Cheryl Narrando
O corpo grudado ao meu tremia de frio, a roupa que ela estava vestida estava ensopada,eram roupas que se usa no tempo de calor pelo tecido fino e braços e pernas estarem destampados.
- Me tragam uma coberta, sei lá alguma coisa para cobrir ela!
Eles ficam me olhando e nada fazem.
- Estão procurando jeito de me verem irritada?
Assim que falo vejo alguns correrem para buscar o cobertor, assim que solto um suspiro sinto algo molhando meu sutiã arregalo meus olhos com a possibilidade que está passando pela minha cabeça.
Logo chegaram com um cobertor, peguei e coloquei em volta do corpo grudado ao meu.
- Peçam Verônica para me encontrar na sala dela! AGORA!
Uma das enfermeiras sai correndo pra buscar minha amiga, enquanto o resto continua a me olhar, pego minhas coisas que deixei no chão e olho para as enfermeiras e enfermeiros presentes.
- Vamos circulando, não quero ninguém aqui, estão sem trabalho?
Eles logo negam rapidamente com a cabeça.
- Então oque ainda estão fazendo aqui?
Em poucos segundos não tem mais nenhum funcionário pelo saguão a não ser a recepcionista, vou em direção ao elevador saindo do andar frio que estava, no silêncio do elevador vou sentindo a respiração da menina no meu pescoço.
Chego no 4 andar saio do elevador e vou em direção a sala da Verônica me sento no sofá e logo deixo minhas coisas no chão.
- Que tal você dizer para tia qual seu nome hum?
Pergunto passando as mão pelas costas da menina em meu colo com o rosto no meu pescoço.
- A tia está muito curiosa para saber o nome do anjinho que está no colo dela.
Nenhuma palavra é dirigida a mim.
- Eu me chamo Cheryl! Oque você fazia na rua a essa hora hum? Não sabia que é perigoso?
Nenhuma resposta, a porta é aberta.
- Vim o mais rápido que pude. Me disseram que você estava bra... Porra! É uma criança?
-Olha a boca. E sim é uma criança.
Me olha espantada.
-Vai me ajudar ou não?
- Claro do que precisa?
-Preciso que você dê uma olhada nela e veja se ela está bem.
- Tá bem, solta ela.
Abro meus braços mais a menina nem se meche grudada ao meu corpo, olho para Verônica, abaixando meus braços e deixando em volta do corpo dela.
-Ei? Que tal deixar a tia ver se você se machucou ein?
Silêncio.
- Sabia que eu tenho um cachorro? O nome dele é Theo.
A menina tira o rosto do meu pescoço e olha desconfiada pra Verônica.
- É verdade. Vou te mostrar uma foto
Pega o celular e mostra uma foto do cachorro.
- Ele é muito bagunceiro sabia? Adora crianças.
Olha pra Verônica mais logo olha pra mim, e volta a atenção dela na foto.
-Eu posso te levar pra conhecer ele se você quiser.
Logo ela olha Verônica.
- Quer que eu leve você?
A menina volta com o rosto para meu pescoço e nada diz.- Tudo bem você não querer conversar com a tia.
Verônica olha para mim, meio sem saber oque fazer.
- Pra eu examinar ela, ela tem que te soltar.
- Você acha que eu não sei?
Verônica sai da sala, e logo volta com 2 enfermeiros, ela olha pra mim e eu já saquei oque ela quer fazer.
Os 2 enfermeiros vem silenciosamente para perto e pegam a menina de meus braços, e logo o choro escandaloso é ouvido, Verônica olha pra mim e vem pra perto.
- Amiga acho melhor você ir ao banheiro.
Olha pra mim e desce o olhar para meus seios, e aí percebo que realmente tinha acontecido oque eu achava.Fui mais que depressa, tentei secar e não deu certo troquei a blusa e coloquei o protetor para não vazar, mas meus seios estão muito cheios e pesados não vai demorar pra encher o protetor, oque é engraçado nunca tinha ocorrido isso.
Saio do banheiro escutando o choro sofrido vindo da sala de Verônica, entrei e assim que a menina me viu deu único a um choro mais sentido ainda.
- Me dê ela aqui!
Falei indo na direção da menina a pegando em meus braços que ja colocou sua cabeca entre meu pescoço e não parava de soluçar.- Eu preciso examiná-la Cheryl.
Verônica diz me olhando.- Eu sei mais desse jeito só vai assustar a coitadinha, tenta examinar ela no meu colo mesmo.
- Ok! Vocês podem ir obrigado.
Veio devagar com alguns instrumentos para começar a examiná-la, assim que Verônica a tocou ela se remexeu desesperada oque fez Verônica recuar.
- Ei meu bem, a tia Verônica quer te mostrar uns brinquedos bem legais oque você acha?
Nada foi dito.
- E se a tia Verônica te arrumar um mingau em uma mamadeira muito bonita ein?
A menina rapidamente olhou para mim, e aqueles olhos castanhos tão grandes, com tanto mistério, com um pouco de medo, e traumas me deixou hipnotizada.- Então oque você me diz?
Verônica a pergunta, e ela volta com a cabeça para meu pescoço e assente timidamente.- Tá bem! Vamos fazer um trato? A tia V te arruma uma mamadeira muito gostosa e em troca você deixa a tia ver se você está machucada? Pode ser?
A menina parece pensar mais nada diz.- Ela não vai te fazer mal meu bem! Se você quiser pode tomar a mamadeira em meu colo enquanto a tia V procura algum machucado que tal?
Silêncio, e quando eu a Veronica já íamos desistir ela assente com a cabeça ainda em meu pescoço, logo soltamos um suspiro aliviadas.- Tia V vai pedir para prepararem a melhor mamadeira para você coisa fofa!
Logo Verônica vai até o interfone para fazer o pedido da mamadeira, e eu não deixo de lembrar daqueles lindos olhos com muito mistério, tristeza e traumas para serem desvendados.
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Desculpem-me pela demora prometo que logo logo volto a atualizar a outra história.
Não revisado.
Deem bastante estrelinhas 💫 beijos.
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Aprendendo a amar
FanfictionCheryl Marjore Blossom dona de um dos maiores hospitais de Nova York, passou várias dificuldades para chegar aonde está hoje, possui 22 anos, não foi criada por seus pais biológicos,foi deixada na porta da casa de um casal que a criou e hoje tem o a...