capítulo 5

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A claridade e sons de vozes min acordam. Uma luz forte saindo da janela min incomoda então fecho os olhos rapidamente,mais abro até min acostumar. Olho ao redor e vejo um homem alto de costas para min de cabelos quase raspado, moreno em pé escrevendo alguma coisa.

O quarto é totalmente branco. Tudo é branco. Hospital. Estou em um hospital . Uma dor na minha cabeça faz com que eu puxe meu braço com força, porém algo o segura.

___ uou! Calma jovem____ o homem diz si virando ao perceber que acordei. Babucio alguma coisa,mais nem eu mesmo entendo___ mery, coloque o soro novamente___ ele fala com a mulher que eu não tinha  percebido ali e ela da uma volta até chegar do lado  direito da cama e coloca a agulha de volta na veia do dorso de minha mão.

___ Dr. Denny, ele estar com febre. Devo colocar uma dose de Acetominophen?

___sim!____ele concente. Ela faz o que ele manda e sai em seguida.___martin,sabe porque estar  aqui?___ ele pergunta enguanto min ajeito na cama. Não o repondo, nem ao menos o olho. Ele respira fundo.____ minha vó, depois  de uma semana sem você  da as cara na rua , si preocupou com você, si preocupou si você  estava comendo, dormindo bem, si você estava bem. De acordo com ela você já estava em um estado crítico. E então min chamou. Quando entramos lá, você estava praticamente sem vida. Seu corpo entrou em xoque por desnutrição e seu coração chegou a parar.

Apenas continuo olhando para o chão branco,o ouvindo falar. Minha mente vazia. Meu corpo mole e sem forças. Minha cabeça doendo e delirando.

____martin ,estar min ouvindo?___ ele respira novamente____ sinto muito  pela sua vó, eu entendo. Sei que parece estranho, por que....ainda tenho uma vó, mais consigo mesmo assim compreender sua dor.

Viro meu rosto em direção da janela min lembrando dela. Sinto vontade de chorar,gritar. Eu não aguento mais. Eu não quero mais viver.

____você quer morrer, Martin?claro que não.  Então , por favor.....

____Sim!____ digo sussurrando. Ele min encara surpreso por eu responder , depois de longas horas o deixando  falando sozinho.____estou tão cansado____ viro meu rosto o olhando enquanto min forço a falar____é como  si fosse uma onda passando por min sem parar e ,ela min derruba sempre .... quando eu tento me levantar ...ela passa por min de novo____sem percebe estou chorando.  Limpo meu rosto com a mão esquerda.____ ela vai min afogar!

Ele não  fala nada. O silêncio não min incomoda. Min sinto mais leve ,em  de ter contado isso para alguém,depois de longos anos com isso no meu coração.

____ela não iria querer isso,muito menos ver você  nessa situação,Martin. Pela memória dela você precisa viver. Ser feliz. Como médico, não posso deixar  sua vontade si realizar. Descanse um pouco.

Ele si levanta.

____você sabe o que sua vó fez? ____riu fraco.  Não de alegria, mais de sarcasmo. Quanto na verdade nenhum sentimento é necessariamente verdadeiro. E lá no fundo sei disso,só não quero acreditar.

____ ela fez o que achou melhor Martin ,por favor , não a culpe por nada.

____ ela min tirou o poder de escolher ,de da adeus!

Era pra sair normal, mais minha voz saiu em um grito forte, enquanto meu punho batia nos lençóis com força. O médico nem um momento si virou e tão pouco min olhou,ele abriu a porta e virou sua cabeça de lado.

____Descanse ,Martin.

E saiu. Mordi os lábios com força.  No final eu queria alguém pra culpar. Um motivo pra chorar ,pra ficar irritado  pra não viver mais, pra ser infeliz. Eu min sentir culpado de todas as formas possíveis, e sim,queria ser punido.

Nunca foi fácil, mais as coisas ficaram piores quando minha vó ficou doente. Na época tinha passado na prova como bolsista em uma da melhores faculdades daqui de Nova  York. Uma faculdade Elite que só os ricos e quem tem dinheiro conseguem entrar. Mais eu , Martin de Luca, conseguir de graça.

Min lembro de tudo no inicio.  Da minha felicidade,da minha euforia. Mais aí vinha o trabalho, o tempo. Trabalhar em dois lugares,para manter os medicamentos dela,a comida,contas,exames,tratamentos,e depois min virar na faculdade e nós estudos,era exaustivo. Mais contanto que nada acontecesse com ela. Que ela ficasse melhor, eu estava disposto a passar tudo isso e mais pior. Enfrentar cada dia si repetindo como si fosse um disco de música, não! Um disco de música  ainda seria bom. Eu não sabia que caminho seguir,ou que decisões tomar.

Sentir meus corpo morrer aos poucos. Não conseguia abrir os olhos  e uma escuridão imensa cada vez mais min engolia.

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