Puxou duas flechas de sua bolsa, posicionado perfeitamente em seu arco.
Darion caminhou para a frente, seu filho de um lado e Alya do outro. O dia inteiro eles não falaram muito, os três tinham se trancado no escritório e planejado o que deveria ser feito.
A retaliação era uma obrigação, não só pela honra do Grão-Senhor, mas por sua família que foi violada. Era uma necessidade atravessar até a Corte Privameril e mostrar o erro que eles cometeram ao atacar a princesa e a Senhora da Noite. Um erro fatal.
Alya não trouxe sua lança nessa noite, suas armas consistiam em seu arco e flecha e adagas presas em partes do corpo. A mesma tinha feito questão de polir todas durante o dia, afiando e as deixando brilhante para o que faria.
Era uma obrigação, um dever que queimava em seu peito. A Corte Primaveril tinha roubado a Corte Noturna, e isso não ficaria impune.
Não tinha sentinelas em guarda, ou alguém vigiando a propriedade fortemente. Darion apagou os poucos que estavam ao redor.
Alya nunca tinha pensado em matar por pura maldade, no Rito de Sangue e nos 8 anos de guerra em que lutou, suas mortes eram limpas, rápidas e letais. Mas agora, ela não queria que a morte fosse algo limpo. Ao chutar a porta da frente, sua retaliação começou.
Alya soltou as duas flechas de imediato, ambas as lâminas se aprofundaram nas gargantas dos filhos da primavera, ela não se importou com o cheiro de vinho e de como os irmãos pareciam estar comemorando algo, o som de engasgo foi rápido e uma música para seus ouvidos.
Rhysand fez o que deveria, se apossou de suas mentes, os deixando desamparados enquanto começava a cortar todos em pedaços, derretendo o cérebro dentro de seus crânios.
Alya correu, deixando o arco em seus ombros enquanto tomava duas adagas em suas mãos firmes, sua luz radiante anunciava sua chegada. Mas, antes que o Grão-Senhor da Primaveril pudesse a atacar, Darion estava lá, derrerendo a mente da fera, esmagando seu cérebro com sua força mental.
Alya seguiu para frente, a mulher gritou quando foi puxada com brutalidade da cama.
- Não vamos matar a mãe deles - Rhysand disse com convicção antes de partir.
Sangue expeliu do primeiro ataque, Alya golpeou o pescoço diversas vezes, ignorando os gritos agonizantes.
Eles mataram minha mãe. Ela pensou, cada vez indo mais forte. Que se fodam todos eles.
O Grão-Senhor da Primavera morreu com um último grito e sua mulher, morreu nas mãos de Alya, que a esfaqueou incansavelmente, sangue cobria metade do seu rosto, o sangue da Primavera estava em sua boca, nas suas mãos e no seu corpo, ela não se importou, continuou, e continuou, até que Rhysand chegasse, até que Darion tentasse matar Tamlin, até que Tamlin matou Darion, até que Tamlin tentou matar Alya.
E então, a cabeça da senhora morta estava em suas mãos.
Alya levantou sua lâmina, gotas de sangue caíram sobre os cabelos loiros de Tamlin, o sangue de sua mãe agora morta.
- Devolva - Alya murmurou, sua voz arrastada pelo ódio.
- Acabou, Alya. - Rhysand pede a chamando - Vamos para casa.
Ela não escutou, deu um passo a frente, em uma mão a cabeça horrivelmente cortada e em outra, a adaga no rosto de Tamlin.
- Devolva o que você roubou porra!
Tamlin sempre soube que Alya nunca confiava totalmente, sempre era recebido com olhares desconfiados. Mas, agora era um olhar de puro ódio e dor, aquele par de olhos antes tão doces e desconfiados, agora foram tomados por uma onda de fúria perigosa.
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Invencível | ʳʰʸˢᵃⁿᵈ
FanfictionAlya é uma jovem que vive no acampamento illiryano, como toda fêmea que lá vive, seu sangramento era esperado para que suas asas fossem tiradas, assim poderia se tornar uma boa esposa para um futuro guerreiro. Para sua dor, o sangramento veio cedo...