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As vezes até as conversas vazias fazia graça na vida de primeira, segunda, terceira pessoa, não é sobre cada um mas, a fase de cada amor. Foram três em um só.

O coração tampando cada defeito fazendo chover coisas boas. O que daqui um ano propõe?
Até lá ela pode conhecer uma pessoa?
Até lá os meus planos mudaram em relação a se tornar humano?
Não me importo com isso ainda, apenas irei aproveitar as memórias de um sentimento que por um minuto já sei o final.

A cada página que eu lia depois que a mesma saiu, foram tirando cada pedaço meu, fazendo a mim responder cada frase.

O ódio não me dominou com aquelas palavras.
Cresceu algo em mim que eu não quero enxergar, porque foi de conexões, onde eu acabo me apegando.
Onde eu acabo tendo que confessar o que sempre quis.
Onde eu descobri que tive que pagar ou ainda pagar cada sofrimento.
Acho que em algum momento para o Diabo eu não sou nada, amar sem desespero.
Onde o sentimento que me surge a inspirar não há sentido.
Onde o que plantamos, acabamos plantando" nuncas".

Onde há onde, nunca teve movimento, meu coração.
Onde ela me descreve e ainda estou parado sem saber aonde irei me mover, onde a aonde a atitude tem um pouco de mudança, e te amadurece, onde eu tento odiar porque assim enoja e esconde amor.

Quando eu acabo amando demais e escrevendo por cima de suas palavras tão especiais. Onde eu tive que sair do paraíso para me perder no seu paraíso que insistir que era ilusão. Senti amor sabendo que não sou nada. Sentir amor sabendo que sem ele não serei nada.

Onde você tem as suas prioridades e eu insisto em ser segunda opção porque é assim que funciona.

Quando eu me prendo a algo forçando ser orgulhoso.
Quando eu tento odiar o seu abraço quando eu mais desejava.

Quando eu acabei as folhas do teu diário dizendo o que não sei dizer.

Você se importa?

Depois de escrever intensamente, Nijiro guarda o diário em uma gaveta e olha algumas fotos polaroides que tirou quando se vingou da mesma

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Depois de escrever intensamente, Nijiro guarda o diário em uma gaveta e olha algumas fotos polaroides que tirou quando se vingou da mesma.

Sorrindo verdadeiramente como nunca.

Já a mesma, estava em entrevista, ansiosa.
Era algo nunca tido.
E para satisfazer mais ainda os desejos, teve até ensaios.
Conhecendo pessoas educadas e que, ajudaria bastante a lucrar tal negócio.

E então, Nijiro não aguardava, apenas se sentia bem.

Inesperadamente, uma chamada de áudio.

- uh
- como que era mesmo...

Ele se confundiu com os botões e acerta.

:- Alma?

: Oiii, achei que por aqui seria impossível falar contigo!

:- Imagino, mas você está bem? Chegou bem?

: Cheguei sim e por incrível que pareça amei os lugares assim que passei por perto.

:- Alívio por não ter acontecido alguma coisa.
:- A felicidade por observar já é o suficiente.

: Não tanto quando se quer tocar.

:- Saber que por tocar não pertence, apenas desejo não preenche.

: Só resta desistir.

:- sim.

: Mas às vezes eu não desisto.

:- você praticamente tirou o contexto de algo que devia ser triste.

: Posso fazer uma pergunta para o Eu de antes?

:- Como?

: Por que aceitar as coisas com tristeza e já acostumado, por que gostar?

:- Não sei, as vezes acostumar.

: Isso mata aos poucos Niji.

:- Engraçado o apelido.

: Eu dei um apelido?

:- Como ainda não percebeu, não vou falar até quando chamar várias vezes se entender.

: Haha, você pode ser até um Zé frieza, mas ainda tem humor sem intenção.

:- Sabe, eu tenho medo de gostar de brilhos de estrelas que não existem.

:Como não pode existir sem tentar?

:- por que essa história já pode estar escrita.

: Eu ainda acho que a gente que escreve as histórias e o seu mestre que acrescenta.

:- Pode ser assim também.

: Tem muita coisa que em breve eu vou dizer, mas não vai ser virtualmente e sim olhando nos seus olhos.

:- pode ser que somos dois.

Continua...

 𝐶𝑜𝑙𝑑 𝑆𝑜𝑢𝑙...Where stories live. Discover now