Algures neste vasto universo
No meio dessa imensidãoDeve haver
Eu creio que haja
Uma estrela para mimA minha estrela cadente
Essa foste tu
Brilhaste muitoQuase ofuscas-te me com tamanho brilho
Havia mesmo necessidade
De irradiar a galáxia?
Por pouco não ateava fogo nela
Por poucoE eu estava nela
Ou no caso talvez fosse ela,
Mas bem
A busca prossegueE talvez eu deva parar,
Novamente,
De buscarHouve um desvio na rota, mas
Lá vou eu dirigir-me ao meu destino
NovamenteTambém não és tu
E está tudo bemComo sei?
Eu não seiMas recordo-me
De ter prometido não mais magooar-me
Eu expulsei o carcereiro
Já não há tortura aquiVivo em prol do possível e acessível
Ir além das fronteiras só se necessárioE neste caso não creio que seja
Não suportaria tentar descobrir
Prefiro recuar
Pode chamar-lhe de fugir,
Mas eu prefiroUm passo à retaguarda
Para começar, sequer deveria ter avançadoMas fui
Toquei a estrela cadente
Eu achei que podiaFoi um equívoco
Há um motivo
Para os astros serem inalcançáveisTalvez agora eu saiba o porquê
Não toco mais
Deus sabe de todas as coisasE quanto à nós?
Em tudo damos graçasEm algum lugar
Esconde-se uma estrela
Que eu posso ao menos observarAguardo esperançosa
Pelo seu momento de brilhar
Minha estrelaEu estou aqui
Por baixo deste mantoNós
Havemos de nos encontrar.
ESTÁ A LER
Eudaimonia- Através do Espectro
PoetryUm novo caminho, uma nova trilha, a mesma poetisa. Agora, dispersa em novos tons e diversas cores volta a alma lírica pronta pra expor e escrever sobre o que sente em pequenos versos e poesias. A reflexão e incisão do azul sobre o prisma causou a di...