Mason Thames, um garoto com temperamento complicado e que passa por problemas desgastantes, acaba se aproximando da típica garota esquentadinha, uma ruiva com olhos tão hipnotizantes que conseguem derrubar qualquer um.
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Hanna Hepner, a garota a qu...
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Hanna Hepner.
Fui surpreendida com um dia inteiro no parque de diversões mais conhecido da cidade, lembro que na infância eu era obcecada por esse lugar.
Brady foi para a pista de kart umas 7 vezes e Malia ficou horas nas montanhas russas que tinha pelo parque, já eu aproveitei cada brinquedo, menos a xícara maluca porque ela me faz vomitar.
Chegamos em casa exaustos pelo passeio, comemos um monte de porcarias por lá então fome não é problema.
Meu único problema é o vídeo que vi hoje cedo, ele está perseguindo meus pensamentos o dia todo, e agora é a hora de resolver isso.
— Vou passar na casa da Brooke, vejo vocês mais tarde. - digo para Malia que estava largada no sofá e Brady no tapete da sala que nem se deu o trabalho de se sentar no sofá, apenas se jogou ali mesmo.
— Não volta tarde mocinha! - Brady grita quando eu já estou saindo de casa.
Atravesso a rua e aperto a campainha da casa dos Thames, e logo foi aberta pela silhueta de Mason.
— Ruivinha! entra aí. - o garoto diz animado em me ver mas eu não consigo pensar em algo para equilibrar nossas animações. - Vamos lá para cima, Brooke está meio ocupada aqui embaixo.
Brooke estava assistindo um filme na televisão, a garota nem piscava, parecia ser de terror e sei que a ruiva leva muito a sério cada detalhe.
— Feliz Aniversário Hanna! - ela diz enquanto eu subia as escadas bem atrás de Mason, sem nem tirar os olhos do que estava a sua frente.
— Obrigada gatinha! - respondo por grito também.
Mason entra em seu quarto e se deita na cama, o ruivo se virou para mim quando eu entrei.
— Como foi seu dia? - ele pergunta.
— Ah.. muito bom. - digo breve então ele me encara.
— Aconteceu alguma coisa?
Agora era a hora mas eu não conseguia pensar em uma forma de colocar isso para fora, então fiquei em silêncio tentando processar qualquer margem para iniciar essa conversa.
— Ruivinha? - ele chama a minha atenção esperando alguma resposta.
— Preciso te mostrar uma coisa e peço que me diga a verdade. - apenas digo isso e vou atrás do meu celular no bolso da calça rasgada.
Assim que ouço aquele áudio novamente sinto o arrepio que senti na primeira vez que ouvi, e parece que dessa vez é mais real.
— Quem te mandou isso? - ele pergunta receoso.
— Isso importa agora? Eu quero saber se é verdade..
— Hanna.. - ele se levanta com calma. - Eu não sei como te contar isso.. mesmo essa conversa se repetindo várias vezes na minha cabeça.
