-Não sou apoiador de ter um plano B , se você tem um plano B já tem 50 % de chance do plano não dá certo , se você
Só tem o plano A você dará tudo de si para ele dá certo. - Falei nervoso.

- O problema é que esse plano não depende só da gente para dar certo, depende da burrice de todos esses soldados então é  bom termos um plano B.  - Galbe falou enquanto cheigava mais perto da guarita de entrada da base com o carro clonado por Galbe, Lee e Pança .

- Você está bem tranquilo se levar em conta que estamos entrando em uma base americana. - Márcio falou enquanto arrumava sua postura.

- É porque sei que eu não irei morrer ao menos que eu queira,  sei o dia da minha morte desde o dia que o Número 1 me convocou para ser um dos 7. O único dos 7 que escolheu não saber o dia de sua morte foi o Matteo e hoje tenho a certeza do porquê. - Galbe explicou.

Tenho certeza que não era o único que estava cheio de perguntas mas tivemos que ficar quietos enquanto apresentamos nossos cartões de identificação na guarita da base.

Após conseguirmos entrar sem nenhuma dificuldade, ouvi Galbe passar informações para o   Pança :

- Tente virar cada câmera para o lado russo de onde estivermos . Estamos saindo agora do carro vindo em direção ao prédio onde está a Duda .

Andando rápido porém sem correr fomos em direção ao prédio e entramos sem problemas pela primeira porta , apesar de eu ter a clara certeza de quê qualquer um dos soldados que passavam por nós conseguia ouvir meu coração disparado.

- Se você continuar nervoso desse jeito eles realmente vão suspeitar de alguma coisa. - Priscila falou em minha cabeça.

- A Priscila já sabe que estamos aqui. - Falei  enquanto apontava o caminho para chegarmos nos quartos onde estavam Duda e Priscila.

Após alguns minutos passamos pela segunda porta  e passamos por alguns soldados que distraídos nem olharam para nossa cara.

Andamos mais um pouco e   o inesperado aconteceu,  um soldado passou por nós com o mesmo nome que estava na farda do   Galbe , respirei fundo ao ver o soldado lendo o nome  e se preparar para  passar uma mensagem de rádio quando  Galbe  cortou a garganta do soldado e com a ajuda de Márcio tentou esconder o corpo em uma sala qualquer.

-Você o matou? -Falei apavorado. 

-E com isso ganhamos ainda mais alguns segundos antes desse lugar ficar cheio de  soldados querendo nos matar, eu sei o dia da minha morte mas não sei a de vocês. Agora fica quieto e anda. -Galbe falou enquanto  limpava a faca com um lenço que tirou do bolso da calça. 

Todos nós estávamos vestidos  com fardas e fiquei pesando qual a probabilidade de encontrarmos com outros soldados com os nomes  que usávamos.

Continuamos andando mais rápido e  conseguimos finalmente chegar no corredor onde  a numeração era próxima  do número do quarto de Duda e da Priscila.

Quando chegamos no número 329 Priscila me avisou que Duda tinha sido levada para a sala de experimentos  e ela não pode fazer nada pois iria chamar atenção dos soldados que iriam acabar desconfiando de algo.

Tentei abrir a porta do quarto de Priscila com meu cartão mas não consegui então tentamos  com do Galbe , do Márcio e nada; mas antes que qualquer um de nós entrasse em desespero ou passaste uma mensagem,  Pança entrou no corredor escoltado por  Évora.

- Já acharam o corpo e  já estão mandando soldados ;  Lee começou com o plano B .- Pança falou pegando um tablet e conectando no aparelho onde passavam o cartão ou digitavam  a senha para  abrir a porta.

Pança  olhava para o tablet que com um app tentava descobrir a senha do quarto e quando conseguiu abrir Priscila Collon o abraçou e selou seus lábios falando:

- Meu herói.

E quando se desvencilhou de Pança Priscila falou que nos levaria até onde Duda estava; deixando Pança com uma cara de quem não entendeu nada.

Corríamos atrás de Priscila quando ouvimos tiros e  olhando para trás vimos 5 soldados atirando em nossa direção , e Évora baleada .

Márcio e Galbe começaram atirar e Évora  com o braço esquerdo baleado  atirava com o direito mesmo sendo canhota , Galbe mesmo parecendo um tanto assustado ao ver Évora baleada gritava para salvarmos     a Duda . Segundos depois o alarme foi disparado e tivemos a certeza de que todos sabiam que estavam ali mas é claro que podia ser também algo que Lee fez lá fora.

Pança tentava abrir a porta da sala da mesma maneira que abriu o quarto da Priscila mas a senha da sala parecia bem maior.  Quando o alarme disparou um dos soldados da sala abriu a porta para ver o que estava acontecendo e sem pensar muito atirei em sua perna e  enquanto o soldado olhava para perna baleada Priscila deu um soco no nariz do mesmo que  enfim caiu.

As pessoas que pareciam ser algum tipo de médicos levantaram as mãos ao nos ver entrar mas saíram de uma sala dois  militares de patente mais alta e usando uma parede como escudo começaram a atirar na gente deixando Duda e os médicos bem no meio tiroteio .

Duda estava deitada em uma maca , toda amarrada e parecia catatônica.

 Com os militares atirando não tivemos alternativa a não ser recuarmos ficando atrás da parede do lado de fora da sala . Pança e eu  atirávamos vos militares e para minha surpresa até que a mira de Pança era muito boa .

- Qual é da surpresa? são anos de Counter-Strike. - Pança explicou.

 Priscila pegou a  outra arma  do coldre  de Pança e começou a atirar   , parecendo concentrada mesmo com todo aquele barulho, a modelo entrou na mente dos dois militares dando a mente deles pensamentos de medo e fazendo com que saíssem  de trás da parede. Galbe  que acabara de chegar, matou   o mais velho com um tiro na cabeça e acertou o mais novo porém não sabíamos se ainda estava vivo e nem ficamos lá para conferir,  apenas desamarramos Duda da maca e  Priscila e eu fizemos o possível para levar Duda para fora porém não dava para fazer isso sem chamar muita atenção  Pança até pensou em desligar  a luz de toda a base  decidimos apenas colocar Duda na maca e empurrar ela até onde conseguíssemos porque ela drogada daquele jeito não conseguiria andar então não tinha como sair dali sem chamar atenção.

Enquanto Márcio e eu   colocávamos  Duda sobre a maca , Priscila e Pança despiam um soldado  pegando sua farda e vestindo a modelo tirando dela  o uniforme branco de paciente.

Quando faltava apenas uma porta para chegarmos no hall de entrada  começamos a ouvir bastante barulho e olhando pela pequena janela vimos um certo tumulto de militares  brigando entre si; Pança estava com dificuldade de se concentrar  olhando para o braço  de Évora e o grande furo  na farda da ruiva. Quando enfim conseguiu abrir o portão , notei que aquele era o plano 3 . Várias pessoas vestidos como militares fizeram um corredor humano para passarmos com a maca mas não sem antes França tomar um tiro de raspão no braço esquerdo.

Quando conseguimos chegar do lado de fora aquilo era tão surreal que me peguei contando os dedos para ver se estava acordado.  Tinha carros  entrando e saindo da base a todo momento,  caças e  um enorme disco voador que hora aparecia que horas sumia como um cometa ou algo parecido. 

Escondemos Duda e Priscila no chão do banco de trás do carro e Pança colocou um casaco camuflado que  pegou no porta-malas onde guardava mus número grande de fardas caso fosse preciso e tremendo conseguimos passar pela guarita saindo da base . Galbe veio em outro carro ,  logo atrás    com Évora. 

Enquanto eu dirigia Pança passava uma mensagem para Lee avisando que já havíamos saído da base e que podia recuar com as pessoas que lá estavam , porém Lee não respondia. 

Assim que pegamos uma distância Priscila sentou-se no carro no banco de trás e  puxando desajeitadamente a Duda a colocou sentada também e seguimos em alta velocidade enquanto ouvimos Pança contando como ele e Lee fizeram esse enorme holograma que enganou os militares americanos.

Vortex 3:33     -Segunda Chance +18Où les histoires vivent. Découvrez maintenant