Capítulo 12 - Vermelho é a cor mais quente.

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Notas da autora.

Tentei tornar esse capítulo mais longo, já que o outro foi curto e deixei vocês na curiosidade. Aproveitem!

Alerta: cenas sexuais nesse capítulo. Se você não gosta do conteúdo sexual, por favor, pule!

Wednesday Addams: Point of View.

Era possível sentir o quão fraca Enid estava por mim, mesmo que eu não houvesse feito algo significativo com ela ainda. As suas fraquejadas pela escada, tanto quanto os seus tremores quando minha boca tocava o seu pescoço, e o jeito que ela havia vindo esfregando as coxas uma contra a outra no caminho eram a prova disso.

Mesmo sendo incrível tê-la assim, ansiando por mim, não era tudo o que ela desejava que seria dela nessa tarde. Minhas mãos ainda coçavam para puní-la antes. Não foi difícil levá-la até o meu quarto, e por mais que sua curiosidade a fizesse observar tudo, os seus olhos claros e encantadores estavam agora em mim. Eles eram todo meu nesse momento.

— O que você vai fazer comigo, Wanda? — Ela questiona, parecendo reunir o mínimo de coragem que estava nela no momento. Eu dou de ombros, não respondendo, e caminho até ela no meio do meu quarto. 

Ela estava tão próxima a cama que meus primeiro impulso é empurrá-la. E quando ela tenta se equilibrar e se afastar de mim, engatinhando de quatro até a cabeceira da cama, eu a pego. Minhas mão permitem que eu a levante de forma fácil, como se não pesasse nada, e então eu me sento no colchão, abrindo as pernas e a colocando inclinada sob as minhas coxas. 

— Para onde você está fugindo, princesinha? — Provoco Enid enquanto a ajeito em meu colo, podendo visualizar a sua confusão enquanto ela também se ajeita. Bom que ela não estava fazendo nada para me provocar, ela estava simplesmente obedecendo. Minha menina obediente. Quando ela está na posição certa, eu levanto a sua saia de líder de torcida, aquela que havia me provocado o dia inteiro, e consigo ver a sua excitação escorrer.

A boceta de Enid Sinclair parecia ser a primeira maravilha do mundo. Sua bunda redonda chamava atenção, mas era impossível, agora que eu já havia visto, desviar meu olhar de sua entrada rosada, tão minúscula que ela poderia sofrer se eu tentasse colocar um dos brinquedos da minha cômoda. O seu clitóris pulsava por atenção, e por pura maldade, meus dedos se deslocam para lá, fazendo uma massagem vagarosa.

Enid se mexe, tentando fechar as suas pernas, soltando um gemido tão doce que quase me derreto e me convenço a jogá-la na cama e fodê-la como merecia. Como eu precisava mostrar que ela gozaria de verdade. Mas a intenção de puní-la ainda estava em minha mente: — Não faça isso, princesinha, ou então você terá más consequências.

Ela me escuta no mesmo segundo, se abrindo para mim de novo, e então eu tiro meus dedos de perto de sua boceta. Eu poderia enlouquecer se ficasse olhando, desejando-a tanto assim. Uma de minhas mãos, agora, acariciava um dos pedaços arredondados de sua bunda. Era tão macio que eu poderia desejar o dia todo por isso. Antes que me enrole em pensamentos por uma segunda vez, mais sujos ainda, a mesma mão que nutria tanto carinho se levanta, pegando impulso com o próprio ar, e caindo de volta no mesmo lugar.

— Deuses, Wanda! — A garota no meu colo chega a se surpreender, soltando a frase em um gritinho, e pela mesma surpresa se inclinar para a frente, fechando as pernas e agora com uma de suas nádegas doloridas. Ótimo, era isso que eu queria. Infligir um pouco de dor antes do prazer. — O que diabos você está fazendo?

— Estou fazendo você sofrer, não vê? — Volto a acariciar, mas o outro tapa vem com mais velocidade e, por consequência, com mais força.  

