Corpos de plástico

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Meus pulmões ardem enquanto eu choro sem parar,
Desmanchando a minha sanidade na calada do dia,
As nuvens tornam-se tão pesadas e tristes,
De meus olhos começam a descer cachoeiras de sangue.

Meus corpos,
Tão frágeis, um tanto inúteis,
Minha pele, tão imunda quanto eu,
Meu sorriso, tão falso quanto meu fingimento,
Minha mente, tão bagunçada quanto os meus corpos.

Corpos de plástico, por que se quebram feito galhos atingidos pelo vento?

Corpos de plástico, por que são tão frágeis e inúteis a mim, apesar da inutilidade fazer parte da minha vida?

A rotina do caos nunca saiu de minha mente,
Aguentar como uma pessoa hipócrita que sou,
Enlouqueça e enlouqueça,
Espero que um dia eu desapareça.

🌙Sentimentos Soltos🌙Where stories live. Discover now