Gardenia do Desejo Florescente, part.2 | [BR/PT]

Capítulo 229 - Vol. 05

Os servos estavam circulando em volta do meu corpo e então colocaram todas as minhas supostas roupas e acessórios principescos. Depois que tudo foi feito, verifiquei minha aparência no espelho e fiquei atordoado.

"Meu príncipe, você está realmente... incrível, mesmo com um traje diário como este..."

"ESTE É UM TRAJE DIÁRIO?" Fiquei chocado, isso era demais, mesmo para o padrão Camélia Dourada, não pensei que Milord fosse tanto por suas roupas diárias, e ele era o homem mais rico da Camélia Dourada.

"Sim, Meu Príncipe, este é o seu traje diário…"

""Mas... ugh... tudo bem então. Meu pai disse que eu deveria dar uma olhada no palácio primeiro para me familiarizar com os arredores."

"Certamente, Meu Príncipe, eu mostrarei o caminho", disse o servo.

Saí da sala com um criado à frente, as criadas que esperavam do lado de fora finalmente me viram com esse tipo de roupa e ficaram muito abaladas.

"Meu Príncipe! Você é tão lindo! Por Deus!" disse uma das empregadas. Mas ela cobriu a boca imediatamente.

'Ele tem cicatrizes por todo o corpo, mas isso só o faz parecer majestoso e robusto ao mesmo tempo! Ele é como um tigre forte!' as criadas pensaram.

'Eu me perguntei que tipo de imaginação havia na cabeça deles, mas decidi ignorá-los e então segui o criado.'

"Não é inverno agora?" Perguntei.

O servo respondeu educadamente, "Reino do Sol não tem quatro estações, Meu Príncipe. Estamos sempre nesta temperatura, a temperatura é muito boa para a agricultura."

'Acho que não posso trazer Milord aqui, ele vai morrer pelo calor.'

Depois de algum tempo, o servo finalmente parou em frente a uma grande porta e virou as costas: "Meu príncipe, você olhou ao redor do palácio principal, esta é a câmara do rei, o rei Chandra está esperando lá dentro."

Eu balancei a cabeça, os guardas na frente se curvaram para mim e então abriram a porta. O homem a quem eu deveria chamar de pai estava sentado em seu trono, enquanto um homem provavelmente dez anos mais velho que eu estava por perto.

Meus olhos dispararam para aquele homem e pude sentir a sensação de familiaridade, mas não conseguia me lembrar. Entrei e cumprimentei o rei: "Este está aqui depois de caminhar pelo palácio principal."

O rei Chandra pareceu surpreso com minha saudação, ele imediatamente me corrigiu: "Meu filho, nunca se dirija assim! Você deveria estar se referindo a 'Este Príncipe' ou 'Este sol'. Você não deveria estar se degradando!"

'Ah sim, eu sou um príncipe agora... mas parece estranho...'

"Este príncipe está presente na frente de... pai..."

Rei Chandra respirou fundo, um sorriso floresceu em seu rosto velho, ele disse, "Eu quero você conheça seu irmão, este é Arjun. Ele é seu irmão mais velho", o rei Chandra olhou para o homem chamado Arjun e disse: "O homem desceu e abaixou a cabeça ligeiramente, "Saudações ao santo sol, príncipe herdeiro Rama. Meu nome é Arjun, sou seu irmão, mas por favor, trate-me como seu seguidor."

Fiquei estranho com sua saudação, ele parecia muito educado e obediente. Tentei inspecionar se esse homem tinha segundas intenções, porque os nobres da Camélia Dourada eram todos desonestos e astutos. Mas este homem, ele era mais como um servo vestido em traje de príncipe.

"Uh... eu sou Ramu - quero dizer Rama..." eu disse sem jeito.

Arjun sorriu e virou a cabeça para o rei Chandra e disse: "Pai, vou levar o príncipe Rama, por favor, desculpe-nos."

Eles deixaram a câmara do rei, Arjun me levou a outro palácio e, enquanto caminhávamos em silêncio, ele finalmente disse: "Você não se lembra de mim?"

"Não", eu disse secamente. Ele era realmente familiar na minha cabeça, mas realmente não conseguia se lembrar dele.

Arjun sorriu e parou em frente a uma porta, "Talvez isso faça você se lembrar."

Arjun abriu a porta e fui recebido em uma grande sala com uma mulher grávida sentada em um sofá. Quando a mulher me viu, ela imediatamente se levantou e então jogou todo o seu peso em mim, ela me abraçou.

Seu corpo estava tremendo e ela disse: "Senti tanto a sua falta."

Eu não respondia. Eu inspecionei esta mulher em seus trinta e poucos anos e notei algo, 'Esses lábios, esses olhos, esse rosto gentil...'

"I-irmã mais velha?"

A mulher assentiu enquanto enxugava as lágrimas, ela deu um tapinha na minha cabeça, embora tivesse que andar na ponta dos pés para fazer isso. Ela sorriu e disse: "Você cresceu, Ramuja."

Eu estava tentando entender essa escalada repentina. Mudei meus olhos para a mulher com rosto de minha irmã mais velha e para meu irmão que eu chamava de Arjun. De repente, lembrei-me de que um irmão mais velho, provavelmente no final da adolescência, geralmente ajudava a mim e a minha irmã mais velha a caminhar pela costa e coletar conchas.

Arjun acenou com a cabeça, "Ramuja, estou feliz que você esteja de volta."