— Acha que ele volta?

— Ele não iria deixar você sozinha aqui, conheço o Midorya.

— E você? Está fazendo o que aqui ainda?

— Esperando ela.

— É óbvio que está. - revirei os olhos, apenas ouvi a risada do loiro logo depois. — O que foi?

— Tudo isso por ciúmes? - sorriu.

— Nunca teria ciúmes de você.

— Queria estar no lugar dela? - ele se sentou diante à mesa, de frente para mim.

— Não me rebaixaria a esse nível.

— Ainda bem que sabe que você não faz meu tipo. - esticou os braços atrás da cabeça.

— Nem se eu fizesse, um cara como você não chama minha atenção. - ele apenas ficou calado.

Midorya com pouco tempo voltou à mesa, ficou parado encarando eu e o Bakugou conversando, com uma cara não muito boa em nossa direção.

— [Nome]? Vamos embora?...

— É, acho que esse encontro foi de mal a pior. - me levantei.

— Cadê a Pryah? - perguntou o loiro.

— Fui deixar ela em casa.

— Você o que?! - se aproximou dele.

— Não preciso repetir, você ouviu.

— Por que você foi?

— Ela pediu.

Bakugou fechou seus punhos e ficou frente á frente com o Midorya, os dois se encaravam brutalmente, chamando a atenção do resto das pessoas que estavam no local.

— Ei, vamos parar com a briguinha de criança? - entrei no meio deles dois.

— Quem é você para se intrometer aonde você não é chamado? - o loiro diz irritado.

— Desculpe por ter atrapalhado sua foda da semana, mas ela pediu para que EU fosse deixá-la em casa.

— Eu deveria acabar com sua cara.

— Bakugou! - me aproximei do mesmo e segurei uma de suas mãos, que se tremiam de tanta raiva, o loiro me encarou e respirou fundo, se soltando de mim.

— Não faço nada por [Nome] estar aqui. - diz o loiro.

— Estou vendo que ela tem um grande significado pra você. - Midorya me encarou decepcionado. — Desculpe atrapalhar os dois.

— Desculpe ter feito você perder seu tempo comigo sendo que você poderia estar "consolando" sua amiga.

— Ela estava mal por algo que VOCÊ falou. - deu ênfase no "você".

— E você me deixou sozinha em uma situação que era para ser apenas nós dois, para ir atrás dela.

— Porque esse ser não teve a empatia de ir atrás de ajudar a mulher cujo ele trouxe para almoçar. - apontou para o Bakugou.

— Ela não quis minha ajuda. Por incrível que pareça, ela aceitou a sua e não a minha. - o olhou cerrando os olhos.

— Não faço ideia do porquê. - disse em um tom irônico.

— Eu vou embora, se quiserem se matar pelo menos avisem para eu esperar um pouco, quero ver a cena. - desci as escadas.

— [Nome], se você quiser carona...

— Não Bakugou, não quero ser cúmplice das suas provocações, ache outra pessoa para isso.

【Meu apê】
14:00:

𝗘𝗡𝗘𝗠𝗜𝗘𝗦 𝗟𝗢𝗩𝗘𝗥𝗦 - 𝗞𝗔𝗧𝗦𝗨𝗞𝗜 𝗕𝗔𝗞𝗨𝗚𝗢𝗨Onde histórias criam vida. Descubra agora