Alagato - Twoshot

One

Notas do autor:

Vamos aproveitar o tema do perfil com o Alador e postar algo sobre ele e o seu namoradinho mimizento. 🫶🏻

Fanart da capa feita pela minha namorada incrível!! 🥺❤️
(Sim, vou me gabar agora por ter uma namorada artista. Durmam com essa!)

Pinterest dela para mais perfeições:
https://pin.it/YTN6cpU

⚠️ Foto do banner achada no Pinterest. Não identifiquei o artista.

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— DEAMONNE, QUE HISTÓRIA É ESSA DO SEU GATO SE CHAMAR ALADOR?! – O Blight escancarou a porta da residência fulminando de raiva.

O mencionado em questão, sobressaltou-se no sofá da sala. E seu gato, uma lince doméstica, saltou de seu colo pelo susto e acabou arranhando-o sem querer.

— ALADOR! VOCÊ ASSUSTOU ELE! – Berrou o de olhos esverdeados, logo voltando sua atenção ao felino. — Venha, gatinho… Não precisa ficar assustado! Ps-ps-ps, ainda não terminamos sua massagem.

Alador deixou os ombros penderem para frente e piscou inúmeras vezes, incrédulo.

— Eu não tô vendo isso… – murmurou mais para si do que para o outro.

Darius havia conseguido trazer o animal de volta ao seu colo e agora acariciava-o enquanto encarava o Blight de forma indiferente. O mesmo se empertigou, deixando de lado aquela loucura toda.

— Você vai mudar o nome desse gato agora, Deamonne. – disse sisudo para o moreno.

— Por quê? Ele é a sua cópia. Só que melhor! – acrescentou para o aborrecimento do acastanhado.

— EU NÃO SOU UM GATO! – berrou a plenos pulmões. — Se não mudar agora, eu vou fazer você engoli-lo como fiz com o seu livro idiota!

Dias atrás, Darius havia enviado um livro para Alador de como fazer aberrações. Um baita insulto para o Blight, que era criador de tais criaturas. E como resposta de sua ação caridosa, o mesmo foi até a casa dele com o argumento acalorado de que enfiaria o livro onde o Sol não bate. No final, Darius apenas recebeu uma livrada no rosto e ficou se perguntando onde estava a capa com a sua lustrosa foto e assinatura.

— NÃO FALE DO ALADOR ASSIM! – berrou o de pele escura.

— EU SOU O ALADOR!

— MAS NÃO ESSE! Agora saia. Esse gato não pode ser mais perturbado. Não é, lindinho? – Darius passou o indicador no queixo do felino e ele se acomodou confortavelmente em seus braços.

— Deamonne… – Alador começou a ficar vermelho de raiva e cerrou os punhos ao lado do corpo.

— O quê? – perguntou displicente, pegando um sachê de comida para gatos e servindo ao mascote.

— Se você tocar nesse gato mais uma vez… Eu juro que acabo com você!

— Tente. – o moreno desafiou, fazendo o Blight trincar o maxilar. — Se você tivesse entrado para o clã, Alador, poderia ser você a estar no lugar desse gato. – Darius voltou a acariciar o animal enquanto o mesmo comia.

— Como assim "no lugar desse gato"?

— Sendo tratado bem, dormindo…

Alador estava prestes a dizer na cara do Deamonne que era sim bem tratado, mas seria uma mentira.

— O meu Alador é bem tratado. Diferente de você!

Os lábios do Blight tremeram naquele instante. As palavras de Darius o acertaram como uma flecha bem no meio do peito, mas não uma lançada por um cupido.