[06] • ALGO • [ BadBuddy | PatPran ] ):)

r o u n d | 03

"Pat, estou quase-"

"Você imploraria para eu ficar se precisasse, não é?" Pran assente e respira fundo. Pat sobe e desce o punho molhado e apertado em seu comprimento, passando a ponta do dedo deliberadamente na cabeça que já cospe pré-gozo.

"Pat." Pran reclama, sibilando a cada movimento que sente. "Estou tão pert-"

Pat para abruptamente e o corpo de Pran está uma bagunça. Pat cobre a fenda molhada de Pran e pressiona um pouco. "Eu te deixei gozar?" Os olhos de Pran quase rolam para trás, em um momento de susto, sentindo Pat o apertar mais. "Me responda."

"Não."

"Não o quê?"

"Você não me deixou gozar." Ele mal está respirando, seus braços jogados acima de sua própria cabeça, entregue, mas mantendo sempre os olhos nos de Pat. Impossível desviar.

"Você vai pedir?" Seu polegar traça círculos ao redor da cabeça dolorida, que pulsa em agonia, desejando estar de volta naquela boca quente.

"Por favor, Pa-" Pran treme quando Pat segura a parte inferior de seu pau e beija o topo dele, engolindo e bebendo todos os fluidos que saem de Pran. "Por favor‐ merda- me fode."

"Por que você não se fode em mim? Vamos ver se essas aulas estão dando resultados ou se é apenas uma desculpa para me deixar com ciúmes."

Ele sabe que não é, e Pran sabe que ele também não pensa assim. Mas cada coisinha que está saindo da boca de Pat de um jeito um tanto malvado, cruel, está fazendo o mundo inteiro de Pran vibrar de um jeito bom, muito bom. E Pat está sentindo isso também.

Mas, não há nada de novo aí. O "novo Pran" que Pat mais ama, é o Pran comum. Só esse já é demais para Pat lidar. E até mesmo esse pequeno acontecimento, é comum — pelo menos, a parte em que Pran pensa demais sobre tudo.

E claro, ele adoraria qualquer versão de Pran, porque o Pran original, o comum, já é cheio de camadas que Pat aprendeu a lidar. Às vezes, ele consegue descascá-lo em um dia; outras vezes pode levar semanas, ou até meses. Mas ele ama isso. Ele ama seu Pran.

Ele nunca vai ficar entediado e espera que Pran também não.

Em uma confusão de pernas, pés e braços, Pran se senta de frente no colo de Pat, enquanto Pat lutava para tirar as calças, mantendo a camisa com os botões abertos e as mangas caindo sobre os ombros. A extensão de pele nua intocada, agora exposta para Pran ver, estava ali, reivindicando sua textura.

Pran se estica, alcançando uma caixinha na mesinha de apoio do sofá — eles têm uma dessas em cada ponto estratégico do apartamento, afinal os preservativos precisam estar à mão.

Embora Pat esteja preparado para recebê-lo, Pran não se preparou como de costume, apenas levantou os quadris já sentindo a cabeça de Pat entre as nádegas, permitindo a entrada. Os dois gemem quando Pat esfrega a mão cheia de lubrificante em seu comprimento — Pat com a súbita sensação do líquido frio, Pran com antecipação pela bagunça que ele vai virar.

E Pran não pode mais esperar.

"Caralho, baby-" Pat suspira nos ouvidos de Pran quando sente sua virilha completamente coberta com o peso de Pran, as mãos de Pran apoiadas nos joelhos de Pat. A respiração de Pran está pesada, arranhada, seus olhos estão úmidos, e seu corpo estremece com a sensação de Pat pulsando dentro dele.

Com uma das mãos, Pat agarra a cintura de Pran, conduzindo a velocidade dos movimentos, e a aperta cada vez que Pran acelera sem seu comando. Com a outra mão, traça antigos caminhos sobre o corpo nu e trêmulo, arrancando qualquer outro cheiro que não seja deles; ou desliza pelas costas até a nuca, onde crava as unhas, arrancando gemidos agudos do corpo que pula em sua virilha. Sua boca ecoando "Você é meu" a cada vez que ele para de morder ou chupar os mamilos inchados que, vez ou outra, se esbarram contra suas bochechas e lábios.