- Vocês não acham que me enganaram com a história de só fazer chamadas de vídeo quando Pol estava no escritório, não é?
- Cunhado, eu nào quis enganar. Só não estou pronto para falar sobre isso várias vezes.
- Sabia! Foram aqueles exames que você e Pol fizeram?
Rak gelou. Sentiu o corpo tremer e não conseguiu firmar o olhar em Tawan. Buscou socorro em Chan, que lhe abraçou com carinho.
Tawan percebeu tanto o destempero dd Rak quanto o carinho cúmplice de Chan.
- Tawan, vamos para sua casa. Lá conversamos. Rak está cansado da viagem. Ainda nem descansamos depois do vôo.
Entraram no carro de Chan e terminaram o percurso. Ao chegar à casa viram o carro de Pol. O som da música vindo da cozinha deram aos três o destino do outro dono da casa.
Pol começou a conversa sem os cumprimentos como ele e Arm costumam fazer.
- Estou fazendo risoto de tomate seco, maninho. A receita de sua... nossa mãe.
Desde que se enckntraram, Rak deu ao irmão os livris de re eita da mãe. Ele e o pai são uma negação na cozinha, mad o irmão mais velho é praticamente um chef. O mais novo sentiu-se em casa. De fato o perfume de manjericão estava pela casa.
Rak abraçou o irmão com alegria. Sentiu-se vivo e grato. Os olhos úmidos alertaram Pol.
- Ei! Você vai viver muito para comer todas as receitas que a mãe marcou que são suas prediletas.
A frase despretensiosa mexeu com Rak, que ficou tenso no abraço. Pol teve certeza que nào foi por ouvir da mãe wue o irmão se retesou em seus braços.
- Chega! Conte o que há para seu hia. Agora.
Sem soltar o irmão, desligou a panela e tirou da boca quente. Saiu da cozinha empurrando o mais jovem.
Sentou Rak no sofá e abaixou-se em sua frente.
- Fala agora. Tudo.
Os olhos úmidos de antes, agora vertiam lágrimas silenciosas.
- Os exames... Os nossos últimos exames... O meu veio errado...
Tawan soltou uma imprecação. Pobre Rak!
- Diziam que eu tinha poucos meses de vida, hia... Eu ia perder você... logo depois de achar...
Pol puxou o irmão para seus braços. Ele também chorando.
- Deveria ter dividido essa dor conosco. Por que fugiu?
Rak apenas chorava. Vhan, logo atrás do sofá, olhava os dois sem saber como ajudar, mas interferiu:
- Pol, ele não euis contar para ninguém. Descobri por acaso e o fiz contar para o Vegas.
- Por que não para mim, Chan. Sou o irmão dele!
- Acha que não teimei com ele para se abrir com todos? Você me conhece, Pol!
Pol e Vegas são os que mais se aproximaram de Chan, por isso o tom magoado dele ao falar com o amigo.
- Ainda assim, Chan! É meu irmão! Ele ia morrer sem eu saber!
- Pol, eu soube que o exame estava errado tão logo ele me disse. Seu irmão não tinha nenhum dos sintomas finais de um câncer agressivo. Esqueceu?
Pol não tinha esquecido. Ele é o único que sabe. Rak olhou para os dois curioso, mesmo que ainda nervoso por ter imaginado morrer e não ver mais o irmão que ele tanto tentou encontrar. A consciência de quase perda só se deu ali, quando estava nos braçosdo de Pol e ele, inocente, ainda na cozinha, brincou sobre a morte.
"O que é que Pol sabe de Chan e não me contou?" O pensamento cruzou a mente de Tawan. Eles não têm segredos. Entretanto, a consciência o lembrou que todos têm segredos, alguns inconfessáveis. Ele mesmo guardou alguns na vida.
Chan abaixou os plhos e Rak se soltou do irmão e foi ao encontro do outro homem e o abraçou.
- Você está bem, P'Chan?
A preocupação era muito maior que a curiosidade.
- Estou. Fique calmo. Você é importante agira. Estamos falando do seu susto, meu anjo.
Tawan notou o carinho ali. "Há mais entre esses dois. Talvez a história de Venice não seja assim tão fantasiosa."
- Como você descobriu sobre Rak, Chan?
- Ele estava no parque e o vi chorar lá. E ele disse que não queria fazer o tratamento.
- Nenhum médico ia fazer um tratamento agressivo ou invafivo sem novos exames, Rak!
- Hia, você não viu como mamãe sofreu... - Lágrimas voltatam aos olhos do jovem.
- Pol, o psicólogo disse que o falso diagnóstico desatou o luto por sua mãe e pelo irmão de vocês. Ele precisa viver todas as fases da dor para ficar bem.
Pol e Tawan entreolharam-se e uma promessa silenciosa se fez entre ambos. São mais dois para cuidar de Rak.
- Como ele está agora, Chan? - Tawan perguntou, preocupado.
- Não sabemos de fato em qual estágio está, mas está se recuperando bem. O psicólogo nos indicou um amigo aqui. Vimos ele a caminho daqui. - Chan não soltou Rak, que agora está mais calmo.
- Por que ele perdeu tanto peso, Chan?
- Hia, eu sentia que estava morrendo. Mesmo quando os primeiros exames desmentiram o diagnóstico. - A dor presente na voz dele feriu Pil, que sentou-se sem forças.
- Eu nem pude ajudar você, maninho!
- Ajudou sim. Quando todos foram contra eu viajar com o Chan, você e Vegas me defendersm e apoiaram. Aqui eu não ia mesmo buscar tratamento. Eu tinha aceitado morrer...
- Prometa, maninho, prlmeta nunca mais fazer isso!
- Prometo.
Para espanto de Tawan e Chan, ambos ergueram o dedo mindinho e os uniram em uma promessa infantil.
Chan achou aquilo tão fofo que sorriu pela primeira vez desde que chegou a Hua Hin.
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O Fruto Proibido 3 #ChanRak
FanfictionAkai Ito. Onde Rak, irmão de Pol, para satisfazer a vontade do sobrinho, aceita conhecer P'Chan. Onde P'Chan descobre que o rosto desconhecido é do irmão de Pol, seu amigo. Onde um amor que venceu o tempo e as injúrias procura florescer, apesar do...
14. Esperança 2.2
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