Kiss me | jung wooyoung

capítulo único

— EU NÃO VOU DEIXAR você de novo no quarto num fim de semana só porque está emburrada por algo completamente infantil. — Uma voz grave foi ouvida no cómodo. Beatriz Wong encontrava-se no quarto, em cima da sua cama e com todas as cobertas por cima de si.

— Mas você ainda está aqui, Choi San? — Ela diz, frustrada. — Vai embora logo e me deixa! Já que eu sou infantil, como você diz.

— Você está sendo infantil só porque meteu na cabeça algo completamente estúpido e agora está emburrada porque sabe que nunca vai conseguir.

— Nunca vou conseguir? Eu ontem quase consegui!

— Jogando um jogo infantil, sendo que era para beijar na bochecha. Além de que, você que quis jogar, seria muito mau se você estragasse o jogo, não? Por favor, para com isso, você ainda vai assustar ele.

— Cala a boca! Você não sabe o que está falando! O que ia acontecer foi depois disso, quando ficamos sozinhos. Eu vejo que ele quer, ele se aproximou!

— Eu acho que você está ficando doida. Além de que, não quero te deixar mal, mas acho que ele gamou na sua prima. — A garota rapidamente se levantou, enraivecida.

— Ela sabe que eu ando de olho nele! Se essa vagabunda se aproveita eu juro que arranco todos os cabelos dela! Eu não divido!

— Mas se ele não quiser, não obrigue.

— Mas você deve achar que eu sou como vocês. — O Choi apenas ignorou. Ela achou que ele se ofendesse, mas ele sabia bem que não era desse jeito, então nunca se sentiria atacado ou ofendido, pois não era algo que se identificava. Além de que, qualquer ser humano podia ser daquele jeito, mas maioritariamente eram mais comuns do sexo masculino.

— Enfim, se ele não quiser, não obrigue, se ele quiser, vou perguntar o que ele tem na cabeça. — A garota revirou os olhos.

— Eu juro que prefiro seu irmão gémeo. Onde ele está, afinal?

— Fazendo mais do que você. Preparando tudo para sairmos à noite.

— Quase pensei que era estudando, aí lembrei que vocês são farinha do mesmo saco. — Agora foi o Choi que revirou os olhos.

— Olha, eu não vou insistir mais nenhuma vez, mas se quer saber, ele vai.

— Você não me disse isso! Convidaram a vagabunda da minha prima?

— Você chama ela de vagabunda sendo que não vive sem ela.

— Não me deram uma irmã, tenho que fazer ela ter esse papel, e você chama coisas bem piores ao seu irmão!

— O assunto não sou eu. Mas agora sobre ela, acho que ela não pode. Por isso que já estou fazendo você cair na realidade, ele perguntou se ela ia, mas não falou nada sobre você. — A garota respirou fundo, comprimindo os lábios.