Noite de caça

Capítulo 62

Parece que seu pênis está enterrado e preso em mim. Uma sensação desconhecida e aterrorizante me impediu de me mover e endureceu meu membro trêmulo.

—Espere... tire... de mim.

Eu abraço seu pescoço e puxo meus ombros para mais perto enquanto tremo. Não havia força em minhas mãos e Baek Do-ha não parecia se importar. Inclinando a parte superior do meu corpo para ele, ele aproveitou isso e inseriu seu falo mais profundamente dentro de mim.

Seus olhos tremiam, exalando uma respiração profunda, seus olhos úmidos a ponto de ficarem perigosamente vermelhos. A genitália, que conforme ele empurrou mais fundo cresceu e inchou, finalmente estourou sem aviso. O pilar de repente espirrou um líquido quente dentro de mim.

Mesmo esse sentimento era diferente dos outros. A viscosidade, a temperatura e a quantidade de fluido corporal que molha minhas entranhas eram desconhecidas. Era uma quantia assustadora. Mesmo depois de derramar uma quantidade tão grande, seu pênis não saiu. Ele nem se mexeu.

Estava firmemente enraizado em mim, cresceu, inchou e tremeu. Seu pênis não se mexeu mesmo quando ele tentou puxá-lo para fora, não importa o quanto ele tentasse, ele não conseguia movē-lo.

—Tire por favor, faça isso.

A voz suplicante saiu com a minha voz rouca e cansada. Eu chorei e chorei assim, então não havia como minha voz estar normal. Minha garganta doia com o som do choro. As lágrimas voltaram a rolar. O pênis de Do-ha se contraiu e ele ejaculou novamente. Senti como se o sêmen estivesse fluindo para os órgãos do meu abdômen e molhando todo o meu interior. Minhas pernas abertas tremiam severamente.

Como você pode ficar preso dentro assim? Como ele incha mesmo depois de derramar várias vezes sem desbotar nem um pouco? Lembrei-me de uma palavra que ouvi em algum lugar. Um fenômeno chamado nó de um alfa real durante o cio. Bem, talvez seja isso que está acontecendo com Baek Do-ha agora.

—Tire isso... Ugh...

Eu soluçou e chorei, mas mesmo enquanto chorava e tremia, seu pênis ainda vazava liquido. Parecia que o momento em que fui atingido como um louco foi menos doloroso.

Eu implorei mais algumas vezes. Mas ele não ouviu. Ele não parecia ouvir nada. Ele agarrou minhas pernas apertadas de dor e se envolveu em torno delas uma vez, apertando desesperadamente, depois soltando novamente. Tive vontade de vomitar tudo dentro de mim.

Lembro-me de suas palavras: —Vocé não vai conseguir se livrar de mim, não importa o quanto vocé tente ou implore, agora eu sabia que não eram ameaças vazias, era completamente verdade.
Não havia nada que eu pudesse fazer. Sempre quis tapar aquela boca dele, e parece que agora consegui.

Do-ha se fora, seus olhos pareciam os de uma fera com um brilho muito intenso, sua respiração ofegante e aquele aroma que ele exalava, diferente do habitual, me dava vontade de apertar minhas paredes internas cada vez mais, para nunca deixar ir. Todos esses novos aspectos dele confirmaram para mim que ele havia se tornado uma besta que agia como um animal por puro instinto.

Eu queria fugir porque estava com medo e doía e era dificil, mas um prazer terrivelmente apaixonado tomou conta de mim. Meu corpo inteiro estremeceu e meu buraco contraiu e relaxou repetidamente.

Mesmo sem tocar meu pênis, ele se levantou tremendo incontrolavelmente e ejetando sêmen. Mesmo depois de atingir o clímax com seu pênis preso em meu buraco, Doha ficou duro novamente e balançou fortemente enquanto o sêmen ainda escorria de seu pênis.

Chorei. As lágrimas rolaram naturalmente. —Para. Tire, tire, por favor.– Implorei constantemente, com voz rouca. Pedi para ele parar, mas meu corpo apertou meu buraco e abriu mais minhas pernas.

O soluço transformou-se numa viva docilidade. Como sempre. O medo desapareceu e me envolveu no prazer de ser esmagado e estourado. Seu toque desconhecido tornou-se uma carícia familiar para mim, inundando-me com um novo prazer enlouquecedor.

Seus feromónios são como drogas que constantemente emanam dele, tirando toda a excitação de mim, deixando apenas o desejo sexual primordial.
Eu posso ficar louco. Posso me abrir e aceitar tudo o que esse homem
derrama.bPorque é Baek Do-ha.

Ele irrompe meu choro esmagando meus lábios em um beijo desesperado.

—Beije-me. Chupe meus lábios rápido.

Murmurei como uma criança. Baek Do-ha imediatamente dobrou a parte superior do meu corpo, abraça meu ombro e dando-me um beijo profundo. Seus lábios são gananciosos e sua doce saliva turvou ainda mais minha mente.
Eu senti isso saindo de mim novamente.

Meu buraco se apertou para não derramar uma gota dele. Isso não foi o suficiente, então envolvo minhas pernas em volta de sua intura e o puxo para mais perto de mim para não deixá-lo escapar.

—Dé-me mais. Faça-me seu.

Parecia que ele havia perdido a paciência e eu sussurrei enquanto ofegava. Não havia aquecimento, então estava muito frio na sala vazia, mas esquentou rapidamente. A cada respiração profunda, ar úmido contendo feromônios fluía em minhas narinas.

Misturado com gemidos e sons de respiração, à primeira vista, o som das ondas soou. Quando o sol se pôs no limiar da noite, tudo na sala foi tingido de escarlate. Não se sabe quando essa febre de desejo carnal diminuirá.

Pode não passar da noite para o dia, ou amanhā, ou depois de amanhā, pode continuar por vários dias. O Rut dos Real Alphas que eu vi geralmente duram vários dias. Mas não importa.
Porque somos apenas nós dois aqui, Baek Do-ha e eu.

Achei que não faria diferença se ele e eu ficássemos presos aqui pelo resto de nossas vidas. Porque aqui ele pode ficar comigo o dia todo me olhando.

É meu, meu Meu Alfa Real.

Amor é ganância. O amor é acompanhado de possessividade e obsessões distorcidas. Como Baek Do- ha disse, ele é desnecessariamente forte e pesado, um sentimento desnecessário para ele, e isso, o que queima dentro de mim por ele, são sentimentos de amor.

Eu chorei e lambi seus lábios aleatoriamente. Apertei conscientemente o fundo e fiz de novo quando o sêmen foi liberado. Assim como Baek Do-ha está preso em mim e não saia, meu instinto me faz querer ter tudo para mim. Triste instinto arrebatado pelo desejo que acompanha a emoção do amor.