Meu pai foi me buscar no aeroporto. Ele me recebeu com todo seu carinho e amor, se preocupando comigo, sendo prestativo.

Fomos até a casa em silêncio, passei o trajeto todo com os olhos presos nas ruas da cidade, como a cabeça cheia de pensamentos.

Quando chegamos, saltei do carro, indo para dentro, enquanto meu pai pegava minhas malas.

Fazia tempo desde que da última vez que passei meu aniversário em Helsinque e eu não sentia muita falta. Todos os anos antes de me mudar para Liverpool, minha mãe fazia um bolo e comíamos em família.

— Autumn! — ouvi meu nome ser chamado. — Você chegou, minha filha. — minha mãe me interceptou antes que eu entrasse.

— Oi, mãe! — dei um sorrisinho fraco.

— Você está tão triste, querida. — ela constatou.

— Não é isso. Eu estou cansada, o final da faculdade está me matando. — suspirei, mudando de assunto.

— Tudo bem. Se você diz. — fingiu acreditar. — Sei que naquele dia em Londres, não foi bom, mas independente de tudo ainda estou aqui e sempre vou estar. — beijou em meio aos meus fios de cabelo.

Franzi a testa por um milésimo de segundo, estranhando o fato dela não estar me dando uma lição de moral.

— Obrigada, mãe. — agradeci vendo ela assentir. — Eu vou para meu quarto. — anunciei.

Ela deu um sorriso fraco, enquanto eu subia os degraus.

As imagens minhas com ele naquela escada voltaram rapidamente, me lembrando de como foi a noite após o casamento de Dawson.

Acordei com vinte e nove anos, era quase a idade do sucesso.

No fundo eu desejava que fosse a idade, já que minha formatura estava muito perto e a oportunidade de efetivada também brilhava no fim do túnel.

Me levantei naquela manhã ensolarada em Helsinque, indo direto para o banho. Lavei meus cabelos, pensando seriamente em mudar a cor deles. Ruivo era uma opção.

Depois do banho, desci para tomar café e para minha surpresa, Dawson estava em casa com Yohanna e sua barriga enorme, que carregava minha sobrinha.

— Feliz aniversário, maninha! — Meu irmão me abraçou, cobrindo-me com seu corpo.

— Ah, Dawson! — eu sorri. — Muito obrigada. Eu senti saudades. — ele beijou meu rosto, estendendo o buquê de rosas que estava sobre a mesa.

— Rosas para Autumn Rose. — meus olhos ficaram cheios de lágrimas.

O abracei mais uma vez.

— Feliz aniversário, cunhada! — Yohanna me abraçou de lado por conta da barriga enorme. — Que seus sonhos se tornem realidade e que você tenha muita saúde. — beijei seu rosto.

— Obrigada, Hanna. — sorri. — Ah, vocês estão me fazendo chorar a essa hora da manhã. — limpei meus olhos.

— Agora é minha vez. — meu pai anunciou. — Feliz aniversário, querida. — me abraçou, deixando um beijo na minha bochecha.

— Obrigada, pai. — sorri observando seus olhos.

— Autumn… — mamãe me chamou. — Feliz aniversário. — me afastei do meu pai para abraça-la. — Que o próximo ano seja bom para você, filha. — beijou em meio aos fios de cabelo. — Ah, antes que eu me esqueça, eu e seu pai decidimos fazer um almoço de aniversário para você. — arregalei os olhos.

— Mas… — antes que pudesse protestar, fui interrompida.

— Sem protestos, Autumn. — papai pediu. — As últimas semanas foram muito difíceis para você, então decidimos fazer algo diferente nessa data especial. — assenti sem ter argumentos para protestar.

Após mais alguns comentários, tomamos café. Passei o tempo todo ouvindo Dawson e Yohanna falarem sobre coisas da gravidez, não tendo o que dizer.

As horas se seguiram naquele marasmo que parecia não ter fim. Alguns familiares começaram a chegar, acomodando-se pela casa, enquanto eu tive que trocar de roupa para receber os cumprimentos.

A ideia de primeiro pareceu estúpida, mas aos poucos eu gostava de ter todos os parentes em casa para comemorar comigo. Só que a paz acabou assim que vi Gemma se aproximar de mim.

— Autumn, minha prima querida! — senti muito sarcasmo escorrer por sua fala. — A Tia Margareth disse que você estava bem triste por conta do término com aquele jogador… — fechei os olhos esfregando as têmporas. — Eu sinto muito. — tocou minha mão. — Vocês pareciam se amar muito.

— Eu estou bem, Gemma. — tirei sua mão da minha. — Términos são assim, os primeiros dias são difíceis, mas passam e dias melhores sempre vêm. — sorri o máximo que consegui. — Ciclos se fecham. A vida é feita disso. — engoli o bolo que se formou em minha garganta. — Eu e Jordan tínhamos respeito e companheirismo, mas não deu certo. — respirei fundo para não chorar.

— Você é tão madura em relação a isso. — ela arregalou os olhos surpresa. — Te admiro por isso.

— Obrigada, Gemma. — agradeci. — Se não se importa, eu preciso subir até meu quarto para tirar esses sapatos. — apontei para os saltos.

Quis acrescentar que também queria chorar abraçada ao meu travesseiro, por conta das lembranças que aquele assunto tinha me causado.

Me afastei dela e subi a escada correndo, sem me importar com todos que estavam ali.

Entrei no meu quarto, já com os olhos cheios de lágrimas. Me joguei sobre a cama, afundando sobre o colchão, enquanto me praguejava por ainda pensar em Jordan.

Olhei para meu pulso e a pulseira vermelha ainda estava amarrada, desde que ele colocou-a ali.

Tentei tirá-la, mas estava bem amarrada. Com ajuda da tesoura, arrebentei a pulseira, jogando-a longe.

Eu precisava me livrar das coisas que me lembram ele.

Aí, gente! Essa fase de Rumors tá me deixando maluca, mas estamos aqui com a Autumn sendo depressiva no aniversário dela

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Aí, gente! Essa fase de Rumors tá me deixando maluca, mas estamos aqui com a Autumn sendo depressiva no aniversário dela.

Estamos no final, espero que vocês estejam gostando, tudo vai dar certo, eu prometo.

Um grande beijo e até mais!

Um grande beijo e até mais!

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RUMORS | JORDAN HENDERSONWhere stories live. Discover now