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3 dia em Alpha Centauri

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3 dia em Alpha Centauri

Oi, eu me chamo Camille Tellie. Sou do vigésimo quinto grupo de colonos de Alpha Centauri. Nasci nos Estados Unidos porém cresci e vivi até meus 15 anos no Brasil, agora vou morar no novo mundo, Alpha Centauri.
Nasci em 12 de agosto de 2035, eu vim com minha madrinha para cá, pois meus pais pegaram um vírus e morreram dois meses antes da viagem.

A viagem foi tranquila, pois os imprevistos aconteceram com o grupo de colonos 24°, fiquei sabendo dos Robinsons, concerteza salvaram a Resolute e ajudaram a reconstrui-la.

Quem sabe acabo conhecendo algum deles por aqui, nesse momento estou indo comprar o livro "Perdidos no Espaço" escrito por Penny Robison.

Sai de casa e vi a rua e algumas casas que já estão aí dês de que cheguei, andando pela rua, "finalmente um céu azul novamente" penso olhando para cima, uma Júpiter passa em alta velocidade, algo que era comum.

O caminho era um pouco demorado, estava perdida em meus pensamentos quando vi uma garota de cabelos ruivos escuro com duas pilhas de livros, no instante seguinte uma das pilhas desmorona no chão, e no instante seguinte a outra.

Corro para ajudá-la sem pensar duas vezes, começo a ajuntar os livros, a garota faz a mesma coisa. Após todos os livros em nossos braços ela me cumprimenta.

- Oi eu sou Penny, só não lhe estendo a mão para não derrubar os livros de novo.

- Penny Robison? - pergunto um tanto surpresa, a garota assente com a cabeça - Bom... Eu sou Camille, Camille Tellie.

- Muito prazer!

- Eu posso te ajudar a levar essas livros? Acho que seria bom para não caírem novamente.

- Eu agradeceria muito! - ela exclama aliviada.

Mantivemos uma conversa comum até a livraria, contei que era nova aqui e que ainda estava me adaptando.

Abri a porta com uma das minha mão que estava livre, pois Penny estava com mais livros. Entramos e ela foi direto ao balcão deixar os livros, eu a segui e fiz o mesmo.

- Sabe Camille, eu me adaptei a vida aqui, mas ainda me sinto sozinha... - ela diz olhando para os livros. - Claro que tenho meu namorado e minha família, mas é estranho.

- Você já está a muitos meses aqui, mas é normal estar se sentindo sozinha, você pode ainda não ter encontrado o seu grupo certo. - falo em tom solidário.

- Eu acho que podes acabar nos tornando bem amigas, inclusive... Quer ir jantas lá em casa hoje? - ela diz abrindo um sorriso novamente.

- Claro, minha madrinha disse que vai passar a noite no trabalho construindo algo importante, então eu vou sim.

Ficamos tão animadas que até esqueci de comprar o livro, passamos na minha casa apenas para eu trocar de roupa, coloquei algo simples, um moletom azul escuro e uma calça legging, um tênis preto bem comum e prendi meu cabelo em uma trança.

Fomos caminhando tranquilamente até a casa dos Robison's, Penny me contava que seu irmão estava explorando a galáxia, saiu faz 4 meses com a Júpiter e o robô.

Chegamos, ela abriu a porta e entrou, eu fiz o mesmo mas antes limpei a sola de meu calçado para não sujar a casa.

Penny falava alegremente, uma felicidade genuína, acho que estava feliz por eu estar lá. Ela me apresentou seu quarto e nós nos sentamos em almofadas no chão.

- Então me conta, o que você mais sente falta do Brasil? - perguntou ela entusiasmada.

- Acho que da cultura, as músicas e CONCERTEZA a culinária!

- Dizem que realmente as comidas do Brasil são muito boas. - ela diz com tom de certeza.

A conversa sobre cultura brasileira se estendeu e de alguma forma chegamos no assunto de músicas favoritas, Penny me mostrou uma música que eu já conhecia, fizemos um karaokê no quarto dela.

Quando eu coloquei uma música que eu gosto ela adorou, mas aí eu comentei que prefiro músicas antigas brasileiras, tipo dos anos de 2020 a 2023. Ela me implorou pra eu colocar uma pelo menos e eu escolhi com maior orgulho "O papai tá bonitão".

Conheci essa música porque minha mãe me apresentou muitas músicas da época dela, eu senti uma felicidade escutando elas, não me importando com a letra mas sim com o ritmo.

Acredito que Penny estava sentindo a mesma coisa, ela sorria tentando imitar o português do qual era uma língua totalmente desconhecida para ela.

Apresentei mais algumas músicas a ela, depois de um tempo escutamos um barulho no andar de baixo, descemos vagarosamente para ver quem era.

- Will?! - ela corre abraçar o garoto que estava na sala.

Assim que se separaram do abraço ela se virou para mim, e me apresentou a ele como se fossemos amigas de longa data.

🔭Notas

Oi oi, autora aqui.

Para os novos leitores, modifiquei um pouco a história, então se acharem erros me comuniquem pelo amor de Deus!!

Obrigado por ler, não esqueça de votar.

ᴀᴘᴏʟᴏ | Will RobisonWhere stories live. Discover now