Capítulo 2

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Cheryl Narrando

O corpo grudado ao meu tremia de frio, a roupa que ela estava vestida estava ensopada,eram roupas que se usa no tempo de calor pelo tecido fino e braços e pernas estarem destampados.

- Me tragam uma coberta, sei lá alguma coisa para cobrir ela!

Eles ficam me olhando e nada fazem.

- Estão procurando jeito de me verem irritada?

Assim que falo vejo alguns correrem para buscar o cobertor, assim que solto um suspiro sinto algo molhando meu sutiã arregalo meus olhos com a possibilidade que está passando pela minha cabeça.

Logo chegaram com um cobertor, peguei e coloquei em volta do corpo grudado ao meu.

- Peçam Verônica para me encontrar na sala dela! AGORA!

Uma das enfermeiras sai correndo pra buscar minha amiga, enquanto o resto continua a me olhar, pego minhas coisas que deixei no chão e olho para as enfermeiras e enfermeiros presentes.

- Vamos circulando, não quero ninguém aqui, estão sem trabalho?

Eles logo negam rapidamente com a cabeça.

- Então oque ainda estão fazendo aqui?

Em poucos segundos não tem mais nenhum funcionário pelo saguão a não ser a recepcionista, vou em direção ao elevador saindo do andar frio que estava, no silêncio do elevador vou sentindo a respiração da menina no meu pescoço.

Chego no 4 andar saio do elevador e vou em direção a sala da Verônica me sento no sofá e logo deixo minhas coisas no chão.

- Que tal você dizer para tia qual seu nome hum?

Pergunto passando as mão pelas costas da menina em meu colo com o rosto no meu pescoço.

- A tia está muito curiosa para saber o nome do anjinho que está no colo dela.

Nenhuma palavra é dirigida a mim.

- Eu me chamo Cheryl! Oque você fazia na rua a essa hora hum? Não sabia que é perigoso?

Nenhuma resposta, a porta é aberta.

- Vim o mais rápido que pude. Me disseram que você estava bra... Porra! É uma criança?

-Olha a boca. E sim é uma criança.

Me olha espantada.

-Vai me ajudar ou não?

- Claro do que precisa?

-Preciso que você dê uma olhada nela e veja se ela está bem.

- Tá bem, solta ela.

Abro meus braços mais a menina nem se meche grudada ao meu corpo, olho para Verônica, abaixando meus braços e deixando em volta do corpo dela.

-Ei? Que tal deixar a tia ver se você se machucou ein?

Silêncio.

- Sabia que eu tenho um cachorro? O nome dele é Theo.

A menina tira o rosto do meu pescoço e olha desconfiada pra Verônica.

- É verdade. Vou te mostrar uma foto

Pega o celular e mostra uma foto do cachorro.

- Ele é muito bagunceiro sabia? Adora crianças.

Olha pra Verônica mais logo olha pra mim, e volta a atenção dela na foto.

-Eu posso te levar pra conhecer ele se você quiser.

Logo ela olha Verônica.

- Quer que eu leve você?
A menina volta com o rosto para meu pescoço e nada diz.

- Tudo bem você não querer conversar com a tia.

Verônica olha para mim, meio sem saber oque fazer.

- Pra eu examinar ela, ela tem que te soltar.

- Você acha que eu não sei?

Verônica sai da sala, e logo volta com 2 enfermeiros, ela olha pra mim e eu já saquei oque ela quer fazer.

Os 2 enfermeiros vem silenciosamente para perto e pegam a menina de meus braços, e logo o choro escandaloso é ouvido, Verônica olha pra mim e vem pra perto.

- Amiga acho melhor você ir ao banheiro.
Olha pra mim e desce o olhar para meus seios, e aí percebo que realmente tinha acontecido oque eu achava.

Fui mais que depressa, tentei secar e não deu certo troquei a blusa e coloquei o protetor para não vazar, mas meus seios estão muito cheios e pesados não vai demorar pra encher o protetor, oque é engraçado nunca tinha ocorrido isso.

Saio do banheiro escutando o choro sofrido vindo da sala de Verônica, entrei e assim que a menina me viu deu único a um choro mais sentido ainda.

- Me dê ela aqui!
Falei indo na direção da menina a pegando em meus braços que ja colocou sua cabeca entre meu pescoço e não parava de soluçar.

- Eu preciso examiná-la Cheryl.
Verônica diz me olhando.

- Eu sei mais desse jeito só vai assustar a coitadinha, tenta examinar ela no meu colo mesmo.

- Ok! Vocês podem ir obrigado.

Veio devagar com alguns instrumentos para começar a examiná-la, assim que Verônica a tocou ela se remexeu desesperada  oque fez Verônica recuar.

- Ei meu bem, a tia Verônica quer te mostrar uns brinquedos bem legais oque você acha?

Nada foi dito.

- E se a tia Verônica te arrumar um mingau em uma mamadeira muito bonita ein?
A menina rapidamente olhou para mim, e aqueles olhos castanhos tão grandes, com tanto mistério, com um pouco de medo, e traumas me deixou hipnotizada.

- Então oque você me diz?
Verônica a pergunta, e ela volta com a cabeça para meu pescoço e assente timidamente.

- Tá bem! Vamos fazer um trato? A tia V te arruma uma mamadeira muito gostosa e em troca você deixa a tia ver se você está machucada? Pode ser?
A menina parece pensar mais nada diz.

- Ela não vai te fazer mal meu bem! Se você quiser pode tomar a mamadeira em meu colo enquanto a tia V procura algum machucado que tal?
Silêncio, e quando eu a Veronica já íamos desistir ela assente com a cabeça ainda em meu pescoço, logo soltamos um suspiro aliviadas.

- Tia V vai pedir para prepararem a melhor mamadeira para você coisa fofa!

Logo Verônica vai até o interfone para fazer o pedido da mamadeira, e eu não deixo de lembrar daqueles lindos olhos com muito mistério, tristeza e traumas para serem desvendados.

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Desculpem-me pela demora prometo que logo logo volto a atualizar a outra história.

Não revisado.

Deem bastante estrelinhas 💫 beijos.

Aprendendo a amar Where stories live. Discover now