Capítulo 1

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Princesa Ana Carolina
Reino de Calon

- Majestade por favor...

Dizia uma das servas seguindo a princesa Ana pelo castelo, uma garota de cabelos cacheados negros como o carvão da lareira recém acessa, os olhos eram castanhos escuros cor de jabuticaba, sorriso perfeito sempre bem diferente das outras princesas seu maior desejo era estar na biblioteca estudando sobre todas as leis era filha única de sua majestade o rei a garota era conhecida por ser astuta e inteligente, sempre sabia de tudo e sempre tinha uma resposta na ponta da língua.

- Quem é você para me dizer o que devo ou não fazer? Já disse qual é a minha resposta sobre tal assunto e não insista.

Disse a princesa voltando o seu caminho direto para o salão de reuniões abriu a porta em um empurro só todos se viraram para ela de imediato.

-O que uma mulher faz aqui? Isso é uma reunião para adultos, a aula de etiqueta é no jardim. -Ana olhou para o homem e de imediato rebateu.- Oh... Me perdoe cavaleiros, somente para homens? O que o senhor faz aqui então? O senhor está bem informado das aulas de etiquetas, quer dizer que anda treinando bastante.

O rei não se conteve e abaixou a cabeça ao ver a expressão do barão esse acabou de ser envergonhado pela princesa a sua frente, ela olhou os outros homens ali nota a presença do filho do reino inimigo, revira os olhos ao ver que o menino encarava ela os dois tinham uma certa desavença por conta dos ataques ocorridos nos meses passados, e apos muito trabalho a guerra acabar e o tratado de paz se vinculado,  a destruição estava por todo lado em Calon.

-Ana está me ouvindo filha?

O pai perguntou enquanto a olhava retirará ela das memorias do passado a trazendo a realidade novamente.

- O que estava falando mesmo? Me perdoe estava distante meu pai.

Disse ela voltando a focar na conversa o pai direcionou o olhar ao centro da mesa e então passou a mão na testa colocando a coroa sobre a mesa, nunca viu isso acontecer em 22 anos de vida, o rei retirar a coroa as mãos de Ana ficaram inquietas ela estava apertando os dedos não sabia o que dizer, já o príncipe apenas estava ali com uma cara feia.

-Você é jovem, mas é inteligente aposto que já sabe o que vai ocorrer a partir de agora não sabe? Você irá casar com este jovem, Park Niji.

Ana sorrio de lado se aproximou da mesa e então se sentou ali, o pai de Niji olhou para ela e pronuncio.

- Curve-se diante do seu novo rei e marido.

O maior erro que pode ser cometido por alguém desinformado é pedir que que esta mulher se ajoelhe é pedir para morrer.

-Me ajoelhar? Deixe-me deixar algo bem claro majestade. Não quero ser grossa, mas eu nunca me ajoelharia diante dos eu filho, pelo contrário ele tem que agradecer, por ainda estar vivo. Não arranquei a cabeça dele na fronteira da ultima vez.

O homem ficou sério e se levantou como se tivesse sido extremamente ofendido e então travou o maxilar batendo sobre a mesa, de imediato todos olharam para Ana.

-Não ouse ser rebelde, está na lei que o homem deve receber a reverencia de sua esposa.

Ana bateu na mesa com força fazendo a mesa de madeira ranger, ela sorrio levantando o olhar.

- Repita..

O clima da sala ficou tão tenso os dois se olhavam de forma desafiadora e só acabou quando e rei apenas se levantou caminhando até a filha e então sorrio fazendo o clima voltar a ficar leve, agora com os animos mais calmos fizeram um acordo sobre o casamento e Ana deixou claro que homem nenhum a faria ajoelhar, os reis e novos aliados simplesmente conversavam enquanto Niji e Ana caminhavam pelo jardim a pedido do rei esse queria que os dois ganhasse de alguma forma intimidade, Niji iniciou o assunto da pior forma possível.

- Como está sua mãe?

Ana não perdeu seu tempo para responder foi rapida e direta.

- Morta... Por que deseja saber? seu pai a mtou quando invadiu o lado sul do reino, ela estava no orfanato que foi invadido não se preocupe ela implorou que não fosse feita vingança minha mãe negou até o último houvesse fúria sobre Calon.

Niji notou que o seu pai e ele cometeram grandes erros, mal conseguia erguer a cabeça diante de Ana desejando que ela o perdoasse algum dia, o amor não correspondido e desinformado isso afetava seriamente a a vida de ambos ele não conseguia dizer a ela o que sentia, por conta do ódio e rancor contido em seu coração.

- Eu realmente sinto muito, não sei com que palavras lhe dizer isso mas eu sinto muito... eu realmente sinto muito, não sabia que Stanford haveria causado tanto dano para Calon. Eu juro que mudarei muitas coisas para que possamos nos dar bem.

Ana o olhou como se ele fosse apenas um mísero ratinho, e deu de ombros ignorando a declaração dada por ele sem se importar muito caminhou diretamente em direção a entrada do palácio, enquanto Niji acompanhava de perto sempre a olhando talvez fosse a admiração? Ou o fato de que Calon teria uma rainha, invés de um rei e que ela se obrigaria a casar com um homem no qual o pai comanda a cabeça?

- Me desculpe... nem mesmo se eu usasse a quantidade de estrelas no céu seria o suficiente para que sua majestade possa perdoar.

O jovem príncipe se ajoelhou diante de Ana ainda abaixo em plena humilhação aquilo deixou todos de boca aberta como poderia isso? Um homem se ajoelhar diante de uma mulher, era um ato simbólico e que raramente ocorria aconteceu uma vez apenas aonde o pai de Ana se ajoelhou diante da sua mãe em sinal de respeito e comprometimento ela já estava grávida de Ana, e por algum motivo não conseguia abaixar para pegar um pequeno brinquedo. As coisas foram interpretadas de tal forma, o rei aproveitou para conversar com a filha e acabou que todos acharam aquilo muito majestoso vindo de vossa graça o Rei. Mas agora era totalmente diferente havia um príncipe, ajoelhado em meio a tantas pessoas na frente de uma princesa.

- Levante não me faça passar vergonha.

Disse Ana o alfinetando e voltou a caminhar o deixando para trás, os sussurros e fofocas sobre o ato vergonhoso do príncipe foi espalhado diante de todo o reino até seu pai ficou sabendo sobre tal ação o que lhe causou vergonha.

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