CAPÍTULO 2: um plano e uma reunião

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A voz de Freya soava alta e clara, sua dicção perfeita não deixava dúvidas sobre qualquer uma das palavras que a mesma proferia. As mãos dela eram firmes no papel e ela recebia a atenção das três garotas, mesmo que Aurora naquele momento quisesse estar ouvindo tudo, menos as palavras que a amiga dizia. Ela sentia-se torturada a cada sentença, a cada letra, a cada nuance na voz da morena. A loira sentia-se afundar mais e mais na cadeira e naquele momento ela só desejava sumir para sempre. A sala de invenções de Persephone, parecia agora carregada de uma aura pesada e triste devido à conversa que as amigas levavam.

- E é com esse anúncio, caro leitores, que peço que vocês desejem a senhorita Bradshaw um feliz casamento, todos esperemos que não seja ela, a refeição principal do jantar nupcial. - Freya finaliza amassando levemente o jornal onde suas mãos seguravam e jogando para o lado. - Isso é um absurdo! Como ousam marcar seu casamento sem ao menos lhe dizer? Se bem que - Freya interrompe sua fala e fica pensativa - poderia ser pior, ele poderia ser feio e pobre - completa dando ênfase com um sorriso satisfeito, como se tivesse descoberto a Nova Inglaterra. - ele é somente feio, e desde que ele não a devore no jantar, que mal há?

- Por que mesmo é que deixamos você andar conosco? - Persephone olha incrédula para a amiga cujos cabelos negros seriam sua principal atração, não fosse sua excepcional altura para uma dama. - mas preciso concordar com você Freya isso é realmente um absurdo.

- Eu não... - Aurora começou e suspirou - eu realmente não sei o que eu poderia fazer. O que está feito, está feito. Vocês precisavam ver o banquete que foi dado ontem a noite e o casamento nem aconteceu. Não acho que eu gostar ou não disso vá mudar algo. Nunca mudou, nunca mudará.

Um silêncio compreensivo se apoderou entre as quatro por um instante. Apesar de agora o casamento ser uma informação conhecida entre elas, e toda Londres, nenhuma delas parecia aceitar tal realidade. Era simplesmente injusto que a mais inocente e bondosa dentre elas estivesse prestes a se casar com um homem descrito como o mal encarnado.

- Não vamos deixar esse casamento acontecer. - Persephone se levanta bruscamente, chamando a atenção das demais - Deve ter algo que possamos fazer, não podemos deixar você fazer isso, Rora.

- Persephone tem razão, devemos fazer algo. Apesar de ele ser rico, ter um castelo enorme no interior e outro aqui em Londres, um título de duque e centenas de serviçais, você não precisa disso. - Freya é a segunda a se manifestar. - O que seus pais pedem de você já é demais. É sim. Você... você pode fugir. - Nem Freya acreditava em suas próprias palavras. - Você não precisa de um homem rico com título de duque, ter um castelo enorme no interior e outro aqui em Londres e centenas de serviçais... - Sua frase que enfatizava o quão rico o duque era acaba se perdendo no ar na medida que ela se distrai com seus próprios pensamentos enquanto balança a cabeça levemente em positivo com os lábios curvados em um sorriso.

- Talvez não fugir. Mas vamos pensar em algo. Você não pode se casar com ele. - Selene é a próxima. - Deve-se casar com alguém que ama, com alguém que escolheu. - Entre as três, ela havia sido a única que já foi casada e apesar do desfecho trágico, ela não havia se arrependido.

Uma Duquesa para NorfolkΌπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα