🎞️ | three.

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julie pov's.

Avisto o lindo carro de Mike, uma BMW conversível em tons de azul. Desço as escadas olhando para Mike, este que me encarava de cima a baixo com um enorme sorriso.

– Você 'tá linda. – Ele diz ainda sorrindo, me olhando genuinamente.

– Obrigada, Mike, você também não está nada mal. – Falo,
sentando no carro, esperando o mesmo dar partida.

– Nada mal? Assim você me ofende. – Ele fala e eu sorrio ladino.

– Talvez fosse a intenção. – Falo, rindo novamente, fazendo Mike rir também.

– Sua idiota! – Ele fala, me fazendo rir mais ainda. – Não irei discutir porque sei que sou e estou magnífico.

– Magnífico e convencido.

– Sim, preciso levantar minha autoestima porque se depender de minha melhor amiga, no caso você – Da ênfase. – eu ficaria depressivo!

– Meu Deus, você está cada dia mais dramático! Você está realmente magnífico, meu bem.

– Ah, obrigado, consegui o que queria ouvir. – Ela fala, me mostrando a língua e rindo.

– Enfim, senhor dramático, não entendi porque fui a escolhida para acompanhá-lo nesse evento. – Digo.

– Por que você é minha melhor amiga e precisava de um acompanhante? – Ele fala como se fosse óbvio. Além disso, quero te apresentar para algumas pessoas mais influentes na área do cinema, ampliar seu ciclo social.

– Ah, claro! Obrigada por sempre me ajudar com isso, Mike, você é um ótimo melhor amigo. – Eu o respondo e percebo um sorriso do mesmo.

– Você sabe que sempre vou te ajudar a alavancar sua carreira, não é? Você é incrível, tanto como pessoa tanto atuando.

– Se você continuar falando, tenho certeza que vou começar a chorar. Te amo, Mike, essas palavras, com certeza, vai me fazer chorar mais tarde. – Eu falo, fazendo biquinho, fazendo o mesmo olhar fixamente para minha boca. Quando percebo, viro meu rosto e ele volta a focar no volante.

O resto do caminho foi rápido ou aparentou ser. Ficamos conversando sobre música, sobre alguns famosos que Mike já se envolveu e fofocamos sobre algumas pessoas. Coisas de amigo.

Chegando no local do evento, Mike age como um verdadeiro cavalheiro, se levanta e abre a porta do carro para mim, me acompanha até a entrada, onde o manobrista nos esperava com a chave do carro. Na entrada, uma moça com uma má feição confere se nosso nome está na lista, com a confirmação dela, finalmente entramos.

– Eu acho que nunca vou me acostumar com isso. – Falo, olhando o belíssimo lugar ao redor.

– Para ser sincero, nem eu. – Ele diz, olhando também.

– É a Taissa ali? Ela é tão bonita! – Exclamo, olhando diretamente para a mesma, que me olhou de volta e sorriu amigável.

– Bom, parece que ela gostou de você. – Ele responde e eu bato levemente e discretamente em seu braço. – Quero te apresentar a alguns artistas da minha área, da minha área, não da sua. – Explica.

– Ah, claro! Mas eu poderia beber algo antes? Preciso de mais coragem. Sabe como vai ser, não é? Algum roteirista 40 anos mais velho vai me cantar durante toda a conversa. Não posso estar sóbria.

– Tenho certeza que isso não acontecerá, não comigo. Você precisa superar isso. – Ele diz e eu apenas o olho. – Vamos pegar uma bebida, vem! – Ele fala e seguimos até o balcão.

𝐒𝐄𝐓, 𝐄𝐕𝐀𝐍 𝐏𝐄𝐓𝐄𝐑𝐒. Where stories live. Discover now