Just Like The Rain

08

Lila Winter

Alexandria, Virginia.

Assim que cheguei em casa a primeira coisa que eu fiz foi ir pro banho, não importa o quanto você esteja cansada um banho sempre resolve metade do problema. Não acredito que finalmente teremos um final de semana de folga, sem nada pra fazer, claro que os outros vão sair e tudo mais, porém eu vou ficar bêbada sozinha. Muitos devem achar que fazer isso é triste, mas eu apenas acho que eu sou uma vadia que não precisa ficar bêbada em um bar se eu tenho uma banheira e vinho.

Mas é claro que eu tinha que arrumar algumas coisas na casa antes de bagunçar ela de novo, então sábado foi o dia para isso, eu arrumei a casa toda e depois fui no mercado comprei bebida e salgadinhos,  fiz aquela receita de torta de abacaxi que eu vi na TV, tirei aquelas coisas do quarto da bagunça e vendi para uma loja de antiguidade metade delas, o resto eu joguei fora, quando terminei tudo eu comecei a beber tudo que eu podia e devorei quase tudo que tinha na geladeira junto com os salgadinhos.

No domingo eu acordei as quatro da tarde jogada no chão abraçada com a lata de lixo da cozinha. Eu me levanto resmungando pela dor de cabeça, até que alguém bate na minha porta, eu largo o lixo ao lado da porta, eu olho pelo olho mágico e vejo o Hotch e o Morgan, eu abro a porta e ele me olha assustado, eu resmungo por causa da luz que entrou e pela dor de cabeça que se fez presente.

- não - eu falo e os dois entram vendo o caos da casa, claro que me ignoram.

- passou um furacão aqui? - o Hotch pergunta olhando para o caos da sala.

- o furacão sou eu, o que estão fazendo aqui? Achei que estávamos de folga - eu falo sentando no sofá.

- a gente está te ligando desde as oito da manhã, a Garcia quase surtou e o Rossi ficou preocupado com você - ele diz empurrando uma latinha de cerveja pro lado.

- como achei que não iriamos ser chamados hoje, eu bebi - eu falo enquanto pegava algumas latinhas e garrafas e as colocando no lixo.

- nem notamos isso - o Morgan diz, eu vou até o banheiro e saindo com uma caixa de rémedio.

- e porque todos tentaram me ligar? - eu me levanto indo procurar o celular.

- temos um caso, vamos para Nova York, a gente te espera ficar pronta- o Hotch diz se aconchegando no sofá assim como o Morgan.

- eu to bêbada - eu falo e eles continua me olhando, eu não tinha escolha - fico pronta em dez minutos.

Eu subo para o meu quarto e jogo algumas roupas numa mala, eu passo pelo espelho e vejo meu cabelo estando um caos e embaixo dos meus olhos tinha manchas escuras, acho que eu me diverti muito ontem, eu coloco a calça de um conjunto de terno, uma camisa social branco e um colete preto por cima, então desço com a mala com a gravata ser estar amarrada no meu pescoço, o Morgan me entrega um óculos de sol que julguei ser dele. Durante o caminho eu peguei os arquivo do caso e eu tive que ler rápido mesmo não gostando muito.

O caso era de modelos sendo mortas, pelo corpo delas era entalhado com códigos que aposto que o Reid já tinha começado a decifrar, mas além disso tinha uma carta para as vítimas explicando o porque delas terem morrido, a maior parte das três cartas era falando que era culpa deles por serem tão bonitas o que fez com que ele não resistisse a quere-las e quando as tinha só pensava em mata-las por não serem do jeito que ele imaginou. Todas as vitimas eram modelos de uma só revista, uma revista local de roupas de banho, então descon podia ser o dono de uma revista concorrente ou algum funcionário como o fotografo que não tem nenhuma chance com as meninas ou até mesmo algum fã maluco.

Quando notei a gente já tinha chegado no aeroporto, o Hotch já tinha pegado a minha mala e estava entrando primeiro no avião, eu coloquei as fotos de volta na pasta e fui até o avião, mas no pé da escada eu olhei para trás e vi um carro branco, o homem que estava lá parecia com o homem que eu vi do outro lado da minha rua outro dia, mas dessa vez o carro não tinha placa, o carro saí arrancando e eu fico imóvel no lugar.