Como amar o sol

Aniversário

À noite, apenas a família se reuniria para um jantar.
Era o momento em que Igor precisaria encarar Marcela diante de toda sua família. E isso estava despertando nele, uma ansiedade quase adolescente.
Aos vinte e dois anos, ele se considera adulto, experiente... E se perguntava por que estava se sentindo daquela forma?
Respirou profundamente antes de deixar seu quarto e seguir o longo corredor a caminho da sala de jantar.
Usava uma calça jeans e um Suéter preto, e botas de couro. Seus longos cabelos presos num rabo de cavalo.
Antes que pudesse chegar sequer à sala feminina, Marcela cruzou seu caminhou, saindo de um dos quartos e parando a frente dele.
Igor parou, cruzou os braços e sorriu.
- Foi você quem cortou a água do meu chuveiro?
Ela deu ombros, e sorriu.
- Você não é nada do que pensei... – ele concluiu, perplexo.
- E o que você pensou, sobre mim?
Igor reconheceu naqueles olhos verdes uma malicia que, para sua mente, uma garota de dezessete anos não deveria ter.
'Ela não é uma santa, está mais para um pequeno demônio' Ele pensou e sacudiu a cabeça, em negativa, ainda sorrindo.
- Nada! – Mentiu.
Marcela o encarou de cima a baixo, e sem que ele esperasse, ela sacudiu os ombros sorrindo provocadora, e soltou um; "Tá certo". E quando já se virava para seguir seu caminho. Igor perdeu cabeça...
Ela tinha aquele sorrisinho insolente, provocador.
Igor a segurou pelo braço e a puxou para si.
Muito perto!
Ele percebeu, quando ela bateu contra seu peitoral... E ele pode sentir o calor do corpo dela contra o seu. O coração acelerou, ele olhou a cima da cabeça dela, observando o corredor... E num impulso, a jogou para dentro do quarto que saiu, o quarto dela.
Fechou a porta com urgência, e a prensou contra a madeira.
Por um segundo, ele pensou no que estava prestes a fazer e quase desistiu... Mas ao sentir as pequenas mãos subirem por seu pescoço, enlaçarem sua nuca... Igor deixou-se perder de vez.
Suas mãos grandes foram para as coxas da garota, suspendendo-a para seu quadril, prensando seu corpo pequeno contra a porta, roçando seu corpo contra o dela.
Marcela gemeu antes mesmo que ele pudesse beija-la.
Ele parou, tocou os lábios dela com as pontas dos dedos.
- Se não me impedir... Não irei me controlar.
- Não quero que se controle! – Ela voltou a gemer, seus lábios sendo devorados em seguida.
Igor pressionou seus lábios sobre os de Marcela e gemeu baixo, quase um suspiro de prazer. Seu corpo inteiro tremia, seu coração acelerado.
Marcela passou as mãos pela cintura de Igor e puxava seu suéter. Igor a ajudou a tirar, enquanto ela se deliciava com as mãos sobre sua pele morna e morena.
Igor passou a fazer o mesmo com os botões do vestido de Marcela... Desejando que ela estivesse sem Sutiã. Mas decepcionou-se ao encontrar a peça. Ainda que linda de ver, renda creme sobre a pele levemente bronzeada.
Igor já retirava o sutiã quando paralisou, ao sentir as pequenas mãos de marcela no cinto de sua calça. Desfazendo a fivela, desabotoando o jeans.
- Ei... – Ele chamou por ela, ainda com os lábios presos ao dela. – Você já...? – Ele sentiu-se ridículo por não conseguir concluir a frase.
Mas ela entendeu.
Igor já pensava em controlar-se, ao perceber a hesitação de Marcela em responder, mas então a garota assentiu e voltou a beija-lo.
Ele então a desceu de seu colo, olhou nos olhos dela e sorriu.
Marcela tremia dos pés a cabeça, ela nunca havia estado com homem algum. Não daquela forma. Mas Igor acreditou na mentira dela. Ele queria acreditar, mesmo vendo os assustados olhos verdes a lhe encarar.