Capítulo 4 - O PAGAMENTO

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Olás, meus amores, como vocês estão?

Este livro já foi postado completo aqui e retirado. No momento, encontram-se apenas 4 capítulos para degustação.


Ele será repostado completo novamente, porém não há previsão de data. Caso se interesse, o segundo livro dessa trilogia, da irmã dessa protagonista, será postado aqui a partir do mês que vem. Se quiser acompanhar, só procurar no meu perfil, o título é: UMA MENTIRA PARA O CEO.


Um beijo!

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O tecido desliza por minha pele como se a acariciasse. Observo admirada pela maciez e beleza que visto agora. Levanto os olhos para agradecer ao meu noivo pelo closet novo quando o vejo. A pele morena exposta em toda sua glória. Os morros no peitoral forte, os gominhos logo abaixo. Meus olhos percorrem contando cada casinha, descendo, descendo... Finalmente irão chegar onde mais preciso ver.

— Sury! Sury!

Ele está chamando por mim? Sorrio, não consigo mais vê-lo, deve ter se escondido. É quando sinto suas mãos sobre meu corpo, mas não me acariciam, elas me sacodem, de uma maneira nada carinhosa ou quente.

— Acorde! O dia já nasceu e você está em horário de trabalho! — Sua voz soa irritada, então abro um olho apenas, para confirmar que era um sonho e agora minha realidade é um Igor bem vestido encarando-me com impaciência enquanto estou dolorida e encolhida neste sofá.

Esforço-me para me sentar, mas não parece que o dia já tenha nascido.

— Que horas são? — pergunto.

— Cinco e meia.

— Cinco e meia!? — grito de volta.

— Seu trabalho começa às seis, mas como é seu primeiro dia você precisa de instruções, por isso a estou acordando a esta hora.

O encaro esperando a pegadinha, mas ele já está vestido, passado, pronto para uma jornada de trabalho. Às cinco e meia!

— São cinco e meia! Nem a merda do sol começou a trabalhar!

— Você tem dez minutos para estar pronta. Vista algo decente — ordena e deixa o quarto.


Minha primeira lição mega importante que não podia esperar seis da manhã, o que já seria um absurdo, acontece na cozinha.

— Você precisa aprender como gosto do meu chá pela manhã. Ele deve estar pronto quando eu me sentar para iniciar minha jornada de trabalho. Minha cabeça dói e meus pensamentos não funcionam direito se eu começar o dia sem isso — ele diz enquanto me mostra uma pequena lata de alumínio com um rótulo em inglês, onde consigo ler laranja, gengibre e canela.

— Chá? Você toma chá pela manhã e não café?

— Não gosto de nada tão forte logo pela manhã.

Presto atenção em como preparar o chá. Não quente demais, jamais frio. Nunca colocar açúcar, mas duas colheres meleiras de mel. Apenas duas, jamais uma, jamais três. Para acompanhar o chá ele gosta de comer quiche de queijo ou torradas e isso eu posso pedir no hotel, o chá não. O hotel não serve o chá da marca que ele toma.

— Conseguiu entender tudo o que eu disse? Então prepare — ordena.

Preparo seu chá como ele instruiu nos mínimos detalhes ainda que meu cérebro nem ao menos tenha despertado e ele tenha dado tantas instruções para um simples chá. Em seguida, começo a fazer um café.

DEGUSTAÇÃO - UMA PROPOSTA PARA O BILIONÁRIOOnde histórias criam vida. Descubra agora