cap 62

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DG pov

Estávamos prontos para invadir o morro da Colômbia.

O Belinho já estava bem, a Liz nem quer olhar pra cara dele.

Eu sabia que ele tinha sido dopado.

Dito e feito, a Ingrid? O Belinho matou. A Raiane? Nem sei dela.

Mato os cara que tava na barreira e entro correndo.

Logo vejo a Glória, e aponto a arma pra ela.

O Belinho foi tentar achar a Melyssa na boca.

Eu- Qual foi Glória? Ta com medo? - Falo e ela ri.

Glória- Eu que digo isso,mandou um capanga seu na boca a procura da minha filha?

Pera, filha? Como assim?

Eu- Ta chapada? Fumou maconha estragada certeza. - Falo rindo.

Glória- A Melyssa é minha filha DG, sua mulher é minha filha, e ela não gostaria de saber que o marido dela matou a mãe... - Fala.

Eu- E ela também não gostaria de saber que a própria mãe matou o marido dela. - Falo também.

Glória- Ela ta la em casa, vamos tentar conversar com ela.

Eu- Eu vou levar ela pra minha casa! - Ela aponta mais uma vez a arma pra mim.

Glória- Não! Vamos pelo menos uma vez na vida conversar? - Ela caminha até a casa dela.

Os tiros não paravam, vejo o Belinho vindo em minha direção e falar que não tem nada na boca.

Eu- Depois eu te explico. - Falo no ouvido dele.

Ela abre a casa e manda eu entrar, o Belinho vem atrás de mim.

Sinto algo arder no meu peito e eu caio no chão.

Belinho- QUAL FOI GLÓRIA? - ele fala gritando. - DG FICA FIRME IRMÃO.....

Glória- Quem atirou? - Fala e olha pra janela da casa, era um homem, talvez um vapor?

Mel- AMORR!! - Melyssa vem correndo até mim e se abaixa fazendo um carinho no meu cabelo.

Mel- OQUE VOCÊ FEZ? - fala olhando pra mãe dela. A mesma tava chorando e colocando a mão na região aonde eu tinha levado o tiro.

Eu- Amor...... Eu... Te.. Amo, cuida bem da nossa filha e do Gabi... - Falo me sentindo fraco e largo a arma.

Mel- Não Douglas, você não pode morrer..... NÃOOOO!!! - fala chorando e eu fecho meus olhos....

Belinho- Abre os olhos DG!....

Mel pov

Tinha ouvido barulho de tiro aqui dentro da casa, meu coração aperta e eu tiro coragem e vou pra sala.

Vejo o DG deitado no chão, e uma arma na mão da minha mãe.

Não acredito.

...

Eu- Ele não pode morrer Belinho.. -Falo abraçando ele, o Miguel já tava aqui na casa da glória..

Belinho- Ele não vai morrer pretinha... Ele é forte, tem que ver a minha afilhada nascer. - Fala e faz um carinho na minha cabeça.

Glória- Filha, eu não atirei no DG, foi o vapor lá fora que pensou que eu tava em perigo.. - Ela fala e eu me solto do Belinho.

Eu- Você me prometeu..... - Falo e quando ia cair ela me segura.

Grávida no morroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora