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Boa leitura! 💜




Pov Mily

Ao abrir os olhos vi que eu estava apenas em um cubículo pequeno, sem janela e uma porta de metal! Ao virar a cabeça para o lado vi alguém.

— Chefe?

O que o chefe da cafeteira estava fazendo aqui?

— Oi Mily! - me olhou atordoado.

— Porque você está aqui?

— Desculpe! - Ao falar isso estapeou meu rosto.

Eu não estava entendendo mais nada.

— Se o chefe te ver sem um arranhão....

— Quem morre é você? - perguntei -    — Seu chefe é meu pai?

Ele assentiu que sim com a cabeça.

— Agora já entendi, todos que trabalham pra ele estão sendo chantageados?

— Eu não posso falar muito, desculpe! Mas...você está certa! E eu espero que você e a outra máfia tenham um plano.

— Não sei o que está acontecendo por lá! Mas eu acho que sim. E deixa eu perguntar, não tem como vocês saírem disso?

— Apesar de muitos aqui estarem por pressão, outros estão por vontade própria! Eles matariam nossas famílias, amigos e acabariam com nossas vida se cogitassemos sair.

— Eu sinto muito. - eu não sabia o que dizer e muito menos como reagir.

Nesse momento outra pessoa entrou pela porta e pedindo para meu " chefe " sair! E assim foi feito.

— Não precisa se assustar comigo. Sou o Bailey e não se preocupe eu vou ajudar vocês, mas tenho que ser discreto pra ninguém desconfiar!

— Porque estão dispostos a ajudar?

— Muitos de nós não estão aqui porque querem é tudo que querem é sair. A melhor opção é se unir a quem pode acabar com isso aqui.

— A máfia inimiga.

— Mily você sabe que Iven costumava tratar sua mãe muito mal e até a traia, certo?

Olhei confusa pois não sabia o que isso significava.

— Antes de você nascer isso acontecia.

— Onde você quer chegar com isso?

— Em uma dessas em nasci. Depois que sua mãe descobriu que ele havia engravidado uma mulher ele sumiu. E ele apenas esperou minha mãe sair sozinha na rua e atropelou ela.

Além de tudo eu não o vi derramar uma lágrima. Como se não sentisse mais nada.

— Sinto muito. - falei e peguei em suas mãos.

— Ela matou nossas mães e nunca me deixou ir até você. Isso me faz querer matá-lo.

Eu apertei mais suas mãos.

— Tá tudo bem. Era melhor separados e vivos do que juntos e um morto.

— Agora eu vou te proteger. Eu prometo. - levantou o dedinho e eu cruzei com o meu.

Eu chorei, mas não era tristeza, eu estava feliz - apesar de estar no covil da cobra - estava feliz por descobrir o que faltava em mim, aquele vazio que eu senti a vida toda agora fazia todo sentindo.

Eu o abracei.

— Agora toma isso aqui. - me entregou um telefone depois de se afastar.

— O que isso? - eu sei era uma pergunta óbvia.

Meia-Noite ~ Noah Urrea || now unitedOnde as histórias ganham vida. Descobre agora