A conexão

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Uma semana se passou.

  O coração saltou ao ser anunciada como a próxima paciente, fazendo a levantar impulsivamente chamando atenção de terceiros na limitável recepção da senhorita Hannah Sakai. Levantou rapidamente abaixando a cabeça até ser convidada a sentar pela psicóloga que a recebeu com um caloroso sorriso. Mako sentou com os olhos perdidos por todas as coisas. Por contato de Hanna, seu psiquiatra impôs a necessidade de prescrever remédios para dormir, o que provocava efeitos colaterais no dia posterior. Ela estava um pouco lenta para se mover.

Mako pouco abriu a boca no decorrer de uma hora e meia de frases motivacionais e mu gesticulações que acompanhados por seus olhos de pálpebras caídas não hesitavam em consentir exatamente nada. Apenas respondia com um aceno da cabeça quando exposta a perguntas no que concerne a despeito do ocorrido. Hanna estava entusiasmada em mergulhar na quietude de Mako. Então, fez diferente. Levantou revelando os cabelos guardados dentro do jaleco cinza e arrastou sua cadeira mais para o lado da mesa ficando de frente a jovem dos olhos mortos.

—Vamos tentar fazer como ontem.. Só que você não me precisa me contar as piores partes, eu digo, as partes que te deixam angustiada e fazem você sair daqui pior do que já está. A minha intenção aqui é extrair os momentos em que se sentiu confiante a não desistir de você mesma. —Você quer prosseguir Mako? —Perguntou entre uma cruzada de perna sutil e deu uma rápida olhada no cronômetro que contava o tempo da sessão. .

—Sim—Respondeu secamente.  Analisando, novamente, Hanna absorvia certo abalo em seu rosto. Estava mais magra, distraída nos pensamentos que a cercavam e embora sempre fosse uma menina bonita sem esforço algum por maquiagem, os olhos afundavam em profundas olheiras e revelavam um falho resultado das medicações.

—Sei que o processo de recuperação é lento, ou se quiser podemos falar outras coisas. —Hanna Sakai sorriu com os olhinhos e pegou nas mãos geladas de Mako que apenas respirava com muita profundidade.

—Como eles me descobriram? E como podem afirmarem que eu fiquei uma semana trancada lá dentro?—Perguntou olhando para a janela fechada do consultório. Por alguma razão sentiu certa aflição observando ao seu redor tudo enclausurado como em uma semana atrás.

—Assim que eu soube que você estava no hospital, liguei imediatamente. Foi daí que fui informada pelo médico e em sua explicação; ele disse que alguns colaboradores começaram a desconfiar pelo fato de o elevador não estar interditado já que os que passavam por lá solicitaram-no e suas portas não se abriram. E os técnicos ao fazerem uma vistoria técnica completa antes de religarem para o uso diário perceberam que os cabos de segurança estavam expressivamente partidos ao meio.

A senhorita Hanna levantou da cadeira pegou um copo enchendo o de água e entregou a Mako que deixou escapar uma pequena lágrima no rosto.

—Mako, mesmo havendo a particularidade desse assunto e o processo de ir com a devida calma e analisando toda essa situação da qual você está passando eu não tive como deixar de  atropelar umas perguntas e obviamente, só quero que você as responda se sentir à vontade.

—Por que você não chamou socorro? —Você teria morrido desidratada ou, perderia a consciência. Aconteceu algo de ruim naquele elevador?... Hanna ainda mantinha o sorriso nos olhos apertados. Ela se levantou apresentando resistência que conflitava com o desejo de despejar tudo. Voltou novamente à cadeira, procurou respirar e começou o relato com uma questionamento.

Por acaso eles não acharam um frasco de metal de forma quadrada?—Mako já penetrava metade da porta quando recordou a falta do objeto.

—Não me falaram nada a respeito disso —Pigarreou a garganta e continuou — Por que a pergunta?

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⏰ Última atualização: Dec 17, 2022 ⏰

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