🐫 Capitulo 29 🐫

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Após a refeição, decido ir para o meu quarto. Quando estou prestes a entrar nele, sinto mãos grandes me fazerem parar. Constato que se trata do Zyan. O que ele quer comigo em plena luz do dia?

— Zyan, você está louco! O que faz aqui?

— Preciso de um beijo. — respondeu sem me dar muitas opções.

Sou tomada por um beijo molhado e tão escaldante quanto a temperatura do momento. É inevitável não me entregar a uma emoção avassaladora, pois beijá-lo desperta sentimentos estranhos em mim, desejos profanos e uma louca sensação de formigamento no meio das pernas. O que me deixa completamente encharcada e pronta para recebê-lo.

Mas como sei que isso é errado, afasto-me dele imediatamente. Ainda estamos no corredor, então alguém pode nos ver.

— Pronto. Já teve o seu beijo. Agora, deixe-me em paz!

— À noite. — disse possessivamente.

— Essa noite é da sua primeira esposa, e pelo olhar assassino que ela me lançou agora a pouco, tenho certeza que não aceitará a desculpa de que você está cansado. Eu não quero problemas com a Jade. Eu vi como ela olhou com desconfiança para nós, por você não ter passado a noite ao seu lado.

— Não seja dramática, habibti! A Jade só estava preocupada com sua saúde.

Tenho vontade de estapeá-lo. É claro que ele sempre acreditará nela, que é sua primeira esposa.

— Darei um jeito de recompensá-la. — concluiu.

Suas palavras me deixam muito incomodada. Se ele deseja tanto recompensar a Jade, que vá de uma vez atrás dela e me deixe em paz. Não contenho minha expressão de poucos amigos. Ele, percebendo-a, pronuncia:

— A Jade adora joias. As soluções para todos os nossos problemas sempre se resumem a presentes.

— Então resolva seu problema! Eu não estou afim de ter conflitos com mais ninguém nesta vida. Agora, se me der licença... — Fecho a porta na sua cara.

Se minha amiga Laura estivesse comigo, diria: “Você é louca! Ninguém bate a porta na cara de um príncipe”. E eu diria: “Pois adivinha quem fez isso?”. Ela nunca me perdoará por ter saído do Brasil sem me despedir. Também não entenderia que eu fui sequestrada por um sheik possessivo. A essa altura, ela já sabe que eu estou casada com ele e deve estar se perguntando o porquê de eu nunca ter lhe dito nada.

Gostaria de voltar a me encontrar com ela, conversar sobre assuntos banais do dia a dia e e dar boas risadas em sua companhia. Marília é uma ótima serva e amiga, e sua lealdade me espanta, mas ninguém jamais irá conseguir substituir a Laura.

Como de costume, no final da tarde, passeio pelo meu lugar preferido do palácio: o jardim. Estou disposta a plantar algumas flores em uma área onde não tem muita concentração de grama e palmeiras. Quero deixar esse lugar ainda mais bonito. A única coisa que o estragaria é a presença da Jade. Parece que ela vive me seguindo, pois está sempre se esbarrando em mim pelos mais diversos lugares do palácio e me encarando com aquele olhar gélido de quem está tramando algo. Porém, não posso simplesmente agir de má fé e a deixar sozinha. Por mais que ela me irrite, não consigo ser indiferente com ninguém.

Esboço um sorriso amarelo ao ouvi-la chamar meu nome com sua voz fina que causa ruídos de dores nos meus ouvidos.

— Layla, querida! Que coincidência encontrar você aqui. Pensei que estaria indisposta ainda.

Ela está ao lado da sua serva Dalila, que traz consigo uma espécie de chaleira elétrica. 

— Estou com pressa, Jade. Em outro momento nós conversamos mais.

Sob O Domínio do sheik Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