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Camille Point of View

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Camille Point of View

Chegamos ao parque, era um local cheio de árvores e uma grava incrivelmente verde, me lembrou a Terra, oh que saudades de passar a tarde jogando vôlei com meus amigos, de passar a tarde falando mal das pessoas da nossa escola, de atualizar as fofocas e ter crises de riso.

Dês de que perdi meus pais para uma doença que afetou todo o planeta Terra, não tive um momento assim. O último pedido deles foi que eu fugisse do horrível lugar que o planeta havia se tornado, minha madrinha atendeu esse pedido, me colocou para fazer os testes e eu passei, sem dificuldades.

Foi um alívio enorme entrar naquela nave para ir rumo a Resolute, mas ao mesmo tempo senti um aperto no peito, estava deixando tudo para traz, meus amigos, todo o resto da minha família, meu amado Brasil, foi difícil.

Durante todos os cinco primeiro dias eu chorei, durante horas, não tinha mais volta, a próxima parada era Alpha Centauri, pelo menos era pra ser.

No vigésimo quarto grupo de colonos teve sérios problemas para chegar lá, e achamos que não teríamos problemas, mas bom...

•••

Acordei com uma sirene alta, repetindo inúmeras vezes, uma luz vermelha invadia meu quarto pela fresta da porta, que logo é aperta por Rose, minha madrinha, minha responsável legal, minha segunda mãe.

Camille, vamos rápido! Para a central de controle.

Ela estava ofegante, assustada, me levanto o mais rápido possível, estou quase na porta, minha visão escurece, isso sempre acontece.

Vou para a central segundo ela, me sento em meu lugar e decolamos, nos desconectando da Resolute.

— Camille querida, desculpa lhe acordar assim, mas foi necessário, pela nossa segurança. - ela diz enquanto ajusta algumas coisas no painel.

— Tudo bem madrinha, mas agora posso saber o que está acontecendo?

"Bom... Ouve um erro na rota da Resolute, e acabamos indo em direção a um buraco negro. Creio que eles conseguirão se afastar dele, mas ainda há risco, por isso tivemos que nos desconectar e temos ordens para entrar na rota daquele planeta."

Entramos na órbita com facilidade, pude ver que era um planeta com algumas formações estranhas, que não aparentavam ser naturais, talvez houvesse vida nele...

Me despertei dos meus pensamentos no momento em que vi um ser voando ao lado da nave, um humano metálico, um robô. Aquele do garoto que salvou o vigésimo quarto grupo de colonos, pensei, mas ele estava com um sua face vermelha, inúmeras estrelas vermelhas.

Ele se aproximou da nave, especialmente do lado em que eu estava, pude ver nas estrelas que cobrariam seu rosto metálico, uma constelação que conheço bem, a constelação da 'Ema Branca', do Tupi-Guarani.

Ela sinceramente é minha constelação favorita, pois de acordo com a lenda Tupi, caso a Ema se solte do cruzeiro do sul, toda a água da terra irá acabar.

Mas por que um robô estaria com uma constelação, apenas vista da Terra, no outro lado do universo?

Ele me olhava, não sei como, mas me olhava, sem olhos, mas me olhava por volta das estrelas.

Era como se examinasse minha alma, como se julgasse minhas lembranças mais antigas, como se lesse meus pensamentos...

Perco minha consciência, me vejo flutuando em meio as estrelas vermelhas que aos poucos se torna roxas e logo após azul.

Abro meus olhos lentamente, nem sabia que estavam fechados. Olho em volta e estou na Resolute, na ala hospitalar, meu corpo extremamente dolorido.

•••

Chegamos ao lado dos garotos, sinto que minha pressão estava baixa, todas as vezes que lembro daquele robô me encarando acontece isso.

🔭Notas

Parece que Camille tem alguma  coisa diferente não é mesmo?

Quando a letra está assim -> letra
É pra destacar a palavra ou é uma lembrança.

Bjsss

ᴀᴘᴏʟᴏ | Will RobisonWo Geschichten leben. Entdecke jetzt