"Estou te machucando?"

Pat pergunta e Pran captura seu olhar no ar, em meio aos movimentos. "Você não pode me machucar" Diz e começa a sentar mais forte e mais rápido em seu namorado suado, abrindo mais seus joelhos no sofá, e ainda olhando aqueles olhos famintos, diz: "Me machuque, Pat. Eu sou seu."

A mão livre de Pat, agarra a cintura de Pran assim como a outra, incentivando empurrões bruscos. Pran perde o equilíbrio e logo envolve os dois braços em volta do pescoço de Pat, a cabeça caindo para trás, chorando de prazer. Seu pau liberando pré-gozo, balançando esquecido entre seus corpos.

"Pat" Ele sussurra quase sem ar. "Estou quase-"

"Eu não deixei ainda". Pat suspira sorrindo, enquanto Pran choraminga com a sensação de uma das mãos de Pat soltando o aperto em sua cintura apenas para segurar o comprimento de Pran, cobrindo a fenda de novo. "Você tem que implorar, lembra?"

Pran continua se movendo, ondulando seu corpo, se esfregando na virilha de Pat, sentindo a ereção latejante fundo dentro dele, sem tirar. Pat aperta seu pau um pouco mais forte, arrancando uma risada de desespero e desejo do outro.

"Pat." As sobrancelhas de Pran estão tão apertadas quanto seus olhos, que se abrem apenas para observar os lábios inchados de Pat.

"O que você quer?"

"Me fode-"

 Pran reclama e Pat incentiva: "Implore, Pran".

"Por favor, Pat, por fav-" Pat libera a ereção dolorida de Pran, depois de circular os dedos molhados na cabeça apenas para agarrar seus quadris com mais força do que antes, e então guiar Pran para onde ele queria ir. "Me fode. Eu não aguento mais, por favor–."

E Pat o faz.

"Assim?". O quadril de Pat acelera sob o corpo quente em cima do seu, mergulhando naquele calor o mais fundo e rápido que consegue. "Você quer mais forte?" Pat bufa, seus lábios pressionados nas clavículas de Pran.

"Mais forte-" Pran grita, a voz cortada pelo impulso que Pat faz.

"Se empurre com as pernas. Eu sei que você consegue." 

E Pran o faz.

"Pat, por favor–" A cabeça de Pat está deitada no encosto do sofá, os lábios de Pran grudados em seus lábios. "Me deixa gozar."

"Não." Diz em um tom que deixa Pran no limite.

"Pat, por favor" Pran ofega, tentando parar seus movimentos para que o orgasmo fosse adiado, mas Pat não permite. Esse Pat vai acabar com este Pran, que tem que respirar fundo, controlando o ar de seus pulmões com todas as estocadas que sente fundo dentro dele. "Pat, eu não consigo mais segurar- ah- eu te imploro-"

Pat o beija suavemente, contrastando com as investidas bruscas que impulsiona com seu quadril, segurando o pescoço de Pran, sentindo seu pomo de Adão lutando contra sua palma. "Está tudo bem. Está tudo bem." Ele diz, com a voz rouca, quase sussurrando entre os lábios de Pran. "Goza pra mim, baby. Goza."

O corpo de Pran se torna um caos. Sua coluna arqueia, enquanto Pat continua o empurrando para cima e para baixo em seu pau. Muitas palavras saíram da boca de Pran, mas nenhuma delas inteligível. Seu comprimento pulsa livre de toques enquanto seu gozo cobre o abdômen, peitos e queixo de Pat.

Pat gozou no último pedido de Pran. Agora, lambe e engole o que pode de Pran enquanto diminui seus impulsos, esfregando suas virilhas suavemente quando a cabeça de Pran cai em seu ombro. Ele dá um beijinho na covinha de Pran mais próxima de seu rosto — ela aparece alguns segundos depois que Pran recupera o fôlego; sentindo o cheiro de Pat tomando conta de seu corpo; e contando os batimentos cardíacos de Pat com os seus dedos.

"Você está seguro aqui. Você pode confiar em mim."

Pat sempre sabe o que dizer.

 

"Então, isso... o que aconteceu agora... hum… eu entendi direito?" Pat pergunta devagar e um pouco desconfiado, deitado no peito de Pran.

"O quê?" Pran dá de ombros. Ele está tentando manter a calma, mas honestamente, ele está completamente envergonhado.

"Você queria que eu lutasse com você, para que você pudesse lutar comigo e vencer, para que eu pudesse lutar com você sem piedade e vencer, para que você pudesse sentir meu corpo sem se envergonhar, para que pudéssemos criar novas memórias e para que eu não ficasse entediado de você?" Pat divaga, um pouco confuso, desenhando linhas invisíveis na barriga de Pran.

"Sim." Ele responde rapidamente, desviando o olhar dos pensamentos de Pat enquanto brinca com uma mecha do cabelo de seu namorado entre os dedos.

"Caralho, Pran!"  Pat maneia a cabeça, tirando sarro, mas com um olhar preocupado. "Que bagunça na cabeça do meu namorado, hein?"

"Pat..." Pran choraminga, empurrando Pat de cima de seu corpo. No entanto, ele não se move um centímetro. Pat é realmente mais forte e mais pesado, afinal.

"Pran, você ainda não entendeu? Eu nunca vou me cansar de você." Ele olha para baixo para ver o rosto de Pat. Seu queixo está pressionado contra a barriga de Pran, suas mãos em volta de seu torso, e os olhos, ah! Ele tem os olhos mais bonitos que Pran já viu. Ele sempre pensa o mesmo.

"Como você pode ter certeza disso?"

"Você é o amor da minha vida, teerak. E isso é... isso! Eu apenas sei."

Pran nem tenta esconder sua felicidade. Ele empurra o dedo indicador contra a testa de Pat, tentando fugir daquele olhar sério, amoroso e sincero que estava o fazendo corar com certeza. Ele tem tanta sorte.

Agora, eles não têm nada contra o que lutar, mas sempre haverão razões suficientes para lutar.

Eles só não precisam mais.

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[06] • ALGO • [ BadBuddy | PatPran ] ):)Where stories live. Discover now