Capítulo 4: Evolução

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Perspectiva de
Khaotung Thanawat

Uma semana. Havia uma semana de estadia naquela pequena cidade ao norte de Bangkok, e acredite, tinha sido uma longa e tediosa semana. Perfeito. Normalmente consideraria ideal para desenvolver um livro.

Isso pelo menos se tivesse obtido um grande avanço. No entanto, desde o dia em que havia chegado na casa de Tania, sua mãe, não conseguiu fazer muitas coisas que estimulasse um bom tema. Pouco tinha saído de casa nesse período apesar da insistência da mulher.

Brigas.

Uma ligação, eram nove da manhã. Acordado, bem disperto, familiarizado com a casa, a conversa que tivera com Tawan mais cedo tinha o deixado em alerta. Estava acentado na varanda da casa, suspirando cansado e refletindo em meio a seus pensamentos, a cidade era bastante quente, por isso vestia uma regata da cor branca e usava uma bermuda que ia acima de seu joelho. Khao insistiu e até ousou ameaçar o amigo dizendo que voltaria de ônibus, já que, estava sem seu carro portanto não tinha como retornar (acredite, se pudesse na teria o feito). Infelizmente Tay o conhecia muito bem.

Calmaria. A paz que tanto ansiava em meio ao caos da cidade estava ali, mesmo que sufocante, observar as pessoas de longe tornou-se a ser um de seus passatempos frequentes, refletia sobre o quanto ali havia continuado o mesmo apesar do tempo.

Pessoas alegres passava de um lado para outro, adolescentes conversavam descontraídamente e crianças passavam brincando de brinquedos que não brincava desde a infância e imediatamente uma sensação familiar surgiu. Naquele instante, sentiu saudades de toda aquela fase da vida, fase está que brincava com outras crianças e passava a tarde fora de casa, tudo para fugir dos problemas de casa.

Refúgio.

Aquele lugar tinha deixado de ser um refúgio a muito tempo. Fato.

Khao encerrou seus pensamentos. Dando um basta quando eles começaram a voar pelas lembranças de seu passado ali, em Lamphun.

Olhou em volta uma última vez antes de entrar em casa, se jogando no sofá. Estava com dor de cabeça, talvez por ter virado a noite de frente pra tela do notebook, se amaldoçoou mentalmente por isso também, em principal por não ter tido nenhum avanço.

“Você precisa relaxar um pouco e tanta exigir mesmo de si mesmo.” as palavras de Tay surgiram em sua mente e um suspiro exausto escapou de seus lábios.

Deitado e com os braços cruzados sobre o peitoral, sua cabeça latejava enquanto encarava o teto. Sonolento, prestes a fechar os olhos cercados por olheiras quando escutou o toque da barrulhenta campainha.

Petulante.

Mesmo aos resmungos, o autor levantou preguiçosamente para atender o portão. A casa tinha dois andares portanto, desceu as escadas e caminhou até a grande porta da cor branca, abrindo-a e dando de cara com o rapaz alto da ele morena e cabelos castanhos: levemente cacheados.

Sorriso.

— First? - lá estava ele.

Khao tinha certeza que havia uma expressão surpresa em seu rosto, já que, sequer tinha feito esforço para escondê-la. Não tinha razões para ser sério de mais com ele, em principal pela gentileza que First jamais lhe faltou. Certo, admitia que parte da gentileza era por causa do interesse que o mais alto despertou.

Oportunidade.

Não tinham se visto desde quando ele lhe trouxe até aquela casa no dia em que chegou. Inegável é o fato que Kanaphan não permaneceu em sua mente depois disso. Mesmo que vagamente, as vezes Khao pode ter o prazer de cruzar com seu sorriso em mente.

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