𝐄𝐋𝐄𝐂𝐓𝐑𝐈𝐂 𝐋𝐎𝐕𝐄, scott summers| ✔️

𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚

TW: palavras de
baixo calão

OS SONS DOS PASSOS ARRASTADOS ocasionando deslizes, causava um barulho irritante o qual ecoava pelo corredor semi-vazio. Alguns alunos de audição mais suscetível a irritar-se com barulhos como aquele, apressaram o passo e encaravam com carranca o estrangeiro. Miguel, normalmente, piscaria para uma ou duas pessoas na intenção de provocar, porém ele não poderia ser charmoso com qualquer um por estar inteiramente comprometido. Kitty comentou no café da manhã que apesar de estar feliz por eles, estava pensando seriamente em socar o Ribeiro que falava de segundo em segundo estar namorando com o Summers. Ela não entenderia a sua tamanha felicidade em finalmente, finalmente, estar tendo um relacionamento com quem viveu perdidamente apaixonado durante quase quatro anos. Entre todos, Jean mantinha-se tão feliz quanto o casal.

Miguel a agradeceu durante aqueles dois dias completo do seu namoro com o Summers, faltando a venerar como a própria Maria-palavras de Operetta, não dele-e a pertubando para saber se poderia fazer algo em resposta. Jean apenas balançava a cabeça em sinal negativo repetidas vezes quando estava paciente e outras o fazia flutar o mais longe possível dela com uma certa falta de delicadeza. Até conseguir arrancar uma única informação dela, sobre estar apaixonada por um garoto chamado Alev Smith o qual tanto o brasileiro quanto o seu namorado conheciam a bastante tempo. Alguns diziam ser uma má influência para a tão aclamada aluna exemplar, de sorrisos dolorosamente forçados,  porém Miguel e Scott concordavam que ela andava muito mais leve desde do apoio do Smith para a garota passar a expressar mais os seus sentimento.

Andava tão distraidamente pelo corredor, escutando Burguesinha no seu fone de ouvido, arrastando os passos como se fosse uma estrela e batucando seus dedos pelos armários alheios enquanto passava pelos corredores. Frequentemente distraí-se e errava qual era o seu armário quando uma música atrapalhava os seus pensamentos, então, daquela vez não seria diferente. Miguel apenas parou na frente de um ao toque final da melodia, passando a escutar " Mina do Condomínio " , e cantarolando distraidamente enquanto colocava o código.

O moreno rapidamente uniu as sombracelhas, então impaciente para pegar logo o caderno que tinha esquecido para levar a aula, olhou de um lado para o outro-não vendo a existência de ninguém-e lançou um raio de eletricidade forte o suficiente para fazer o armário se abrir. Sorriu primeiramente e, em seguida, franziu o cenho pela existência de um poster de uma banda punk rock a qual nunca havia escutado em toda a sua vida. O Ribeiro detestava aquele estilo musical, fez rapidamente uma careta, estava prestes a trancar o armário com tudo se um pedaço de papel não voasse delicade até os seus pés.

Ele retirou os fones, se abaixando e pegando a folha despreucupado. Encarou o papel a sua frente, passando os olhos pela letra toda torta, quase ilegível e com uma caneta que pareceu ter começado a falhar no final. Apesar de todas essas falhas, o moreno conseguiu entender perfeitamente a essência daquela tentativa falha de poema.  Definitivamente não era encantador, o pior poema de romance que havia lido em toda a sua vida. Sabia quais eram os de qualidade, Kurt chegou a mostrar alguns que Operertta havia escrito para ele e eram absurdamente bons. Miguel naonão negaria o talento da gótica quando se tratava de poemas, também atuação.

Bem escondido, com letras bem miúdas, ao nível de que teve de espremer os olhos para poder enxegar, pode ver o nome de Jean gravado com corações-nem feinhos-feitos de uma caneta carmesin ao redor e, embaixo, Alev Smith estava escrito. Para melhorar toda a situação, Miguel se lembrou com perfeição alguém que adorava aquela banda com todas as suas forças e descobriu rapidamente de quem pertencia aquele armário. Sorriu de canto, aquele sorriso maroto, arteiro de quem planejava alguma coisa e se podia ver as engrenagens da sua mente girando e girando pela maneira como encarava o pedaço de papel.

Ali estava a oportunidade de ajudar a Jean! Ali estava a oportunidade de retribuir o ato bondoso dela de o juntar com seu amado! Aquela garota merecia tudo e mais um pouco, e ele não pouparia esforços em agradecer a sua amiga e...

Estava tão imerso em meio aos seus pensamentos, que nem sequer prestou atenção em passos brutos na sua direção e só veio sair do seu pequeno transe ao papel ser tomado com brutalidade de suas mãos. Ergueu o olhar.

—Que porra é essa?!

Não era ninguém menos que Alev Smith, claramente descontente pelo brasileiro ter visto algo tão pessoal quanto um poema de declaração.