🐫 Capítulo 04 🐫

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— Claro. Minhas expectativas são as melhores possíveis. Acredito que vou fechar bastante negociações na América do Sul, como fechei na América.

— Então, Zyan, vamos esquecer um pouco os negócios e curtir o calor brasileiro? Ou melhor, das brasileiras. Que tal? — Dá um sorriso cafajeste, e sem esperar eu me pronunciar, continua. — Foi inaugurado recentemente no Leblon um cassino que, além de ter caça níquel, mesa de jogos e outros entretenimentos, conta com várias outras atrações e muitas beldades brasileiras e gostosas disponíveis.

Ele sabe que eu adoro relaxar nesse tipo de lugar. Contudo, no momento, só uma brasileira me interessa. Estou prestes a dispensar a diversão, mas essa ideia logo volta a me parecer agradável, já que, pelo visto, não vou ver mesmo a minha bela flor do deserto hoje e, provavelmente, meu amigão não vai me deixar dormir.

— Claro. Por que não? — respondi já animado com essa nova perspectiva.

Nós nos dirigimos ao saguão principal e eu busco com o olhar a minha bela flor no amplo salão onde se encontram vários funcionários. Mas não a encontro.

Quando vejo o gerente próximo à recepção com uma linda atendente, direciono-me até ele.

— Preciso falar algo com o gerente. Você pode me aguardar no carro, Diego?

— Claro.

Assim que o gerente percebe que eu vou em sua direção, já fica alerto.

— Vossa alteza! Precisa de algo, senhor?

— De fato, senhor Simon. Quero saber quem foi a camareira responsável pela organização da minha suíte.

— Bem. A Teresa é a responsável por essa área... — Parece ponderar algo. — Mas me lembrei agora que ela estava um pouco indisposta antes da sua chegada. Assim, a Layla lhe substituiu nessa hora. Aconteceu algo? A Layla fez algum procedimento que não o agradou?

— Layla! — repeti, saboreando seu lindo nome. É um nome bem típico no meu país, por sinal.

— Na verdade, ela é uma das melhores funcionárias que temos e nunca recebemos nenhuma reclamação dela. Porém, se ela tiver feito qualquer coisa que não tenha sido do agrado de vossa alteza, será despedida imediatamente.

— Ela não fez absolutamente nada de errado. A partir de agora, quero que ela seja exclusivamente minha. — Ele me olha espantado. — Digo... Quero que ela atenda somente a mim.

— Mas, alteza... A Layla não é camareira, é recepcionista. Só ajudou uma colega que estava indisposta.

— Não me interessa! Não aceitarei recusas. — adverti. — Ela atenderá somente a mim. Quero que esteja a minha disposição sempre que eu precisar. Não a quero atendendo nenhum outro hóspede. Entendeu?

— Claro, sheik. Perfeitamente. Mas o turno dela será noturno amanhã.

Sorrio com essa informação.

— Está perfeito para mim. Não há problemas. Isso é tudo por enquanto.

— Será como o senhor ordenar, alteza.

Despeço-me com um breve aceno de cabeça e sigo até o carro, onde Diego me aguarda. É uma Land Rover branca, versão vogue. Enquanto os seguranças nos escoltam em outros veículos, nós seguimos para o tal cassino.

Quando chegamos, posso ver que o local é bastante requintado e moderno. Alguns dos empresários que estavam na reunião, encontram-se presentes também, com algumas companhias femininas bem vulgares, eu diria. Algumas estão praticamente nuas nos seus mini vestidos que quase não cobrem nada. Pode-se dizer que são caçadoras de ouro, sempre em busca do melhor partido. Apesar de eu apreciar essa vulgaridade entre quatro paredes, não aprecio o oferecimento descarado de algumas. Para mim, tem que ter a adrenalina da caça.

Sob O Domínio do sheik Where stories live. Discover now