{Extra} Through his eyes

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Oii! Chegamos ao último capítulo dessa fic <3

Esse capítulo é um extra que mostra a situação na visão do Megumi. Espero que gostem de ver um pouquinho sobre os sentimentos dele ^^

Até as notas finais! Boa leitura! <3


{...}


Megumi gostava de passar os intervalos na sala de aula. Era muito mais tranquilo do que ficar perambulando pelos corredores lotados e, além disso, achava divertido observar pela janela as pessoas interagindo lá embaixo.

Da sua carteira, conseguia ver o vento remexendo a copa das árvores e bagunçando os cabelos dos estudantes que passavam o intervalo no pátio. Entre essas pessoas, para a sua sorte, estava Yuji Itadori.

Fushiguro observava o garoto — ou ao menos sua cabeleira rosada — com atenção, como se ele fosse a parte mais interessante de todo aquele cenário primaveril.

Yuji conversava com Todo despreocupadamente e parecia estar com frio, tremendo e esfregando os braços em uma tentativa de se aquecer. Megumi esperava que ele tivesse trazido uma blusa.

— Ei, tá olhando o quê? — perguntou Nobara, desviando os olhos do celular. Curiosa, esticou-se na carteira de trás para olhar pela janela também. — Ah, claro, o Itadori.

— Hum — respondeu simplesmente, torcendo para que a amiga mudasse de assunto.

— Sabe, eu já te falei isso um milhão de vezes, mas você deveria contar logo que gosta dele.

— Ah sim, com certeza, Nobara. — Desviou o olhar da janela para encará-la com deboche. — É uma ótima ideia. Quase me convenceu dessa vez.

— Para de agir como se fosse um absurdo! — Irritada, chutou com força a cadeira do amigo. — Não entendo por que você adia tanto isso. O que é que pode acontecer de tão ruim?

— Hum, vejamos... — ponderou, ironicamente. — Eu posso ser rejeitado. Aí meu coração vai ser destruído e eu vou ter que olhar para o Yuji todos os dias nessa sala e pensar em como ele não gosta de mim.

— Ai, que dramático.

— E você vai ter que me dar chocolates de consolação até eu melhorar — completou.

Ha-ha, até parece. Primeiramente, eu não vou te pagar nada. Não sou sugar mommy de ninguém. Segundamente, ele não vai destruir o seu coração. O Itadori é gente boa, se ele for te rejeitar, o que eu duvido que aconteça, vai ser de uma forma gentil.

Megumi revirou os olhos e debruçou-se sobre a carteira da amiga, emburrado.

— Isso não ajuda muito. E ele nem deve gostar de mim.

— Só tem um jeito de descobrir, ué. Para de enrolar, Megumi!

Fushiguro não queria mais ouvir o mesmo papo de sempre.

Como se confessar seus sentimentos fosse a coisa mais simples do mundo.

— É complicado, Nobara, você sabe. Se fosse fácil, eu já teria feito.

— Mas é fácil. O problema é que você não toma coragem — disse, estressada. Kugisaki estava cansada de dar o mesmo conselho para o amigo há meses. — Você só precisa chamar ele para sair. Só isso. Aí você vai ver como teria sido mais fácil se você não ficasse choramingando e pensando em tudo o que poderia dar errado.

Fácil... Até parece. Vamos ver se vai ser fácil para você me aguentar quando ele me der um fora.

— Não vou ouvir chororô de macho rejeitado, já disse. E, para falar a verdade, nem me preocupo com isso. Eu tenho certeza de que ele gosta de você também.

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