Master Me!

Curiosidade!

Oii bebês, espero que gostem dessa BDSM, comentem muito, beijos! ❤

Miranda acordou naquela manhã com zero vontade de ir trabalhar, mas precisava, hoje era o dia de uma grande reunião com um dos mais ricos e importantes empresários do mundo dos negócios. Miranda era uma empresária de pedras preciosas, tinha seu próprio garimpo no qual estava precisando aumentar pois a demanda de jóias era grande, construiu tudo com a ajuda de seu pai, Thom Jovick, que passou todos os dons de reconhecer as maravilhas do Topázio, Esmeralda, Rubi, Quartzo e das belas Ametistas. A mulher tomou um banho frio porque era assim que acordava, logo se vestiu com uma camisa branca social de botões fechando na altura dos seios, colocou uma saia tom sobre tom de preto e cinza, sapatos de salto fino e uma maquiagem bem leve. Assim que chegou na empresa os olhares eram todos dela, Andrea não pode deixar de notar a bela mulher passando pelo hall da empresa. Andrea era uma morena de exatos um metro e setenta, trabalhava como secretária no mesmo prédio aonde ficava o escritório de Miranda, sempre a olhou e sempre teve a curiosidade na sua cabeça sobre a pose da mulher, forte, firme, de uma prepotência inimaginável e sobretudo muito elegante, sexy, porém hoje, nesta manhã estava realmente divina, aquele decote a fez quase perder o elevador...

—Segura o elevador, por favor.. —Andrea diz caminhando rápido.

Miranda apenas aperta o botão para o elevador ficar aberto e suspira olhando o celular novamente.

—Oh, obrigada, sou tão desastrada que por pouco não me perco neste prédio. —Andrea comenta olhando a mulher, sem ao menos disfarçar.

—Sem problemas. —Miranda mencionou sem olha la.

—Me chamo Andrea, e você senhorita? —Andrea estava tentando chamar a atenção da grisalha, e conseguiu.

Miranda suspira guardando o celular na bolsa. —Ok, é senhora Prestly pra você, e não estou interessada em conversar.

—Nossa, o mal humor veio junto na bolsa ... —Andrea suspirou.

—Apenas estou lhe ensinando bons modos, senhorita... —Miranda tirou o óculos lentamente levantando o olhar a mulher.

—Sacs, senhora.. —Andrea semi cerrou os olhos com a atitude da mulher, tentava manter contato visual mas o decote a estava deixando desconfortável, talvez por querer avançar o sinal com quem nem conhecia.

—Isso é tudo! —Suspirou Miranda colocando de volta os óculos e saindo do elevador no seu andar.

Andrea voltou a respirar depois de um certo tempo, seus pensamentos sobre as pessoas alheias estavam a matando, Miranda parecia ser tão fechada, tão ignorante e fria que isso a atraía de forma passiva agressiva, como se Miranda tivesse sido muito machucada na vida amorosa e agora agia assim por defesa, que isso Andy, que fanfic você criou em minutos, assim que saiu do elevador seguiu seu dia cotidiano.

(...)

Andrea seguiu com seu trabalho diário, anotando recados e transferindo ligações porém não deixou de pensar na bela mulher, à conhecia desde que começou a trabalhar no décimo andar e isso faziam grandes dois meses, sempre reparava na mulher mas hoje teria sido a primeira vez que lhe dirigiu a palavra constatando o que imaginava, isso despertou ainda mais sua curiosidade sobre a mulher, principalmente sem todas aquelas roupas, Andrea estava decidida a fazer mais que apenas trocar palavras. Quando chegou o fim do dia, Miranda estava cansada e como tudo deu certo resolveu ir para casa e relaxar na companhia de algumas taças de vinho, pegou sua bolsa e foi para o elevador, encontrando a mesma mulher inconveniente que viu pela manhã, suspirou pois para dentro esperando que tudo ficasse normal, o que não ocorreu. Andrea não pode acreditar que estava novamente dividindo o elevador com ela, a mulher de seus pensamentos sórdidos, iria arriscar mesmo não conhecendo nada sobre ela, era assim, intensa e avoada.