— Wanda... Não. — Quanto mais as suas reclamações vem a tona, mais forte eu bato. Estava variando entre uma nádega e outra, e entre os novos tapas e mais intensos eu consigo ouvir os seus gemidos, os grunhidos de negação, e principalmente o prazer que sentia sobre isso. Enid estava sendo tão sádica como eu?

Quando as minhas mãos ardem como tanto queria, e também quando observo que a loira não consegue mais se ereta como estava em meu colo, eu olho a grande obra de arte que havia feito: as suas duas bochechas redondas estavam num tom intenso de vermelho por causa de meus tapas, me deixando com quase certeza de que se eu houvesse insistido por um pouco mais, a coloração seria roxa. Talvez em outro momento de fúria eu fizesse dessa forma.

Sem tantas delongas, a coloco deitada em minha cama e o seu corpo cede por alguns segundos, abrindo suas pernas e permitindo que eu me encaixe entre elas. Eu levo minha mão ao seu rosto, encaixando meus dedos entre sua mandíbula e sua bochecha, acariciando o local. Os olhos dela brilhavam com algo diferente, um desejo tão obscuro quanto os meus. 

— Viu como seria fácil se você só... Não transasse com outras? 

— Então, você fez isso para me punir?

— Pensei que já estivesse claro. — Eu termino, me inclinando o suficiente para ficar quase deitada em cima de si, mas apenas para poder trilhar meus beijos que começam pelo local onde estava acariciando há segundos atrás. Meus lábios percorrem o canto de seus lábios, sua bochecha, mandíbula e enfim o pescoço. Meus dentes se cravam em volta da carne delicada, mordendo ali tão forte que Enid se mexe debaixo de mim, agora agarrando com suas pequenas mãos os meus braços. 

De qualquer forma, isso não era nem perto um páreo para mim. Então meus beijos continuam sendo dados, até que me desfaço rapidamente de suas roupas com sua própria ajuda, e ela está nua debaixo de mim. A visão era tão espetacular que me afastei um pouco para ver: o seu rosto ainda tinha as bochechas coradas, como se o que ela estivesse fazendo aqui, comigo, fosse algo imoral, um pecado, mas os seus olhos mostravam que ela queria estar aqui. 

As únicas marcas que eu havia deixado, até o momento, tornavam o seu pescoço em destaque. O que com certeza poderia ser observado mais tarde. Alternando o olhar entre seu rosto e o seu corpo, me tirava o fôlego poder visualizar seus seios pequenos, mas rosados e de forma arrebitada, que coubessem totalmente em minhas mãos. Sua cintura fina dava margem para eu descer meu olhar e salivar com sua boceta molhada, brilhando como se pudesse me chamar atenção. Essa visão mexia com a minha mente, como eu não poderia desejar fodê-la?

Uma pontada de ciúme me atinge quando flashbacks de Yoko a fodendo, já que ela estava no meu lugar há algumas horas atrás. Mas não havia sido tão íntimo, e mesmo que eu houvesse observado de longe, Enid não havia gostado da forma que estava gostando no momento porque os seus olhos não brilhavam assim. Agora, era quase como se ela implorasse silenciosamente para que eu fodesse ela.

Minha mão segue ao seu clitóris enquanto me dobro novamente por cima dela, massageando vagarosamente com a ajuda da sua cintura que se movia contra os meus dedos. Minha boca era ocupada por um de seus seios, enquanto minha mão livre provocava o bico do outro o suficiente para torná-lo rígido para mim. 

As mãos de Sinclair estavam entrando entre os meus cabelos escuros, segurando-os e alternando entre arranhar meus ombros, que estavam sendo alcançáveis para ela, e puxar meus cabelos com força enquanto gemia coisas desconexas.

Antes de fodê-la de fato, eu só conseguiria ter um pensamento: Enid não sairia da minha mente de forma tão fácil. Na verdade, depois disso tudo, eu acreditava que ela não sairia da minha mente de forma alguma. Era suicídio desejar a loira dessa forma, mas eu queria que agora ela se tornasse totalmente minha.

Mentiras de momento (Wenclair)Where stories live. Discover now