4 - O que aconteceu?

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Um pequeno momento de silencio com as palavras se assentando para eles e ela lhes permitiu ter este momento sem mais interferir.

— Acha que alguém o incriminou para encontrá-lo? — Rogers franziu o cenho e Dai sorriu pequeno, satisfeita pelo amigo a estar acompanhando.

— Para mim, parece ser o mais óbvio comparado a tudo o que passamos nos últimos meses — ela endireitou sua postura.

— Procuramos o cara por dois anos e nada — Sam acrescentou entrelaçando as mãos sobre a mesa, passando a acreditar na teoria da ex-faxineira.

— Só que nós não explodimos a ONU, isso chama muita atenção — o loiro o respondeu.

Quem quer que o estivesse procurando, deixara claro que estava disposto a qualquer risco para encontrar James, e isso fez com que a determinação de se tornar um grande obstáculo no caminho deste sujeito, aumentasse em Daiana. Era a confirmação de que estavam prestes a se envolverem com alguém possivelmente poderoso, o que significava perigo.

— É, só que isso não garante que quem o incriminou chegaria até ele, mas que nós sim — então os olhos de Sharon se voltaram para a tela que transmitia a imagem da câmera de segurança de onde mantinham James preso e o silencio se apossou do ambiente com diversas teorias se formando.

Mas naquele exato momento, antes que alguém pudesse acrescentar algo à fala da loira, toda a energia elétrica do prédio foi cortada, deixando-os em um breu inquietante.

Perigo, a mente dela gritava.

Sabiam que algo de ruim estava prestes a acontecer e que James seria afetado no processo. Sam, que era o único sentado, saltou da cadeira e todas as atenções se focaram em Sharon que imediatamente entendeu o que esperavam.

— Sub-nível 5, ala leste — informou e o trio não tardou em sair correndo daquela sala de vigia para o local indicado que não deveriam ter deixado que o levassem.

Assim que as luzes se apagaram, Bucky soube que algo estava errado e temeu pelo pior, pois acreditava que cortar a energia não fazia parte dos planos deles para interrogá-lo.

— O que está acontecendo? — Lentamente perguntou ao seu interrogador, e quem não havia gostado desde o segundo em que pôs os pés dentro daquela sala.

— Por que não falamos sobre a sua casa? — O de óculos ignorou sua pergunta. — Não na Romênia e certamente não a casa no Brooklyn. Uma que você conheceu há muito tempo.

James detestou como o fez lembrar do que gostaria de esquecer ou apenas deixar no passado, mas o sujeito parecia ter outros planos para ele. Então, de dentro da bolsa puxou lentamente um pequeno caderninho de capa vermelha envelhecida e uma única estrela preta no centro.

Seu corpo paralisou para que o sangue fervesse imediatamente.

Não, não, não. De novo, não. Por favor.

Implorava em pensamento, sentindo o pavor o dominar e inutilmente tentou livrar-se das barras de metal grosso que envolviam seus braços e o prendiam na cadeira.

A ausência das luzes era compensada pela vermelha de emergência, tornando a baixa luminosidade desconfortável aos olhos, mas era um detalhe insignificante para o trio quando desceram até a ala indicada por Sharon e logo no começo encontraram corpos caídos pelo corredor. Não tinham tempo para verificarem os sinais vitais, mas foi um aviso para que se tornassem ainda mais alertas e preparados para qualquer surpresa.

Completamente desarmados, Steve fazia a frente entrando com cautela em uma sala repleta de corpos homens e mulheres caídos. Uma contagem rápida e talvez fossem onze ou doze. Nenhum se movia. Sam vinha logo atrás do Capitão e Daiana fora deixada por último, não que ela fosse reclamar. Se preocupava com Bucky, mas era realista e reconhecia o perigo, tal como sua força inferior comparada as dos outros dois.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱𝚞𝚌𝚔𝚢 𝙱𝚊𝚛𝚗𝚎𝚜Where stories live. Discover now