🐍Capitulo 30 Parte 01 🐍

Magsimula sa umpisa
                                    

- Oh, meu amor! Parece distraída. Atrapalhei algo? - mamãe indagou.

Sorrio para elas.

- Não, mamãe. - Somente impediu que eu chegasse ao ponto de matar Zyan Youssef em meus pensamentos. - Eu só estava pensando enquanto apreciava a vista do belo pôr do sol.

O jardim é enorme e tem uma área lindíssima onde há uma estufa de flores um tanto abandonada. Aisha me disse que sua mãe amava as rosas e que o seu lugar preferido também era o jardim. Por isso seu pai fez a estufa para ela com lindas variedades de flores. Porém, depois que sua mãe morreu, essa área ficou negligenciada. Eu gostaria de trazer de volta a beleza do lugar.

Minha cunhada evita esse local do jardim, pois diz que sente muita saudade da mãe. Contudo, aos poucos, ela tem saído mais da sua rotina de solidão, e até está mais extrovertida. O que me alegra muito. Aisha é uma menina meiga, mas, infelizmente, vive muito amargurada na sua própria dor. Pelo menos os seus planos de ser médica ainda não estão perdidos. No que depender de mim, tentarei, a todo custo, convencer o meu marido a permitir essa realização.

Quem sabe ela também possa me ajudar no projeto da estufa? Pelo menos teríamos com o que nos distrair. Entretanto, não devo fazer planos se não tenho certeza de como será minha vida daqui em diante.

- Oh, minha menina! Não era o que sua expressão demonstrava agora a pouco. Parecia tristonha. - Minha mãe sempre consegue captar o meu estado de espírito, por mais que eu tente a omitir algo para não lhe preocupar.

- Não era nada demais, mamãe. Eu apenas estava com os pensamentos longe.

- Em um certo sheik?

- Talvez.

Ela sempre foi muito perceptiva.

- Seus olhinhos ganham mais brilho quando você fala dele, mas a sua expressão de agora a pouco demonstrava tristeza. Quer falar sobre isso, filha?

- Por enquanto não, mamãe. - Como eu poderia falar sobre algo que nem mesmo eu compreendo ainda? - E a Jade já retornou? - mudei de assunto.

- Não, meu amor. Acho que ela dormirá na casa dos pais hoje.

Jade tem saído bastante ultimamente, e Zyan não a proíbe. Se ela vai dormir na casa dos pais hoje, significa que ele virá para mim.

- Mamãe, tenho que ir. - Ela me fita com um olhar de cúmplice, mas não fala nada. - Marília, pode pegar alguns sais para banho? Os meus acabaram.

Sempre gosto de desfrutar de um delicioso banho de banheira no final do dia. Isso me ajuda a aliviar as tensões.

- Claro que sim, senhora.

Despeço-me da minha mãe e sigo para o meu quarto. Quando estou me aproximando do corredor que leva a ele, quase me esbarro na serva de Jade. Dalila parece um pouco assustada quando me vê. Seus cabelos estão um pouco bagunçados e sua pele morena está pálida. Ela traz consigo uma espécie de cesta.

- Per... Perdão, senhora! - pediu com a voz trêmula.

- Tudo bem. Não foi nada.

Fiquei até surpresa por ouvir a sua voz, porque sempre que ela está com a Jade, não abre a boca para nada. Pensei até que fosse muda.

Que estranho a Dalila não ter acompanhado sua senhora hoje. Geralmente, sempre vai com a Jade em suas saídas.

- Está indo para o seu quarto, senhora? - perguntou apreensiva.

- Sim. O que tem neste cesto?

Noto que ela fica nervosa com a pergunta.

- Na...da. Digo... São alguns lençóis novos que estou levando para o quarto da minha senhora. É isso.

- Mas creio que o armário de roupas de cama fica no outro corredor.

- Na verdade, ela pediu para que eu me livrasse desses que... ela sujou. É isso. E... - Parece querer formular as respostas. Sua atitude é muito estranha. - A senhora pediu para que eu os trocasse por lençóis novos. Estou indo agora mesmo pegá-los.

- Por que não acompanhou sua senhora hoje?

Ela fica tensa.

- Eu... Eu... Ela... Ela me dispensou por hoje. Se a senhora me der licença, preciso trocar esses lençóis com urgência, porque logo irei embora. - Sai rapidamente da minha presença.

Dalila está muito esquisita hoje. Acredito que ter que lidar com o temperamento azedo da Jade, não seja fácil.

Assim que entro no quarto, resolvo ir diretamente ao banheiro. Vou encher a banheira enquanto Marília não traz os sais de banho. Ligo a torneira e observo a água cair em torrente, enchendo o recipiente. Estou tão absorta nesse processo, que levo um susto ao sentir uma fisgada dolorosa no tornozelo.

- Ai! Ah! - gemi de dor.

Quando olho para baixo, meu corpo todo gela, pois vejo uma cobra cascavel. Eu estava tão distraída que não percebi nenhum ruído do seu guizo no ambiente quando entrei no recinto. Após a picada, vejo ela sair rastejando para trás da banheira. Que droga!

Posso ver a lesão causada pela sua picada em meu tornozelo. Uma dor aguda se faz presente no local.

- Marília! Marília! - chamei ela aos gritos.

Ouço quando a porta do quarto é aberta e vejo uma Marília assustada aparecer na entrada do banheiro. Ela vem em minha direção.

- Desculpe-me pela demora, senhora! Eu estava escolhendo os melhores... - Para de falar quando percebe minha expressão de dor.

- Por favor, tome cuidado! Há uma cobra cascavel aqui dentro. Acho que ela foi para trás da banheira.

- Oh! Por Allah! E ela picou a senhora?

- Sim. Meu tornozelo está dolorido e começando a inchar.

- Venha, senhora! É melhor se deitar enquanto eu solicito ajuda. - Auxilia-me a chegar à cama, acomoda-me e coloca o meu pé elevado sobre duas pilhas de travesseiros.

- Ai! Ai! Ai! - gemi de dor.

- Fique calma, senhora! Eu vou procurar ajuda e já volto. - Sai correndo em direção ao corredor.

Que dor infernal. Posso observar que o arredor do edema está inchado e bastante vermelho.

Parece que faz uma eternidade que a Marília saiu. Ela ainda não retornou. Estou apavorada com essa situação, sentindo o suor tomar conta do meu corpo. Meu coração dispara quando eu encaro o teto do quarto e sinto minha visão turva. É quando finalmente ouço uma porta ser aberta abruptamente.

Uma silhueta alta e imponente aparece no meu campo de visão. Tenho dificuldade para levantar as pálpebras, mas consigo reconhecer a figura mesmo assim. É ele. Zyan está aqui.

- Layla! Habibti!

- Zy...an. - pronunciei com dificuldade, sentindo minha boca seca.

Minha mente trava uma batalha para eu recuperar a lucidez, mas uma letargia e uma espécie de embriaguez tomam conta do meu corpo. Algum tempo depois, sinto braços fortes me elevarem e ouço uma voz suave e doce chorando no fundo. É minha mãe?

Não chore, mãezinha! - tentei dizer, porém não consegui pronunciar nada.

Logo sou envolvida pela escuridão da inconsciência.

Logo sou envolvida pela escuridão da inconsciência

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Oi amores!!! Voltei

Capítulo tenso esse 🥺🥺 volto logo com o próximo...

Bjs: Mad e Lady ❤️❤️

Sob O Domínio do sheik Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon