🐫 Capitulo 13 🐫

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— Pare com isso, Jade! Esse é o meu desejo. Dentro de 4 dias irei me casar novamente. Já comuniquei essa decisão ao seu pai e ao meu. Ambos sabem do meu direito e estão de acordo.

— Quem é ela?

— Minha primeira prometida. — Ela arregala os olhos, surpresa, enquanto eu faço um breve relato. — Infelizmente, depois da morte do pai da minha primeira prometida, Layla, sua mãe fugiu com ela. Seu avô passou anos a procurando e nunca a encontrou. Por obra do destino, nossos caminhos se cruzaram novamente. E é o meu desejo continuar com esse acordo. — falei resoluto.

Quando ela vê que não irá me convencer a desistir, anui.

— Muito bem, marido. — Enxuga as lágrimas.

* * *

Layla é minha. Sempre foi minha. Um sorriso surge no meu rosto quando constato essa veracidade. Ela sempre me pertenceu.

Logo minha expressão se fecha quando me lembro que por culpa da sua mãe, nosso destino foi mudado. Mas por obra dele, nós nos reencontramos, e dessa vez, não vou deixá-la escapar de mim.

Foi preciso agir rápido. Meu jatinho ficou à disposição e minha equipe de segurança só estava aguardando minhas instruções. Fiquei possesso de raiva quando soube que aquele desgraçado da boate estava molestando a minha mulher. Parece que a surra que ele recebeu naquela noite não foi suficiente. Essa situação acelerou o processo, pois mandei rapidamente meus seguranças trazerem minha noiva e sua mãe.

Deixei Naim, meu secretário particular, resolvendo alguns assuntos pendentes no Rio. Ele vai se encarregar de quitar a dívida que a mãe da minha futura esposa contraiu com um agiota e cuidar da demissão delas do hotel. Não quero ter nenhum impedimento no meu caminho, e dinheiro não será mais problema na vida da minha amira. Eu quero a cobrir de diamantes e joias. Nunca mais, ela passará por nenhuma necessidade.

Meu sorriso se amplia quando percebo que a tenho totalmente sob o meu domínio.

Minha futura esposa dorme tranquilamente em um dos aposentos do palácio. Designei uma criada especial para comunicar à Mustafá quando ela acordar. Assim, ele a trará até mim.

Neste momento estou aguardando a chegada da minha futura sogra no meu escritório. Quero confrontá-la e saber sobre o seu sumiço de anos atrás. Desejo entender o motivo que a levou a agir daquele modo.

Logo escuto passos no corredor antes mesmo da mulher entrar. Safira está mais pálida do que a neve. Ela caminha vagarosamente e aparentemente calma, sem demonstrar muitas emoções. Está vindo acompanhada por dois dos meus seguranças. Seus braços estão cruzados e os lábios trincados. Seu olhar é de surpresa sobre mim. Parece não entender nada.

Eu a olho com meu semblante duro. Essa mulher é a causadora de todos os meus problemas. Se hoje estou casado com a Jade, a culpa é somente dela por ter negado o destino maravilhoso que sua filha teria ao meu lado, como minha única esposa.

— Sente-se! — pedi de forma ríspida.

Como ela demonstra que não vai me obedecer, meus homens a fazem sentar. Seus olhos estão vermelhos, os cabelos desalinhados e as roupas um tanto folgadas para o seu tamanho corporal. 

Faço um sinal para que os homens deixem o escritório, porque eu quero enfrentá-la sozinho. Eu poderia demonstrar toda a minha fúria sobre ela, mas se fizesse isso, Layla jamais me perdoaria. Por mais que minha mão esteja coçando, terei que me controlar.

Quando descobri que Layla era minha prometida, a que deveria ter sido minha esposa desde sempre e mãe dos meus filhos, fiquei muito chateado. Eu a quis para mim a partir do primeiro momento que coloquei meus olhos sobre ela. A atração foi inevitável. Seu rosto angelical e seu olhar inocente que, ao mesmo tempo, é expressivo, fascinaram-me de tal maneira que eu estava disposto a aceitá-la para mim, mesmo sabendo que ela cresceu em meio à cultura ocidental e era uma mulher que não cultivava das mesmas crenças que eu e meu povo. Mesmo que meu pai se opusesse a essa relação, eu estaria disposto a enfrentá-lo se fosse necessário. Mas agradeço a Allah por ele ter me apoiado na minha decisão.

Sob O Domínio do sheik Where stories live. Discover now