Na'nuk provêm da tribo a água do norte onde o sol brilha pela manhã mas o frio é tão intenso que é capaz de levar um humano à morte. Fiel a Eywa, e segura que a deusa tinha um plano guardado para ela, Na'nuk sempre seguiu os seus instintos de guerre...
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Para Neteyam, fora um dia agradável no recife. Durante a manhã, ele e a sua família estiveram a conviver, fizeram jogos e conversaram sobre o quotidiano, durante a tarde, todos os seus amigos se juntaram para nadar acompanhados dos seus Ilu's, mas Neteyam desejava estar sozinho por uns momentos, apenas para colocar as coisas no seu respetivo lugar, dentro da sua cabeça, é claro.
Neteyam estava sentado na areia, perto de onde as ondas do mar cessavam. O céu estava roxo com nuvens quase púrpura, o sol estava baixo no horizonte e a noite estava à porta.
Respirando fundo, Neteyam levantou-se, sacudindo a areia do seu grande corpo azul e começou a caminhar, devagar, até à sua tenda. O caminho não era muito longo, mas, durante o seu passeio, Neteyam notou um acumulado de na'vis junto à encosta. Curioso, correu e juntou-se aos seus colegas e observou algumas curandeiros em desespero atando ligaduras a uma na'vi ferida.
Neteyam abriu a boca com tal surpresa, assim como os na'vis ao seu lado estavam. Aquela na'vi era decerto linda. A sua pele era tão clara como as nuvens num dia de sol e o seu cabelo tão angelical como a areia em que Neteyam pisava todos os dias. As suas roupas demostravam que ela vinha de um lugar frio e por um momento, o filho do Toruk Makto desejou que ela estivesse acordada, para poder olhar nos seus olhos e ver o quão belos eles seriam.
