𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲

48 || OS OITO POTTER

Nenhum dos trouxas notou quando quinze bruxos e bruxas apareceram de repente, sob o manto da escuridão, na estrada que passava pela Rua dos Alfineiros.

Uma brisa suave soprava pelos arbustos bem aparados que margeavam a rua, o rugido de uma grande motocicleta soprou algumas folhas espalhadas pela pista.

Hagrid desceu da moto, caminhando até o número quatro e batendo na porta, o som de seus dedos contra a madeira ecoou pela rua.

— Olá, Harry! — ele sorriu quando a porta se abriu, Rony deu um abraço em seu melhor amigo, antes de Hermione — Você está muito bem.

— É, ele está muito bonito. O que acham de entrar antes que alguém o mate — Moody resmungou enquanto entrava na casa.

— Boa noite — Harry sorriu enquanto os outros passavam por ele — Kingsley, não está com o primeiro-ministro?

— Você é mais importante — o bruxo comentou quando o Weasley mais velho, também o único que Harry nunca conheceu, entrou na casa.

— Olá, Harry — ele estendeu a mão — Gui Weasley.

— Ah, é um prazer — ele a apertou, havia uma expressão de surpresa em suas feições com o grande número de pessoas na sala da frente dos Dursley.

— Ele não era assim tão bonito. Muito feio — Fred riu.

— É verdade — Gui apontou para as marcas de garras espalhadas em seu rosto — Devo isso a um lobisomem, chamado Greyback. Espero devolver o favor um dia.

— Pra mim você continua lindo, Gui — Fleur deu um beijo em sua bochecha.

— Não esqueça, Fleur, Gui agora prefere o bife mal passado — Lupin brincou, com um sorriso no rosto.

— Meu marido, piadista — Tonks riu, entrelaçando seus braços — Por falar nisso, espera até ouvir as novidades. Remo e eu... — Moody a cortou, entrando na sala.

— Ah, tudo bem, tudo bem. Teremos tempo depois para por as novidades em dia. Nós temos que dar o fora daqui, e logo — Aimée e Cedrico foram os últimos a entrarem na casa, rapidamente abraçando Harry enquanto se juntavam aos outros — Potter, você é menor de idade, então ainda tem o rastreador.

— E o que é isso? — Harry perguntou.

— Bom, se você espirrar, o Ministério saberá quem limpou seu nariz. A questão é, que teremos que usar transporte que o rastreador não possa detectar: testrálios, ​​vassouras e outros. Iremos em pares. Assim, se estiverem lá fora esperando por nós, eu aposto que estarão, não vão saber qual é o verdadeiro Harry Potter — ele respondeu com um sorriso diabólico.

— O verdadeiro?

Moody tirou seu cantil do fundo de um dos bolsos do casaco, abrindo-o com um sorriso.

— Acredito que já conhece bem essa mistura.

— Não, de jeito nenhum — A confusão de Harry se transformou em percepção.

— Eu disse que ele ia adorar — Hermione brincou atrás dele.

— Não — Harry continuou, exasperado — Se acham que eu vou deixar você se arriscarem por mim, eu...

— Nunca fizemos isso, né? — Rony riu secamente enquanto Cedrico passava um braço em volta da cintura de Aimée, os dois estavam encostados na parede.

— Não, não, isto é diferente! Vocês beberem isso e se passarem por mim, não! — ele gesticulou para o frasco que continha a Poção Polissuco.

— Nenhum de nós gostou disso, amigo — disse Jorge.