Extra

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Depois de um banho prolongado e ter colocado uma calça para dormir, Tobirama estava refrescado e satisfeito, o rosto enfiado no pescoço de Izuna enquanto o ouvia comentar sobre a organização para o dia seguinte. 

Havia sentido falta disso. Da sensação de seus corpos entrelaçados, da voz dele baixa falando sem parar, às vezes virando o rosto para ter certeza de que não estava falando sozinho, porque Tobirama pegava no sono sem nem perceber. 

Olhando para a vela bruxuleante no escuro, a chama estava quase se consumindo; o braseiro ainda acesso aquecia o cômodo, mas tinha certeza que era Izuna que o mantinha aquecido. Quando ele virou de frente, chegou um pouco mais perto, encostando uma testa na outra. 

Izuna se calou e fechou os olhos, a proximidade entre seus rostos permitia que pudesse sentir a respiração dele. E quando a mandíbula de Tobirama pressionou contra a sua, Izuna sentiu um formigamento se espalhar pelo corpo. 

A língua de Tobirama pediu passagem em sua boca, Izuna correspondia de bom ânimo, deixando-o beijá-lo como queria, tocá-lo onde queria, entrelaçando os dedos nos cabelos dele ao puxá-lo sobre seu corpo. O prazer o entorpecia gradativamente, não conseguia pensar, seu coração era um fluxo contínuo de felicidade e desejo que crescia, esquentando-o por dentro como uma fonte. 

Os beijos de Tobirama na extensão de seu pescoço o faziam suspirar baixo, os dedos habilidosos tocavam seus mamilos, puxando e acariciando, descendo pelo abdômen até a ereção quente e rígida entre suas pernas. Ele fazia um movimento suave, a mão calejada e pesada indo e vindo, esfregando o pré semem que escorria. 

Levou a própria mão para tocá-lo por dentro da calça também, e seu interior se retraiu ao sentir o membro duro e necessitado do Senju. Tobirama suspirou em seus lábios, movendo o quadril contra sua mão. Sua boca encheu de água e a tensão no corpo deu uma leve fisgada em seu baixo-ventre quando a mão do Senju foi mais embaixo. 

— Você não precisa ser gentil — disse em um suspiro baixo, contendo seus gemidos, e no mesmo instante, Tobirama mordeu seu peito. — Talvez só um pouco…

Eles olharam um para o outro, a luz da vela refletindo nas íris pretas e intensas de Izuna denunciavam uma certa urgência. Ele não fazia ideia do que estava dizendo, e Tobirama não queria machucá-lo, então só podia invocar todo seu autocontrole para manter o sangue frio e a mente branda.

— Não — disse em um suspiro, erguendo-se o suficiente para arrancar a calça dele e enfiar-se entre suas pernas outra vez. 

— Às vezes você esquece que eu sou um ninja também, não é? — perguntou um pouco enervado, ele não iria quebrar, independente do quanto Tobirama o fodesse. 

— E isso parece um campo de batalha pra você? — retrucou e Izuna revirou os olhos, ganhando uma tapa de leve no quadril. — Anda, levanta essa bunda. 

Izuna ergueu o quadril a contragosto para ajudá-lo a tirar sua calça e abriu mais as pernas, emaranhando os dedos nos cabelos de Tobirama. Eles eram macios, não tão espetados quanto a maioria das pessoas imaginava.

— Me lembra de…  cortar seu cabelo amanhã — Izuna murmurou em suspiro, e suas pálpebras pareciam pesar toneladas de repente quando Tobirama começou a beijar o lado de dentro das coxas, antes de finalmente tomá-lo em sua boca —, tá grande… de novo, ah…

Suas pernas pareciam fracas e trêmulas, a excitação quente e dolorosa pulsando em seu baixo-ventre, enviando arrepios e prazer por todo o corpo.

Ele estava molhado, o sangue fluindo para baixo, tornando aquilo tudo um verdeiro inferno quando Tobirama abriu mais a boca, levando-o até o fundo de sua garganta, evitando machucá-lo com os dentes. 

Komorebi (TobiIzu)Where stories live. Discover now