Capítulo 12 - Noah

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Noah Williams

Olhava ainda sem acreditar para a mulher a minha frente.

Quem disse que ela manda em mim?
Quero dizer, mandar em mim ela manda, mas na cama sou eu que mando.

Se ela acha que é o contrário, ela esta muito enganada.

Ela sorri ao ver minha cara de incrédulo.

_ Eu que mando em você. - digo sério e ela me olha de forma debochada.

- Calado, levanta para irmos ao banheiro e tomar banho. - ela manda e eu obedeço seguindo ela.

°•°•°•

Pego minha filha em meu braços, ela se encontrava dormindo.

_ Obrigado por olhar minha pretinha. - digo e a senhora a minha frente pisca.

- Sempre que precisar é só pedir, a tenho como uma neta que sempre sonhei ter. - ela diz. Agradeço mais uma vez e vou em rumo a minha casa, quero dizer... em rumo a casa da minha preta gostosa.

_ Amor, seus bebês chegou. - Digo assim que entro. Vou para o quartinho da Jade e a coloco no berço para ela dormir mais confortável. Ela puxou a mim, só anda dormindo.

Vou até a cozinha e vejo minha mulher cozinhando algo, abraço ela por trás e beijo seu pescoço, ela se arrepia e eu dou risada.

_ É fraquinha por mim. - digo com um sorriso convencido e dou uma fungada em seu pescoço. Pressiono meu pau em sua bunda. - uma bem rapidinha. - peço e antes de começar a beija-la ouvimos o choro da nossa filha. - Vai você. - digo e olho pro meu pau. - vou me acalmar. - falo e ela ri subindo.

Ela ri porque não sabe como eu tô, essa mulher do coração de gelo.

Depois de um tempo sinto meu pau abaixar, sorte que ele não tava totalmente duro ainda.

Olho as panelas e percebo que ela tá fazendo cozido. Experimentei várias comidas que nunca tinha comido, comidas de pobre é bem melhor.

E minha mulher é bem limpinha, e sabe cozinhar que é uma beleza.

Além de gemer gostoso e me dar uma filha linda, é a realização de um sonho.

Em pensar que a encontrei caminhando de noite enquanto me enchia de drogas.

Drogas.

Uma palavra que nunca mais ouvi.

Antes eu só andava me enchendo de várias, mas hoje em dia eu nem me lembro mais. As que eu mais usava era pó, cocaína e heroína, a heroína era a que eu era mais viciado.

Desde que eu conheci as duas, parece que minha mente esqueceu dessas porras, e apenas a minha menininha e a minha mulher está gravado em minha cabeça, e eu amo isso.

Quando a comida fica pronta, olho pra mesa que está posta, minha mulher está sentada em uma cadeira e minha pretinha em sua cadeira de alimentação. Coloco a comida das duas e depois a minha, a Jade se lambuza toda para comer e nós olhamos aquilo e sorrimos. Em seu prato há brócolis, beterraba, batata, carne e chuchu.

- Papapa. - ela fala e eu a olho completamente enfeitiçado.

_ nunca vou me acostumar. - digo sorrindo. - Você é a coisa mais perfeita da vida do papai, é sim, meu bebê. - digo com voz de criança e ele sorri batendo palmas. - eu amo você, pequena. - falo e seu sorriso aumenta ainda mais.

- Ama papa, ama. - ela fala e eu sorrio.

- Estou ficando com ciúmes. - Fala minha preta e eu a olho. - ela fala qualquer palavra, menos mamãe, isso é injusto. - diz e eu dou risada.

_ Ela vai falar mamãe, meu amor, você só tem que ter paciência. - digo e me estico lhe dando um beijo na testa. - amo vocês. - Ao falar isso, nos calamos e comemos em um silêncio confortável.

•°•°•°•

Termino de colocar a Jade pra dormir e a coloco no berço, já é bem tarde e nós vamos dormir.

Graças ao meu bom Deus ela está se desapegando do peito, e ele está se tornando só meu. Durmo todo dia agarradinho mamando enquanto recebo cafune, nunca mais fui pra casa e já considero morar aqui, mas minha mulher ainda nem sabe.

Entro no meu quarto e vejo minha mulher deitada em nossa cama. A abraço por trás e beijo seu pescoço.

_ Sabe, preta. Vamos começar a ver as coisas do aniversário da nossa filha, vai ser do backyardigans, já que esse é o desenho favorito dela. - começo a falar e ela vira olhando para meu rosto.

- Obrigada. - ela diz de repente. - obrigada por tudo que você faz pra mim e pra Jade, e mesmo sem ter nenhuma obrigação, cuida dela. - ela diz e segura em meu rosto, faço o mesmo com ela.

_ Ela é minha filha, você a minha mulher, é sim obrigação minha tratar vocês como rainhas que vocês são, sempre irei fazer tudo que puder, vocês são minhas para amar. - digo e ela sorri, vejo algumas lágrimas em seus olhos, ameaçando sair.

- Amo você. Nunca irei poder retribuir tudo que faz por nós, esse apoio que nos dar. - lhe fala.

_ repete o que disse no começo. - peço.

- amo você. - ela diz novamente.

_ Isso já é mais que o suficiente.  - digo e ela sorri. Encosto nossas testa e iniciamos um beijo calma e repleto de amor. - deixa o neném mamar? - peço e ela dá risada.

- O pepi é todo seu. - ela diz e eu sorrio.

_ Só meu. - digo e levanto sua blusa, tirando logo ela e deixando meus pepis livres. - meus. - começo a mamar me sentido calmo e sereno.

Eu não sei como vou lhe contar toda a verdade, a cada segundo estou mais envolvido e sei que não poderei mais viver sem elas em minha vida, elas são minha família.

Preciso do amor delas, e a cada segundo que eu não conto a verdade, parece piorar.

Eu vou contar, só tô esperando o momento certo.

E esse, esse não é o momento certo.

Não agora que está tudo perfeito do jeito que está.

Espero que gostem.♡

Noah Williams | Trilogia seu idiota possessivo Où les histoires vivent. Découvrez maintenant