05 - Vanessa Díaz

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Vanessa Díaz

Entro no escritório e me surpreendo em ver que estava brilhando de tão limpo, acredito também que o CEO invisível já deva ter saído, vejo que todos estão andando pelo andar, matando tempo no bebedouro ou na máquina de café que fica próximo à pequena copa que temos aqui no nosso andar.

Na sala do meu chefe, o vejo concentrado na tela do computador com um sorriso no rosto, peço licença, ele se levanta da sua poltrona e me dá, um abraço, me surpreendo com a atitude dele.

— Desculpa, mas porque estou sendo abraçada? — Pergunto com ternura e meu chefe me solta, ele segura minhas mãos, e percebo o quanto ele está feliz.

— O Senhor Pôquer saiu daqui bastante satisfeito com o que apresentei para ele hoje na reunião, ele ficou impressionado em como você deixou tudo arrumado e principalmente sobre a planilhas de nossos gastos com os novos empreiteiros, para falar a verdade eu também estou. — Fico rindo do meu chefe.

O vejo voltar para o seu lugar, enquanto pego alguns documentos na sua mesa para arquivar e outros para dar baixa.

— Que isso, senhor Maycon, apenas fiz o que deveria, é meu serviço prever problemas e já ter uma ideia para soluções. — Ele me olha e me entrega mais uma pasta.

— Por Deus que não te deixo mais escapar, foi muito perspicaz no seu relatório, parabéns. — Agradeço novamente e saio da sua sala.

Vou para a minha mesa terminar de arrumar a bagunça que ainda tinha e preparar uma das mais duas reuniões que meu chefe teria durante o resto do dia.

Enquanto estou arrumando a sala de reuniões onde o senhor Maycon realizará a nova reunião, decido ir tomar um café. Deixo todas as pastas com as planilhas em ordem para a reunião fluir sem a minha presença, enquanto estava saindo da sala, os primeiros a chegar passam por mim e logo depois o meu chefe, peço a permissão para ir tomar meu café, mostro para ele que está tudo pronto apenas aguardando sua chegada, me afasto da sala e vou para a copa, vejo que não tem uma gota de café.

— Eu, faço, não tem problema. — Resmungo comigo mesmo enquanto limpo a cafeteira e começo a preparar o suficiente.

Me sento em uma das cadeiras na pequena mesinha que tem aqui dentro, pego o meu celular que havia colocado no bolso de trás da minha calça e começo a olhar as milhões de mensagens que havia.

Têm mensagens de mais de um ano, tenho medo de abrir e me sentir pior do que eu normalmente já me sinto, apenas por pensar nos erros que escolhi no decorrer dos meses que foram se passando.

Mas uma me chama atenção, é da Nicoly ela enviou hoje mais cedo, bem mais cedo. Fico preocupada e abro para ver o que se trata.

Nicoly: Dona Vanessa preciso falar com a senhora, o mais urgente possível, me retorne quando ler a mensagem.

Pulo para a mensagem seguinte, na esperança que ela antecipe a situação.

Nicoly: Dona Vanessa, eu precisei ir fazer uma entrevista na faculdade, tentei ligar várias vezes e não tive retorno da senhora, como não tinha como leva o Gui precisei ligar para o seu irmão, aquele pequenino não quis ficar com a minha mãe, estou aguardando o retorno do seu irmão.

Céus, preciso parar com esse hábito de não olhar para o celular.

Nicoly: Oi... eu mais uma vez, seu irmão retornou, ele também não pode voltar agora do trabalho, estou aguardando o seu retorno.

Pulo para a nova mensagem que têm menos de uma hora.

Nicoly: Consegui falar com o seu irmão, ele me pediu para que levasse o Gui para o escritório dele, meu pai está me levando até lá, desculpa mais uma vez, mas foi uma emergência.

A COLOMBIANA "AMAZON"Where stories live. Discover now