Sing Yesterday For Me

I - Burning Desire.

"Estou sufocando e você não está aqui é assim que fico longe de você, te amo tanto que sinto meu peito queimar, lágrimas escorrendo sou tão sua que dói no mais profundo da minha alma, seu amor queima e faz incêndio consome tudo e me devora".

– Lirium.

Spencer Reid correu para fora da BAU assim que ouviu a mensagem de voz deixada, a voz preocupada, enquanto era incomum para ela soar daquela maneira, ao mesmo tempo em que pegou o trem e tentou ligar para ela, entretanto, ele desistiu porque Elizabeth odiava conversas importantes entre eles num celular que era tão impessoal que as interações humanas eram deixadas de lado.

Quando tudo aquilo começou – foi a bebida, o acaso, e para alguns, poderia ser o destino que uniu as duas mentes mais inteligentes, ao mesmo tempo em que Elizabeth encarava a noite fria pela chuva constante do segundo andar do prédio e refletia nas suas escolhas dos últimos meses, enquanto a lembrança de meses atrás surgia em sua mente, ao pensar em como tudo aquilo começou de maneira ilógica demais para os dois, afinal, eles eram dois completos estranhos.

Mas, unidos pelo DNA, enquanto a ideia da grávida parecia menos apavorante a cada segundo, afinal, ela tinha mais de 21 anos, vacinada e legalmente capaz de cuidar de si mesma, entretanto, com o homem que assumiu a responsabilidade por ela quando era apenas uma pirralha.

Talvez fosse inútil argumentar.

Naquela noite, os corpos se movimentavam uns com os outros entre risadas, com bebidas correndo por suas veias, ao mesmo tempo em que Elizabeth ouvia o seu coração batendo entre as pessoas, enquanto sentia aquele sentimento estranho por estar ali.

Exposta, como diria seu chefe que tinha um sorriso irritante quando falava da tendência dela de fingir que as pessoas não eram livros abertos, apenas passou reto entre as pessoas que tinha bebidas de teor duvidoso, cercada de estranhos, enquanto se encostou no canto do bar que tinha pessoas em conversas paralela.

Quando ela viu ele, naqueles momentos, ela não queria ter aqueles olhos, enquanto o grito de socorro escapava dele.

Spencer Reid se recordava pouco da noite em que a conheceu, ao mesmo tempo em a bebida corria pelo sistema dele alimentando sua tristeza que consumia, enquanto os dedos estavam no copo de bebida, apenas afundou mais um pouco suas mágoas, angústias e insônia em um copo minúsculo de álcool em que as luzes bruxuleantes não incomodavam mais seus olhos.

Foram duas semanas, 14 dias, 336 horas, 20160 minutos e 72576000 segundos desde que Maeve estava em seus sonhos, enquanto bebia os goles de álcool como se tomava água, ao qual, ele perdeu as contas de quanto cerveja já havia tomado. As vozes na sua cabeça, ao mesmo tempo em que o grito de horror da mulher que achou que poderia dividir uma vida.

Spencer Reid sentia aquela sensação sufocante em seus peito, enquanto o copo sumiu de sua mão, as risadas das garotas, enquanto aquele momento estranho, entretanto, antes que pudesse pensar em passar a noite com alguma delas, a garota segurou sua mão.

Os olhos eram os castanhos mais escuros que havia visto em sua vida, enquanto a mulher observava ele com preocupação, enquanto Spencer Reid desmaiava pelo consumo excessivo de álcool, a garota de nome Elizabeth respirou fundo em que tocou no rosto rosado dele.

Qualquer outra pessoa, teria abandonado ele e indo para o meio da pista de dança em que os corpos se contorcem de maneira violenta e desnecessária ao ver dela, enquanto ela se perguntava como ela poderia permitir que Mary a arrastasse para aquele buraco.

Ela odiava multidões, ao mesmo tempo em que –, em especial clubes como Adam e Ted gostavam, enquanto o casal de idiotas saíram atrás de rabos de saias, e ao mesmo tempo, a abandonando ao animais que ela chamava de homens que poderiam ou não ser decente, suspirou, enquanto juntou os trocados e jogou para o bartender.