...

A munição de Maria Eduarda acabou e os três amigos conseguiram avançar rapidamente porém quando já estavam entrando no navio ouviram o dispositivo de movimento:

Dim dom.

- Puta que pario , passamos meses sem ver um star e  agora estão vindo em bando.-  Ravi falou enquanto subiam procurando  Duda e o star que estavam no navio.

Cami foi atrás da Duda enquanto os outros foram atrás do Star.

...

-Vamos pegar o estar e fazer de escudo para que consigamos sair daqui.

-Ok  amigo , mas me explica como vamos fazer para subir em um container. - Ravi falou enquanto apontava para um container com uma pessoa com o traje dos Star em cima .

Os dois amigos pegaram suas pistolas e miraram mas antes que atirassem a pessoa  estendeu a mão e fez com que fossemos lançados contra um container . Voltamos a atirar mas a pessoa no traje usando as mãos fazia com quê as balas mudassem o percurso.

- Que merda é essa? - Ravi falou escondido atrás do container.

....

-Duda, eu sei que está aí; eu sou a Cami , somos a resistência os stars nos chama de rebeldes. Os estados unidos ou Stars,  estão tentando conseguir a maior quantidade de pessoas saudáveis possível para se aliarem a eles, se tiver sorte poderá se tornar um soldado, senão der sorte se tornará uma das suas cobaias e se for as arado morrerá em seus laboratórios. Nós estamos tentando te ajudar.

Um tiro foi ouvido dentro do navio e Duda abriu a cabine e puxou Cami para dentro da mesma. Cami ficou assustada ao ver Duda sem o traje anti radioatividade e ainda aparecendo saudável.

Cami tirou o detector de radioatividade de dentro da mochila e passou por Duda e o detector não acusou nada.

- Isso é incrível! - Cami falou enquanto guardava o equipamento. - Será que você é imune?

- A radioatividade? Nunca ouvi falar nisso. -Duda falou.

- Nem eu, mas e se...

A conversa foi interrompida por Samuel tentando entrar no quarto, porém ao ouvir mais um tiro parou de empurrar a porta  e foi ajudar Maria Eduarda.

...

Na porta que saía para o convés, Samuel começou a atirar em Ravi e em seu amigo que tiveram que se esconder atrás de um outro container.

- Eu fui atingida. - gritou Maria Eduarda de cima do container com a mão no braço direito.

- Merda. - falou Samuel correndo em direção ao container que estava Maria Eduarda.

Raví e  seu amigo correram em direção à porta e a fecharam, trancando os stars no convés enquanto foram procurar Cami .

-Cami , Cami . - os amigos gritavam quando a mesma apareceu atrás deles segurando a mão de Duda .

Todos  saíram  correndo do navio em direção ao portão e quando achavam que nada mais os surpreenderiam viram os stars levitando para fora do navio.

Cami , Duda e Raví foram para o  carro blindado da resistência  enquanto  seu amigo foi para o jipe escrito Star e começou a dirigir roubando o carro de Samuel.

Cami começou a dirigir atrás e conseguiram pegar uma distância considerável e em pouco tempo não estavam mais sendo seguidos.

- Para onde estamos indo ? -perguntou Duda. - Eu preciso de um cine indiano você sabe como posso conseguir?

- Calma aí, você poderia nos informar como está sem traje anti radioatividade e não tem nenhum sintoma? - Raví perguntou a Duda sentado no banco do carona enquanto Duda estava sentada entre Cami e Raví.

-Calma gente temos bastante tempo para conversar em casa, agora quero todo mundo prestando atenção na estrada preciso saber se estamos sendo seguidos pelos Star. Os sujeitos do Porto não estão no seguindo, porém eles podem ter falado sobre nós com outros pelo rádio.

Era incrível tudo que havia acontecido naquele lugar Vitória estava destruída. Quase todos os prédios da orla não existiam mais, da terceira ponte só restou  um bom pedaço da parte de Vila velha e um pedaço bem menor da parte de Vitória sendo o centro da ponte inexistente. Cami viu  Duda assustada e explicou:

- Durante as tsunamis um barco bateu em um dos pilares, a ponte não caiu na hora , porém com o pilar comprometido e o caos instaurado com pessoas tentando fugir para onde julgavam seguro, a parte mais alta da ponte caiu com bastante carros foi uma coisa horrível ,minha  mãe trabalhava como médica,  falou que não houve sobreviventes.

Continuamos seguindo em silêncio até que chegamos em Pedra azul, mas não era a pedra azul que eu conhecia, ao invés de plantações e pastos pelo caminho haviam árvores e às fazendas haviam quase todas sumido.  Chegamos em uma fazenda chamada  Aprisco; ela estava mal cuidada e imagino que fosse para não destoar do resto da paisagem. Escondemos os carros entre uma vegetação alta e os cobrimos com uma lona de camuflagem e seguimos a pé. 

-A casa está abandonada, teve que ser assim seria o primeiro lugar que iriam procurar alguém, transformamos o estábulo em um hospital porém é um hospital para doentes terminais , são pacientes com câncer que não temos como tratar ou operar. Não temos tudo o que precisamos para isso e nem profissionais capacitados. - Cami apontou para onde ficava o estábulo, porém não fomos para lá.

Caminhamos até a floresta e não sei como  o rapaz que havia roubado jeep passou a mão no chão e achou um pedaço de corda puxou e abriu um alçapão onde decemos uma escada e encontramos um grande banker.

Fomos até a primeira parte do banker onde tiramos  os trajes e tomamos um banho .

Cami e Raví  conversávam em frente à uma grande porta esperando pelo  amigo retardatário, quando saíu do vestiário uma versão do Rafael com o cabelo pintado de loiro pivete que me  fez ficar realmente tonta e desmaiar.

Rafael ( dimensão pós apocalíptica)

Rafael ( dimensão pós apocalíptica)

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