Love And Quarantine

Presente de Aniversário

Oiis Chopuchais

Espero que gostem da leitura e não se esqueçam de compartilhar a fic com aqueles amigos que também amam KristSingto possam conhecer a incrível história deles.

• Não se esqueçam de curtir o capítulo •

●●●●

Alguns dias se passaram e nossa rotina de quarentena estava sendo bem melhor, podíamos trabalhar e estar juntos pessoalmente agora — mesmo sem deixar que soubessem disso — enquanto cuidávamos um do outro.

O aniversário de Singto estava chegando. Faltavam dois dias, e eu não sabia o que fazer para ele, então decidi pedi ajuda para nossos irmãos.

Meu irmão me ajudou com o bolo e a irmã de Singto ajudou com a decoração já que eu não poderia sair para comprar nada. Depois de tudo preparado, era só esperar o dia tão esperado.

Na véspera de seu aniversário, quando ele foi tomar banho, faltavam alguns minutos para dar meia noite, então aproveitei para organizar tudo e também já deixei o computador ligado em chamada de vídeo com nossos irmãos.

Meu coração estava a mil, pois eu não sabia como Singto iria reagir a tudo aquilo, já que eu sabia que ele não curtia muito comemorar seu aniversário. Mas aquele seria diferente, estaríamos juntos depois de dois anos.

Quando percebi uma movimentação no quarto, nós três nos preparamos para surpreendê-lo.

— Um, dois, três...  — Dani contou até Singto abrir a porta e aparecer na sala. Eu estava segurando o bolo na mão.

Quando começamos a cantar, Singto se assustou, mas logo sorriu caminhando para um pouco mais perto.

— Happy Birthday to you... Happy birthday to you [...]

Era nítido em seus olhos que ele estava feliz e emocionado com aquela surpresa. Assim que terminamos de cantar, ele fechou os olhos e logo em seguida apagou as velas.

— Obrigado...

— Chora não — disse Dani e Singto olhou para o computador na bancada.

— Vai dorm... — Singto parou de falar ao notar que nossos irmãos estavam juntos. — O que esse peste tá fazendo aí?

— Então, esse é seu presente – disse Shy rindo. – Oi, cunhado.

— Cunhado? – Singto indagou confuso. — Kit, você sabia disso?

— Sim.

— Ele descobriu hoje, quer dizer ontem. — Dani disse sorrindo.

— Então, o rapaz que você gostava era ele? — Prachaya perguntou, ainda surpreso com o namoro da irmã.

— Uhum.

— Se você fazer minha irmã sofrer, eu te mato.

— Se você fazer meu irmão sofrer, eu te mato. — Shy revidou fazendo todos nós sorrir.

Foi a melhor surpresa para todos nós. Os quatro melhores amigos eram, no fundo, amantes secretos. Era cômico entender que no fim todos os nossos caminhos estavam ligados.

— Tenho um presente para você, Simba.

Peguei a sacola que estava ao lado do notebook e entreguei para ele, que abriu assim que recebeu.

Eu havia mandado fazer dois chaveiros de ursinho com nossas iniciais, a dele seria uma tartaruga com a letra K e a minha um Leão com a letra S.

— Você aceita namorar comigo?

Singto apenas sorriu, me deu um selinho demorado e em seguida, olhou em meus olhos.

— Com toda a certeza do mundo.

— Que nojo. — Dani e Shy falaram juntos enquanto sorriam.

— “Com toda certeza do mundo” — Shy repetiu a frase de Singto com voz melosa. — Eca.

Com aquilo, nós quatro acabamos rindo.

Sabíamos que nossos sentimentos eram extremamente de família, mas agora podíamos ser verdadeiramente uma família.

Por mais que o mundo estivesse um caos devido ao que estava acontecendo lá fora. Ainda tinha muitas coisas boas acontecendo também.

A pandemia mostrou que muitas vezes o que esperamos e precisamos é o abraço de quem amamos em meio ao medo de perder alguém.

Nós precisamos ser tocados por quem amamos quase tanto quanto precisamos do ar que respiramos.

Assim também como o contato humano é a nossa primeira forma de comunicação. Segurança, proteção e conforto. Tudo isso no suave toque de um dedo.

Ou de lábios encostando em uma bochecha. Ele nos conecta quando estamos felizes, nos dá apoio quando temos medo, desperta sentimentos de paixão e amor.

Precisamos ser tocados por quem amamos quase como precisamos do ar pra respirar. Mas eu só percebi a importância do toque... Do toque dele, depois que perdi.

A vida é curta demais para desperdiçar um segundo.

— Bom, usem camisinha e se cuidem — Dani provocou antes de desligar a ligação.

Nos dóis rimos disso, pois sabíamos que ela estava certa no que dizia, mas nos não pensávamos em fazer nada naquele momento.

— Kit.

— Hum?

— Posso pedir algo?

— Pode.

— Me dá um abraço?

Eu apenas me aproximei dele e o abracei. Em seguida, depositei um beijo singelo em sua testa. Após isso, Singto deitou a cabeça em meu ombro, o que me fez sorrir.

— Eu estou feliz — falou Prachaya de repente.

— Por quê?

— Meus melhores amigos fizeram uma surpresa pra mim. A pessoa que eu gosto... Não, a pessoa que eu amo me pediu em namoro e está nos meus braços agora. Isso me deixa muito feliz.

— Sabe, eu também estou feliz.

— Por quê?

— Porque agora posso dizer meu melhor amigo é o meu amor.

— Kit.

— Hum?

— Eu te amo

— Eu também te amo, Simba.

Agora eu sei o que é amar alguém verdadeiramente, pois não importa o que eu faça, é impossível fugir dos meus sentimentos por ele. É impossível deixar de amá-lo.

☆ Fim ☆