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Sunghoon está na frente da casa de Jake o esperando em cima de sua bicicleta remendada com uma mochila surrada nas costas cheia de comidas gostosas feitas por seu irmão Heeseung. É férias, cinco da tarde, sábado, e mais um de seus encontros rotineiros, sagrados.

Os dois, sempre antes do fim de semana, marcam de saírem para algum canto, apenas para aproveitarem um momentinho que não puderam ter. Dessa vez não é diferente e o local que desfrutarão de mais um momento caloroso e repleto de memórias, é em uma pequena praça, não muito longe de suas casas.

Há um lago com patinhos e peixinhos, o Sim adora dar pedaços de pão e ver os animaizinhos comendo contentes. Sunghoon sempre fica um pouco longe, porque da última vez um pato correu em sua direção gritando e ele ficou traumatizado.

Jake sai da garagem de sua casa, correndo enquanto empurra sua bicicleta com um sorriso enorme nos lábios, como sempre. Há cada dia que se passa, o rapaz fica ainda mais feliz, mais deslumbrante e radiante. É incrível ver que, embora tenha passado poucas e boas nos últimos meses, sempre mantém um sorriso bonito.

Às vezes todas as coisas ruins voltam com um soco no estômago e o causa dor. Ele chora sem parar, e Sunghoon se mantém ao seu lado porque sabe que o namorado se sente seguro em sua companhia, e quando se acalma, sempre recebe carinho e muita atenção por parte de todo mundo. Ele adora.

— Tudo bem? — Sunghoon pergunta ao rapaz, assim que ele se aproxima, e Jake, por sua vez, solta uma risada nem tão alta e nem tão baixa, dando selinho na bochecha alheia.

— Muito bem, e você?

O Park assente, devolvendo o selar. Dá uma olhada para a casa, vendo o pai do namorado os observando da porta, e mesmo com os braços cruzados e postura amarrada, tem um sorriso ladino nos lábios.

Ainda tem um pouco de dificuldade entre eles, o homem é protetor com o filho e às vezes puxa a orelha de Sunghoon, mas nunca os priva de nada porque sabe que a felicidade de seu filho vem do moreno, e enquanto seu garoto estiver feliz, nada mais importa para ele.

— Vamos? — Jake pergunta, subindo em sua bicicleta e tomando frente do caminho, e Sunghoon, vai a seu encontro não muito depois.

Durante o trajeto, os dois conversam e brincam. As pessoas da vizinhança se acostumaram com as risadas altas e sempre cumprimentam os dois quando podem. É contagiante a animação e felicidade que transmitem.

Em poucos minutos chegam na praça, em um lugar específico e que, eventualmente, se tornou deles. Os dois põem uma grande toalha vermelha e quadriculada no chão, em seguindo, colocando todas as coisas que comeriam e beberiam (mas acaba que eles não terminam tudo e levam para casa novamente).

Conversa vai, conversa vem, e nada de muito diferente acontece, mas é bom, aconchegante, confortável. Eles adoram, aproveitam a amizade que tem e o amor que sentem um pelo outro. Palavras de afirmação são proferidas e tempo de qualidade aproveitado.

Os dois unem suas mãos, fazem carinhos com o polegar. Beijos de esquimó ao que encostam suas testas. Selinhos ao que aproximam seus rostos e "eu te amo" ao que sorriem bobos.

Nada importa senão eles, mas tudo faz sentido quando eles estão juntos. É uma coisa maluca, às vezes não fazem questão de entender, mas enquanto estiverem juntos, se amando, está tudo bem.

— Posso te pedir uma coisa? — Jake pergunta a Sunghoon, que estreita os olhos, mas assente com a cabeça. — Promete que vai fazer?

— Depende do que for.

— Mas você tem que fazer.

— Sou obrigado?

— Sim! — Sunghoon revira os olhos, esperando o pedido. — Dá o grito da pantera?

— Me erra. — e então ele se levanta, com um saquinho de papel em mãos, que contém os pedaços de pão que o namorado sempre leva para os animais. — Prefiro dar pão pros patos.

— Hoonhoon! — o Sim reclama, vendo o namorado se afastar com um sorriso nos lábios. Ele então se levanta, e a medida que se aproxima do Park, ele anda mais rápido. — Deixa de ser chato! Estivemos treinando durante um tempo e você parou. Tá na hora de voltar a soltar sua pantera. — grita.

Sunghoon para. Jake o alcança.

— Tá bom. — uma pausa dramática vem da parte do moreno. E então... — Urrauu pra você.

— Muito bom!

E embora não tenha vindo do fundo do peito, nada mal.

🍻

Panterinhas, olá!
Infelizmente nós chegamos no último capítulo de "Quando a Pantera dá o Grito", e eu nem sei como me despedir dessa fanfic. Sinceramente, não achei que alguém leria isso ou até mesmo gostaria da obra, mas cá estamos, não é?

Como sempre digo, não é uma das melhores coisas, mas sempre faço me divertindo e na esperança de divertir vocês também, embora as atualizações não sejam constantes, e me desculpem por ser tão ausente assim com meus compromissos aqui na plataforma.

Nossa querida JakeHoon chega ao fim, mas tenho uma outra no perfil. É oneshot, 12K de palavras e bem gostosa, podem ler que é sucesso.
Enquanto isso, eu penso na próxima texting que venho trazer, porque minhas piadas estão limitadas demais.

Mas é issokkk 👏
Me contem fofocas.

Caso tenham, meu Koo é @whispeeseung, meu Discord é apollo#8617, meu Twitter é @thanlixx, meu Instagram é @ak.salua e um BEEEJO!
até mais!

Quando a Pantera dá o Grito | JakeHoonWhere stories live. Discover now