12 • | que no exista una más que este amor

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Meus músculos repuxam doloridos conforme eu me espreguiço ainda de olhos fechados, afastando os lençóis para longe do meu corpo e me assustando com o arrepio que corre a minha epiderme, sem qualquer proteção, porque eu estou... Nu?

Abro os olhos, me atrapalhando ao sentar na cama e tirar a prova de que sim, eu estou completamente nu. Onde foram parar as minhas roupas? Ou melhor, onde eu estou? Esfrego meus olhos, ainda nublados e tento me ambientar, este definitivamente não é o meu quarto. Ele é duas vezes maior, com seus móveis dourados, o piso quase negro, as portas do closet com espelhos que me dão a visão completa de minha figura pelada e desgrenhada entre os lençóis carmesim, as cortinas estão soltas nas laterais e os travesseiros espalhados me tornando um pequeno e pálido pontinho em meio a tudo isso.

Minha mente vaga desorientada, sem uma lembrança nítida do que acontecera depois do carro. Não me lembro de ter nos visto chegar. Será que eu andei até aqui? Porque estou nu? Louis e eu transamos?

Não, nós não podemos ter transado. Eu me mataria se tivesse feito isso completamente embriagado. Levanto indo até o espelho e procurando por quaisquer resquícios de uma noite regada a sexo e aparentemente não encontro nada, apenas duas marcas arroxeadas no pescoço e uma abaixo do mamilo. Nada mais.

Suspiro aliviado, mas ainda sinto meu corpo reclamando, provavelmente por todo o esforço da noite anterior. Quando passamos o tempo no campo de golfe apostamos algumas corridas, rolamos pela grama e eu posso ou não ter tentado repetir o feito de Louis de pular acima da minha cabeça, sem mencionar todo o desgaste emocional e as marcas dos dedos do meu pai ainda bem visíveis na minha bochecha. Aquilo tudo foi demais para um dia. Acaricio minha barriga, agora eu estou grávido, não posso mais lidar com esse tipo de coisa.

Eu preciso relaxar!

E com este pensamento sigo até o banheiro de Louis. Enchendo a banheira e fazendo uma mistura de sais, até tê-la cheia de espuma e o meu corpinho confortavelmente mergulhado dentro dela, aproveito para lavar meus cabelos e eliminar qualquer marca do agitado dia anterior. Suspiro de felicidade, soprando a espuma e fazendo uma bagunça no piso quando, depois de quase uma hora de banho, eu saio andando sem me preocupar em me secar. Reviro o armarinho de Louis, usando sua escova de dentes mesmo e testando cremes hidratantes com perfume de baunilha portando o logo de sua empresa, ou seja eram de sua criação e eu queria cheirar aquilo que lhe pertencesse.

Eu lembrava de como as coisas seguiam bem na limousine. Dele pulando em cima de mim e beijando meu peito, suas mãos firmes se agarrando a minha bunda e seu pau vazando contra o meu e também haviam os seus gemidos, sua voz rouca, com aquele sotaque forte gemendo meu nome tão cheio de tesão que só de ouvi-lo eu poderia vir. Deito meu corpo molhado em sua cama, o sentindo afundar no colchão macio, ainda quente.

Será que ele dormiu aqui, ao meu lado ou se sentou naquela poltrona me ouvindo respirar tranquilamente, vez ou outra sussurrando seu nome? Ou ele me tocou, sua mão deslizou pela minha pele e descobriu meu corpo, enquanto eu adormecia. A ideia de te-lo me acariciando durante a noite é tão fodidamente quente que me pego imaginando como isso seria e finjo que minhas mãos são as suas. Guio minha mão direita, tocando a minha bochecha suavemente, como eu sei que Louis faria, a descendo por meu maxilar e pescoço, delineando os ossos salientes da clavícula, até o peito, dedilhando com a ponta dos dígitos meu mamilo eriçado, rodeando o anel rosado ao seu redor e dobrando as pernas.

Meus olhos se fecham para que eu possa realmente incorporar Tomlinson. A visão não é tão necessária quando temos a capacidade de imaginar, de sentir e ouvir e eu posso claramente me ouvir gemendo, quando belisco meu mamilo, mas não muito forte. Louis não se arriscaria a me acordar, ele somente o faria para me ouvir gemer. Então minha mão prossegue em seu vagaroso ritmo, tateando minha pele perolada como a pequena, máscula e dourada mão de Louis faria, deixando um afago gentil e amoroso em meu ventre, contornando o toque para meus quadris e deslizando pela minha coxa, fechando sua mão na mesma e a apertando com força apenas para que eu arfe, contraindo todos os meus músculos em antecipação porque em seguida ele está descendo, massageando a parte interna da minha coxa e capturando meu pênis. O segurando com firmeza. Bombeando-o.

PERFUMEWhere stories live. Discover now