63| Salinha

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Den

❗ Cena de tortura, se for sensível, recomendo que passe.❗

Andei pelo corredor em direção à salinha. Levantei as mangas até a altura do cotovelo, e peguei meu celular, o desligando para que Tales parasse de me ligar.

ㅡ Boa noite, chefe.ㅡ um dos seguranças balançou a cabeça e abriu a porta.

Cumprimentei com a cabeça, e entrei, reconhecendo o lugar que eu mal usava, apenas quando necessário.
Aqui era fechado, e com proteção para ruídos.

Tinha uma mesa com várias ferramentas as quais eu usava para fazer algum preso revelar algo.
Parecia realmente algo monstruoso falar que eu iria torturar meu irmão, mas eu já estava acostumado com esse título.

Puxei uma cadeira até onde Noah estava amarrado, me encarando com puro ódio.
Me desliguei de todos os pensamentos que atrapalhavam o meu trabalho, e sorri para ele.

ㅡ Gostou da estadia?

Noah cuspiu no chão, me fazendo rir.

ㅡ Parece que sim.ㅡ escutei a porta ser aberta e olhei para trás vendo Lucas.

ㅡ Ah, já está aqui.ㅡ andou até nós.ㅡ Não quero perder o espetáculo.

Noah o olhou.

ㅡ Acabem logo com isso para que possam voltar para a coleira de Tales.

Lucas riu, puxando uma cadeira para se sentar também.

ㅡ Eu começaria pela língua, Den.

Levantei e fui até a mesa, procurando o que eu queria.

ㅡ Sim, eu acho a boca dele muito suja.ㅡ passei os olhos pelos objetos.ㅡ Esqueci de pedir para que tirassem as roupas dele.

ㅡ Podemos rasgar.ㅡ sugeriu.

ㅡ Você pode fazer o que quiser comigo, Dennis, mas nada vai mudar o que eu fiz com a vadiazinha com quem você se deita agora. ㅡ trinquei o maxilar, e peguei a tesoura, um alicate e coloquei o soco inglês, andando até ele.ㅡ Eu fodi com a mente dela, otário. Você já a pegou quebrada.

ㅡ Nojento. ㅡ Lucas cuspiu.

Meu temperamento chegou ao limite.

ㅡ Penelope não tem nada quebrado, e caso tenha, não se preocupe, eu concerto. ㅡ dito isso, lhe dei um murro, que quase o fez cair da cadeira. Os anéis cortaram sua bochecha, e o fizeram cuspir sangue. ㅡ E é a minha vez de foder com a sua.ㅡ Lhe dei mais e mais murros, até que sua cara estivesse toda vermelha, em carne viva em alguns lugares, e até que um pouco da minha raiva tivesse se dissipado, mas parecia que nada diminuía o que eu estava sentindo.ㅡ Venha cá, Lucas.

Limpei minhas mãos, com a toalha branca ali perto.

ㅡ Sim? ㅡ andou até mim.

ㅡ Rasgue as roupas, vou esquentar a tesoura de crocodilo.ㅡ andei até onde tinha o forno acesso.

Eu havia pedido. A tesoura crocodilo era usada para método de tortura, pois era generosamente coberta por dentes afiados. Coloquei para esquentar e voltei para eles, com um objeto para abrir e segurar a mandíbula de Noah.

Lucas já estava rasgando as calças.

ㅡ Vai se foder, Dennis! ㅡ berrou com raiva e desespero.ㅡ Você fala de mim mas é um filho da puta! Um monstro que Penelope nunca vai aceitar! Espero que ela foda com a sua...ㅡ fui para trás dele, colocando o aparelho à força, o fazendo calar.

Ele não mexia a boca.

ㅡ Somos dois filhos da puta, então.ㅡ peguei o alicate, e sem hesitar, arranquei um dentes. ㅡ Lucas, chame Bruno para evitar a hemorragia. Não quero que Noah morra... Não por agora.ㅡ lucas assentiu, após o deixar completamente nu, e saiu.

Noah se debateu e berrou em agonia, mas isso não me fez parar. Arranquei por volta de seis dentes.
Quando parei, Bruno já estava aqui com sua maleta cheia de coisas médicas.

Enquanto isso, eu andei até onde estava a tesoura, a vendo brilhar vermelha.

ㅡ Tales está procurando ele. ㅡ Escutei a voz de Lucas atrás de mim.ㅡ Aproveite rápido, também não sei por quanto tempo ele aguenta.

Fiquei quieto e coloquei as luvas para pegar o material que fervilhava.

ㅡ Já vai acabar, pela primeira vez estou enojado.ㅡ fiz uma careta.

Ele riu, e nós andamos até onde Noah estava. O corpo estava coberto de sangue do rosto e da boca.
Bruno havia tirado a trava de sua boca e olhava com uma cara feia para o estrago que eu havia feito.

ㅡ Pronto.ㅡme deu espaço.ㅡ O que ele fez?

ㅡ Assinou a própria morte.ㅡ tirei as amarras, e o joguei no chão.

Noah tentou se levantar, mas eu lhe desferiu um chute nas partes intimas.

ㅡ Filho da puta...ㅡ xingou embolado, urrando de dor.

Peguei a tesoura.

ㅡ Segurem ele.ㅡ falei alto para que os seguranças entrassem.

Os homens seguraram Noah, que gritou como se a vida dele pudesse ser salva por isso.
Levei a ferramente até a porra do seu pai, o cortando da forma mais brutal que eu consegui.

Dessa vez eu vi Noah chorar e até desmaiar.

ㅡ Acorda ele, agora.

Bruno veio, parando o sangramento e fazendo o que eu havia pedido.. E eu fui pegar a barra de metal com parafuso.

ㅡ Saiam! ㅡ mandei e eles assim fizeram, me deixando sozinho com ele.ㅡ Prepara a entrada pra mim, desgraçado.

A partir dali, eu o espanquei com o ferro, o qual perfurava se corpo, mutilando as pele. Descontei toda minha raiva nele.

Ódio não só de toda essa situação, mas de tudo que me atormentava. Eu não tinha dúvida do quanto eu era uma filho da puta.

Eu sabia disso.

Quando parei, eu estava ofegante, e ele não se mexia mais. Apenas uns espasmos diziam que ele ainda estava vivo, mas não por muito tempo.

Eu tinha muitas ideias do que fazer com ele, mas naquele momento, não podia. Pensar no que ele havia dito sobre Pen, fez meu estômago revirar e eu acabei logo com aquilo, colocando fogo em seu corpo.

Mandei que desses parte do corpo, e saí rápido em direção ao banheiro. Eu não me arrependia de nada.

Mas as vezes, eu me assustava comigo mesmo, embora já estivesse acostumado.
O que eu estava sentindo quando coloquei tudo pra fora no vaso, foi muito mais do que aquilo.

Aquilo não era nada para mim.

O que eu iria enfrentar com Pen, mexeria muito mais comigo do que matar Noah. Isso sim me causava náuseas.

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Um Acordo ( Concluída)Where stories live. Discover now