—Como pode, cada vez que pegamos o elevador fica ainda mais sexy... —Andrea disse olhando Miranda nos olhos enquanto se aproximava ao lado dela.

Miranda levantou as sobrancelhas e a olhou com olhos de quem iria a devorar. —O que a senhorita disse?

—Isso mesmo que ouviu, porque passou o dia me atentando a cabeça, não sou obrigada a resistir.. —Andrea com um movimento, levou a mão pela nuca da mais velha a puxando para si.

Miranda segurou o braço da mulher com certa violência, firme seus olhos queimaram, e seu descontrole de ativa dominou a cena. —O que você pensa que ta fazendo garota?

—Também não precisa disso tudo...eu só iria beijar a boca que desejo tanto, me solta... —Andrea a olhava com a respiração ofegante, porque? Não sabia.

—Ouça bem, você não tem permissão pra fazer isso, e muito menos tocar em mim, porque teremos problemas...sérios problemas..

A voz de Miranda tomou outro tom, que Andrea nunca havia ouvido, um tom pouco rouco, forte, com certo desdém, e droga, muito sexy, aquilo fez um efeito enorme seu corpo, deixando cada parte dele com correntes elétricas.

—O que vai fazer? Me bater? —Andrea continuou desafiando ela, queria saber o que tanto ela escondia para agir dessa forma, a encarou firme nos olhos podendo sentir seu interior sendo analisado.

—Isso seria muito fácil, posso lhe trazer o céu na terra, mas... Você não faz meu tipo e muito menos me satisfaria, você não me serve garota, desista. —Miranda disse perto demais dos lábios de Andrea, a provocando séria, sem sorrisos ou olhares ternos, apenas a verdadeira Miranda dominante, a soltou continuando a olhar.

—Desistir? Nunca. —Andrea acabou passando dos limites, a beijou.

Miranda retribuiu o beijo, mas não da forma que Andrea esperava, segurou os pulsos da garota forte, firme, levantou a cima da cabeça e a prensou contra o elevador, forte, como em um empurrão, explorou cada canto da boca da mais nova, ganhando a batalha entre as línguas sugou a boca da morena com fome, desejo, uma certa frieza com uma ponta de quero mais, com a mão livre apertou a cintura de Andrea que simplesmente se derreteu sobre os lábios da grisalha. Miranda acabou o beijou com um puxão forte do lábio inferior da mulher o puxando para si, logo sem nenhuma expressão aparente limpou o canto da boca.

—Gosto de cereja, que patético. —Miranda disse logo saindo do elevador sem dizer mais nada.

Andrea não teve tempo de reação, estava perdida, foram muitas informações ao mesmo tempo e com isso só piorou, o frio na barriga, a adrenalina posta por um simples beijo a fazer esquecer até de como caminhava, olhou os pulsos e os dedos de Miranda estavam na sua pele, o cheiro de seu perfume também, o gosto de uva presente em seus lábios, queria isso de novo, e nao iria desistir, gostou do desafio, por que ainda não sabia, mas ver a mulher com aquela expressão e aquele olhar a deixou ainda mais curiosa e excitada se isso seria possível. Miranda foi para sua casa apenas desejando imensamente um banho, não estava pensando em relacionamentos afinal, o seu último foi bem traumático, o seu jeito era muito criticado e quando realmente a conheciam a chamavam de louca ou de masoquista, o que não eram tão errado mas também não era o certo. Miranda se preocupava bastante com suas parceiras, mas não como nos contos de fadas e com todo romance presente nos filmes, seu jeito era diferenciado, e queria por incrível que pareça que Andrea a esquecesse, iria magoar e machucar a pobre, apenas queria que ela sumisse.