- Ter uma mãe, sabe, assistindo ali. - Disse baixinho secando as mãos.
Eu não era mulher de ficar calada. Nunca fui. Uma vez quando fui viajar a primeira vez de avião, confrontei um agente da polícia de nova York por carregar drogas dentro da mochila. Era loucura e eu podia ser deportada ? Sim, mas eu não ia ficar quieta com alguém me acusando só por ser brasileira.
- Seu pai está chamando nós duas lá no ginásio, o Justin quer falar algo.
- Está bem - Concordou me dando a mão enquanto caminhávamos pro ginásio de novo.
Hank e Justin estavam sentados um do lado do outro, com a quadra vazia e um zelador que limpava o piso com cara de poucos amigos.
- Vamos ? - Hank levantou descendo as escadas com Justin ao lado dele.
- Justin não ia falar alguma coisa ?
- Lá no restaurante. - Pegou minha mão entrelaçando os nossos dedos. Deu uma risadinha e nos guiou até a saída.
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Depois de 6 pedaços de pizza eu já estava cheia. Erin e Justin tomavam a segunda taça de milkshake e Hank com seu copo de whisky.
Preferi tomar um copo de suco e uma garrafa de água.
- Então, estou curiosa - Deixei a garrafa de água em cima da toalha branca. - O que vocês dois tinham pra dizer. - Apontei para Justin e Hank.
Eu que estava sentada do lado de Voight senti seus dedos se apertarem aos meus.
- Lou, eu sei que você namora com meu pai a pouco tempo. – Disse embaralhando as mãos. – Eu gosto muito de você, a Erin também gosta e meu pai muito mais. – Encarei Hank com um sorriso fraco. – E também que você agora mora com a gente – Respirou fundo. – Eu queria saber se você pode ser minha responsável. – Respirou fundo olhando Erin. – A nossa.
- Como assim ? – Alternei os olhares deles para Hank.
- Fala, Filho – Hank incentivou.
- Eu queria saber se você poder ser a nossa mãe. Minha e da Erin.
- Eu.. – Respirei fundo olhando eles. – Não sei o que dizer – Disse baixinho.
- Lou, se isso for um problema, nós podemos conversar em casa. – Alisou meu braço. Neguei e encarei as duas crianças com meus olhos marejados.
- Eu quero. – Afirmei. – Eu quero mesmo. – Disse limpando a lágrima solitária caindo e sentindo o peso do corpo de Justin e Erin se jogarem em cima de mim.
Apertei as crianças o máximo que eu conseguia, até desejei que elas não saíssem dos braços da mãe deles.
- Obrigada, mãe. – Justin disse baixinho pra mim.
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As crianças brincavam no fliperama nos fundos da pizzaria enquanto eu agradeci ao garçom que tirava nossa mesa.
Encarava Hank com leveza e felicidade e via o brilho no olha dele.
- Então você sabia de tudo isso ? – Perguntei cruzando as pernas. – Voight deu uma boa olhada antes de me responder.
- Justin e Erin tinham me pedido isso a um tempo já. – Deu ombros. – Hoje cedo seu síndico ligou
- Como assim, você nem me disse nada. – Bufei encarando ele. – O que ele disse ?
- Que vão demolir o prédio. – Respondeu cruzando as mãos no colo.
- O que ? Você só pode tá brincando não é Hank ? – Respondi incrédula me levantando e começando a caminhar com o celular em mãos.
- Não Lou – Negou. – Deu uma semana pros moradores tirarem as coisas dos cômodos.
- E como é que você fala isso tranquilo assim ? – Encarei ele que caminhava do meu lado.
- Por que eu sei que daí você vai morar na minha casa, aliás, na nossa casa.
- Você só pode estar maluco. – Neguei levantando a mão. – Não mesmo Hank. Namoramos a o que ? Dois meses ? Você não acha que isso está cedo demais ?
- Não, não acho. – Parou segurando meus braços. – Eu não tenho mais idade pra ficar pulando de relacionamento, meu bem. – Me puxou pela mão. – Você está se relacionando comigo já sabendo exatamente quem eu sou e quem eu fui. E se escolheu ficar, é porque não se arrepende.
- Droga Hank, se eu escolhi ficar é por que eu te amo, cacete. – Disse alto. – Hank me encarava e um sorriso pequeno brotou nos seus lábios. – Não faz essa cara não.
- Por que nós estamos brigando mesmo ? – Resmungou ? – Pela casa ou porque você tá apaixonada por mim ?
- Pelos dois. – Resmunguei.
- Então pode apostar Lou, eu também te amo. – Me encarou e se aproximou da minha orelha. – Precisamos comemorar, não acha querida ? Por que eu vou ligar pra babá das crianças agora. – Disse baixo pegando o telefone enquanto eu estremeci COMPLETAMENTE NA BASE.
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UHUU É HOJE QUE A JIRIPOCA VAI PIAR!
E ELA PIA!
Sobre o grupo do wpp que combinamos, assim que vocês comentarem eu mando o link diretinho pra vocês.
Grande beijo, até!
❤️
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The Power of Love
ChickLitLouise Ferphi não teve uma vida fácil. Criada por uma família simples de São Paulo, teve que dar o dobro de si para conseguir tudo o que sempre quis, agora, depois de ser convidada por Sharon Goodwin para comandar o trauma do Chicago Med, vai descob...